A vitrine digital já não é tendência, mas necessidade para produtores e empreendedores que desejam conquistar novos mercados e ampliar a visibilidade de seus negócios. O que significa vitrine digital Assim, a vitrine digital pode ser entendida como o espaço online onde o produtor apresenta seus produtos, sua marca e sua rotina de forma estratégica.Portanto, ferramentas como Instagram, WhatsApp e Facebook funcionam como prateleiras digitais que aproximam o campo do consumidor final.Além disso, a vitrine oferece a chance de transformar a rotina rural em conteúdo atrativo, capaz de gerar confiança e despertar desejo de compra. Como aplicar no agro Dessa forma, produtores de Morada Nova participaram de uma oficina prática conduzida pela marqueteira do agro.Nesse encontro, o objetivo foi ensinar como estruturar perfis, organizar a bio do Instagram e usar recursos básicos de forma estratégica.Ademais, os participantes relataram saírem motivados a aplicar imediatamente os aprendizados, criando logomarcas, planejando conteúdos e entendendo como atrair clientes pela internet.Assim, o impacto positivo mostrou que pequenas mudanças já trazem grandes resultados para quem decide começar. Por que produtores precisam investir Atualmente, tudo está interligado.Por isso, quem ignora a vitrine digital perde oportunidades de expandir vendas e fortalecer a imagem do negócio no mercado.Além disso, estar presente online deixou de ser diferencial e tornou-se fator decisivo de competitividade.Consequentemente, produtores que se posicionam no ambiente digital criam relacionamento com clientes e destacam seus produtos em meio à concorrência. Quais ferramentas impulsionam Primeiro lugar, o Instagram mostra bastidores, gera proximidade e fortalece a marca.Segundo, o Facebook amplia alcance e conecta a comunidade.Terceiro, o WhatsApp facilita comunicação, atendimento rápido e fechamento de vendas.Além disso, utilizar essas ferramentas de forma integrada potencializa resultados, garantindo presença sólida e atrativa no ambiente digital. Benefícios da vitrine digital Portanto, investir na vitrine digital gera benefícios diretos para produtores: Conclusão Assim, o futuro do agronegócio depende de presença digital consistente.Portanto, investir na vitrine digital é investir na continuidade e expansão do negócio.Finalmente, aproveite para assistir ao programa completo na TV Portal AgroMais.Curta, comente e compartilhe sua opinião no YouTube.
Conab alerta tarifas café
Tarifas dos EUA preocupam mercado de café Durante setembro de 2025, a Conab alertou para impacto das tarifas dos EUA no mercado de café. O governo norte-americano impôs taxa de 50% sobre produtos brasileiros, incluindo o café. Portanto, o aviso da Companhia Nacional de Abastecimento reforça o risco de alta nos preços globais, já que os estoques estão nos níveis mais baixos em 25 anos. EUA dependem do café brasileiro Atualmente, os Estados Unidos são o maior consumidor de café do mundo. O Brasil, por outro lado, ocupa posição de maior produtor e exportador. Essa relação gera forte dependência. Além disso, em 2024, o café brasileiro representava 33% do mercado americano. O impacto da tarifa, portanto, afeta diretamente a indústria, torrefadores e importadores dos EUA. Preços globais tendem a subir Segundo a Conab, os Estados Unidos terão dificuldade para substituir o café brasileiro por outros fornecedores. A concorrência da Europa e de países asiáticos deve pressionar ainda mais a demanda. Consequentemente, os futuros de café em Nova York já registraram aumentos recentes, impulsionados pelas tarifas e pela queda da oferta. Safra brasileira revisada pela Conab Nesta atualização, a Conab reduziu a previsão da safra de 2025 para 55,2 milhões de sacas de 60 kg. A estimativa anterior era de 55,7 milhões. No entanto, mesmo em ciclo de baixa bienalidade do arábica, houve recuperação de produtividade. A produção foi impulsionada principalmente pelo recorde de grãos canéforas (conilon/robusta). Produção de arábica sofre queda De acordo com a Conab, a safra de arábica deve totalizar 35,1 milhões de sacas, abaixo das 37 milhões previstas em maio. A queda anual é de 11,2%. Além disso, a estatal destacou que o clima adverso em 2024 prejudicou tanto a colheita quanto o potencial produtivo. Muitas áreas passaram por podas drásticas para recuperar lavouras. Consultorias privadas projetam números maiores Embora a Conab seja referência oficial, consultorias privadas projetam safra maior. A StoneX estimou 62,3 milhões de sacas em agosto. A Safras & Mercado elevou para 63,35 milhões. Mesmo assim, a estatal observa que os cafezais em formação cresceram 11,9% em 2025, reflexo dos preços rentáveis que incentivam novos investimentos na cultura. Perspectivas para os próximos meses Portanto, a combinação entre tarifas dos EUA, estoques reduzidos e queda de produção deve manter os preços internacionais elevados. Importadores americanos enfrentarão maior competição global. Assim, produtores brasileiros tendem a se beneficiar com valores mais altos, embora o acesso ao mercado americano fique comprometido pelas barreiras impostas.
