O Governo do Ceará lançou o programa produção algodão para fortalecer e revitalizar a cotonicultura no estado. A iniciativa prevê distribuição de sementes de qualidade e assistência técnica aos produtores rurais. Como funciona o programa produção algodão De início, o programa produção algodão terá coordenação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE). O projeto garante aquisição de sementes pelo Estado e distribuição exclusiva a produtores cadastrados. Assim, agricultores terão acesso a insumos de qualidade. Objetivos do programa estadual Além disso, o programa prevê articulação de políticas de incentivo, atração de investimentos e estímulo à comercialização. Dessa forma, produtores terão suporte para consolidar mercados e parcerias estratégicas. Papel da assistência técnica no cultivo Nesse cenário, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce) atuará junto aos agricultores. Com isso, prestará apoio técnico e orientações sobre boas práticas para aumentar a produtividade. Resgate da tradição do “ouro branco” De forma histórica, o Ceará já foi o maior produtor de algodão do Nordeste até a década de 1980. Entretanto, a cotonicultura sofreu forte declínio após pragas devastarem plantações, especialmente o bicudo-do-algodoeiro. Contexto nacional do algodão Atualmente, o Brasil retomou protagonismo no setor e, em 2024, se consolidou como líder mundial na exportação de algodão, ultrapassando os Estados Unidos. Nesse sentido, o Ceará busca retomar sua relevância com o novo programa. Impactos esperados para o Ceará Portanto, a lei sancionada pelo governador Elmano de Freitas representa um passo fundamental. A expectativa é gerar mais empregos, renda e desenvolvimento sustentável para a agricultura cearense. Conclusão sobre o programa Em resumo, o programa produção algodão fortalece a agricultura local, resgata uma vocação histórica e garante perspectivas de crescimento. Assim, o Ceará busca novamente destaque na cotonicultura nacional.
Renegociação Dívidas Rurais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a liberação de R$ 12 bilhões para renegociação dívidas rurais. A Medida Provisória deve alcançar até 100 mil agricultores, principalmente pequenos e médios produtores afetados por crises climáticas. Entenda a renegociação dívidas rurais De início, a renegociação dívidas rurais permitirá juros reduzidos e prazos maiores. Os produtores terão até nove anos para pagar, com um ano de carência. Assim, eles ganham fôlego para continuar produzindo. Quem pode aderir à renegociação Nesse sentido, os produtores que perderam pelo menos duas safras nos últimos cinco anos terão direito. Além disso, devem residir em municípios que decretaram calamidade pública duas vezes no mesmo período. Como os recursos serão distribuídos Portanto, os R$ 12 bilhões serão repassados pelo Tesouro Nacional para bancos públicos, privados e cooperativas de crédito. O BNDES será responsável por estruturar toda a operação de repasse. Condições de juros para cada perfil Além disso, os juros foram ajustados de acordo com o porte do produtor: Limites de crédito disponíveis Dessa forma, os limites de crédito também variam: Impactos esperados no agronegócio Com isso, o governo estima atender 96% dos pequenos e médios produtores endividados. A expectativa é reduzir a inadimplência, destravar crédito e garantir novas safras de alimentos. Papel do Conselho Monetário Nacional Por consequência, o Conselho Monetário Nacional definirá as condições finais da medida. Enquanto isso, os bancos e cooperativas assumirão integralmente o risco de crédito, sem repasse ao Tesouro Nacional. Benefícios para agricultores e sociedade Logo, a renegociação dívidas rurais deve gerar alívio imediato. Os agricultores terão chance de organizar suas finanças, preservar empregos e continuar sustentando a segurança alimentar do Brasil. Conclusão sobre a medida Em resumo, a decisão fortalece a agricultura nacional e garante novas oportunidades aos produtores. A iniciativa sinaliza apoio concreto ao campo e ao desenvolvimento do agronegócio.
EPROCE se reúne com Luiz Gastão, presidente da Fecomércio-CE, para fortalecer parcerias
O Encontro dos Produtores Rurais do Ceará (EPROCE) esteve reunido nesta sexta-feira (05/09) com Luiz Gastão, presidente da Fecomércio Ceará, em um diálogo voltado para o fortalecimento das relações institucionais e construção de ações conjuntas em prol do agro cearense. Durante a reunião, foram discutidas formas de aproximação entre os produtores e o sistema Fecomércio, que reúne o Sesc, o Senac e o Instituto Fecomércio, reconhecidos pelo trabalho de formação profissional, desenvolvimento social e promoção de oportunidades de mercado. O objetivo é unir forças para abrir novos caminhos ao setor produtivo rural do Estado, ampliando representatividade e voz política. Segundo representantes do EPROCE, a parceria com a Fecomércio-CE é estratégica, pois possibilita integrar o agro a uma das instituições mais relevantes do comércio e serviços, criando pontes entre o campo e a cidade e fomentando oportunidades de negócios, capacitação e apoio aos produtores. O presidente Luiz Gastão destacou a importância de estreitar os laços com o setor agropecuário, ressaltando que o sistema Fecomércio tem estrutura e capilaridade para contribuir com iniciativas que impactem diretamente os produtores rurais. O encontro também contou com a presença de Lavanery Wanderley, sócio-diretor da Apiguana e membro ativo do EPROCE, reforçando a representatividade do movimento e o engajamento dos produtores em construir soluções conjuntas para o agro. “Esse é um passo importante para o fortalecimento do movimento, mostrando que o agro do Ceará está unido e aberto a construir soluções junto a instituições sólidas como a Fecomércio”, afirmou um dos coordenadores do EPROCE. A reunião marca mais um avanço do EPROCE no processo de articulação institucional, reforçando o compromisso da entidade em dar visibilidade aos produtores e defender os interesses do agro cearense de forma organizada e independente.