Exportações do Brasil caem
Queda histórica nas exportações para os EUA Durante agosto de 2025, primeiro mês do tarifaço imposto pelo governo norte-americano, as exportações do Brasil para os Estados Unidos recuaram 18,5%. O volume caiu para US$ 2,76 bilhões, ante US$ 3,39 bilhões em agosto de 2024. Por consequência, produtos relevantes como aeronaves, açúcar, carne bovina e minério de ferro registraram fortes retrações. O impacto foi imediato, afetando diretamente o fluxo comercial com o maior parceiro do Brasil no hemisfério norte. Tarifas elevadas pressionam setores estratégicos De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, aeronaves caíram 85%, açúcar recuou 88% e minério de ferro zerou as exportações. Mesmo itens fora da lista tarifada sofreram. Além disso, especialistas apontam que empresários anteciparam embarques em julho, antes da confirmação oficial de quais setores seriam taxados. Essa movimentação reduziu ainda mais os números de agosto. Superávit comercial segue positivo Apesar da queda para os Estados Unidos, o Brasil registrou superávit de US$ 6,13 bilhões em agosto. O número representa crescimento de 35,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao mesmo tempo, as exportações totais avançaram 3,9% no mês, alcançando US$ 29,86 bilhões. As importações caíram 2%, somando US$ 23,73 bilhões, o que reforçou o saldo positivo da balança comercial. Ásia impulsiona crescimento das exportações Enquanto os embarques para os Estados Unidos recuaram, as exportações do Brasil para a Ásia tiveram desempenho notável. Os envios para China, Hong Kong e Macau cresceram 29,9% e garantiram superávit de US$ 4,06 bilhões. Além disso, a Argentina apresentou crescimento de 40,4% no mês, confirmando a relevância da América do Sul como destino de produtos brasileiros em tempos de instabilidade. Setores que se destacaram no mês Entre os segmentos em alta, a agropecuária cresceu 8,3% puxada por milho (+17,9%) e soja (+11%). A indústria extrativa avançou 11,3%, com destaque para petróleo bruto (+18%). Na indústria de transformação, carne bovina aumentou 56% e ouro avançou 55,9%. Esses setores compensaram parcialmente as perdas sofridas no mercado norte-americano. Desafios e perspectivas futuras Portanto, o cenário mostra contrastes claros. As exportações do Brasil para a União Europeia também recuaram 11,9%, gerando déficit de US$ 0,25 bilhões. Ao mesmo tempo, o crescimento asiático equilibrou o resultado global. Contudo, no acumulado de janeiro a agosto, as exportações subiram apenas 0,5%, enquanto as importações cresceram 6,9%. O superávit anual recuou 20,2%, totalizando US$ 42,81 bilhões. Consequentemente, o Brasil precisa reforçar estratégias de diversificação de mercados. O aumento da presença na Ásia e na América Latina pode reduzir os impactos negativos das tarifas norte-americanas.