A educação, caju e couro representam três forças que unem tradição, cultura e inovação no sertão. Esses temas foram destaque no programa Agro no Ponto da TV Portal AgroMais. Educação, caju e couro nas escolas rurais Primeiramente, o Projeto Valores Humanos está transformando a educação rural no Ceará. Mais de 140 escolas e 50 municípios já aplicam a metodologia baseada em amor, respeito e solidariedade. Além disso, professores relatam que as crianças aprendem valores essenciais durante a rotina escolar. Brincadeiras, refeições e atividades em grupo se tornam espaços para desenvolver empatia e responsabilidade. Consequentemente, os estudantes passam a conviver melhor com colegas e familiares. Assim, a comunidade reconhece a importância do projeto e deseja que ele se expanda nacionalmente. Educação, caju e couro na agricultura cearense Em segundo lugar, a safra do caju ganhou destaque como motor econômico e cultural. O cajueiro anão precoce, criado pela Embrapa, aumentou a produtividade e trouxe novas oportunidades aos agricultores. Do mesmo modo, essa cultura gera empregos e fortalece a identidade cearense. Porém, ainda existem desafios na adoção de técnicas modernas de manejo e no aproveitamento integral do caju. Portanto, iniciativas como vitrines tecnológicas ajudam os produtores. Elas funcionam como salas de aula vivas, mostrando práticas agrícolas eficientes que aumentam o rendimento e garantem sustentabilidade para as próximas gerações. Educação, caju e couro na preservação cultural Por fim, os mestres do couro representam a resistência de uma tradição centenária. Artesãos do sertão mantêm vivo o ofício manual, produzindo peças reconhecidas como patrimônio imaterial da cultura brasileira. Ainda assim, muitos adaptaram suas técnicas para atender novas demandas. Hoje, criam roupas, chapéus e acessórios modernos, preservando a história e garantindo renda para suas famílias. Dessa forma, o ofício do couro conecta passado e presente, valorizando tanto a herança cultural quanto a criatividade atual. Conclusão: educação, caju e couro em destaque Portanto, educação, caju e couro simbolizam o Ceará que se transforma sem perder suas raízes. A união entre inovação, identidade cultural e valores humanos fortalece todo o sertão. ➡️ Assista ao episódio completo no YouTube da TV Portal AgroMais e comente sua opinião sobre essas histórias inspiradoras que mostram o poder do campo.
STF confirma registro de cooperativas
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o registro de cooperativas na OCB reafirma a importância da organização institucional do cooperativismo brasileiro. Em julgamento finalizado no dia 8 de agosto, os ministros reconheceram, por unanimidade, a constitucionalidade da exigência de registro das cooperativas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ou nas respectivas entidades estaduais. Registro de cooperativas na OCB é obrigatório De acordo com o STF, o registro de cooperativas na OCB é condição necessária para a inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O entendimento foi consolidado no julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário nº 1.280.820/DF, cujo acórdão foi publicado no dia 19 de agosto de 2025. Fundamentação constitucional da decisão Segundo o relator, ministro Gilmar Mendes, a exigência prevista no artigo 107 da Lei nº 5.764/1971 não viola a liberdade de associação. Pelo contrário, está alinhada ao artigo 174, §2º, da Constituição Federal, que atribui ao Estado o dever de fomentar e estruturar o cooperativismo. Assim, o registro representa um instrumento essencial de governança, organização e transparência. Importância do registro para o cooperativismo Além disso, a decisão do STF reforça que o registro de cooperativas na OCB garante articulação institucional e interlocução qualificada das cooperativas com o Estado e com a sociedade. Dessa forma, o sistema cooperativista fortalece sua representatividade e amplia a participação em políticas públicas. Atuação do Sistema OCB no processo Durante o julgamento, a OCB participou como amicus curiae, fornecendo informações técnicas e estruturais sobre o funcionamento do sistema cooperativista brasileiro. Os ministros destacaram em seus votos os dados apresentados, reforçando a relevância da OCB como órgão representativo. Próximos passos da decisão Nesse sentido, o Sistema OCB agora aguarda o trânsito em julgado da decisão, que ocorrerá quando não couber mais recurso. A partir desse marco, o entendimento se consolidará definitivamente, estabelecendo jurisprudência de grande impacto para o setor. Onde acessar o acórdão Por fim, o acórdão pode ser consultado diretamente no site do STF. Clique aqui para acessar o documento completo e oficial.
Serra da Ibiapaba recebe simpósio
A Serra da Ibiapaba sediará o V Simpósio Brasileiro de Batata-doce nos dias 28 e 29 de agosto, em São Benedito (CE). O evento reunirá produtores, pesquisadores, técnicos, estudantes e representantes da indústria para discutir desafios e oportunidades da cultura. Produção de batata-doce no Ceará De acordo com dados do IBGE, o Ceará liderou a produção nacional de batata-doce em 2023, com 163,5 mil toneladas. O estado foi responsável por 17,7% da produção total brasileira. Além disso, o rendimento médio no Ceará atingiu 20,2 toneladas por hectare, superando São Paulo, com 17,5, e Rio Grande do Sul, com 13,9. Relevância da Serra da Ibiapaba Por esse motivo, a Serra da Ibiapaba consolidou-se como polo estratégico no cultivo da batata-doce. O pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fernando Aragão, destacou que a região é grande produtora e o simpósio fortalecerá a articulação entre os atores locais. Assim, o encontro possibilitará a adoção de práticas mais sustentáveis e produtivas. Principais temas do simpósio Durante os dois dias, especialistas abordarão temas como melhoramento genético, aproveitamento integral da batata-doce, manejo sustentável do solo, práticas culturais e conservação pós-colheita. Além disso, também serão discutidos o manejo fitossanitário e o processamento da hortaliça. Segundo Larissa Vendrame, pesquisadora da Embrapa Hortaliças e presidente do simpósio, o consumo da batata-doce cresce entre públicos de maior renda. Isso ocorre devido à busca por alimentos nutritivos e saudáveis. Crescimento da produção nacional Com efeito, a produção brasileira de batata-doce apresentou crescimento expressivo nos últimos anos. Em 2013, foram registradas 505,5 mil toneladas. Já em 2023, esse número chegou a 925,6 mil toneladas. Portanto, a evolução da cultura demonstra o fortalecimento da hortaliça no mercado interno. Programação técnica e científica No primeiro dia, 28 de agosto, palestras com representantes da Embrapa, UFC, Unoeste e Unesp trarão novidades sobre genética, cultivo e processamento. Além disso, haverá exposição de trabalhos científicos em formato de pôsteres. No segundo dia, 29 de agosto, ocorrerá um dia de campo no sítio Xique-Xique, em São Benedito. Essa etapa prática permitirá a avaliação de novas cultivares e demonstrações de processamento da batata-doce, com foco em agregação de valor. Organização e apoio institucional Ainda assim, o simpósio só se torna possível pela união de várias entidades. A Embrapa promove o evento junto à Prefeitura de São Benedito e à Universidade Estadual Vale do Acaraú. O simpósio conta também com apoio do IFCE, Ematerce, Sebrae, Faec, Senar, Tec Flores, Serra Sertão Consultoria e Instituto Veredas da Cidadania. Como participar do simpósio Portanto, interessados devem realizar inscrição até 25 de julho. O site oficial é vsimposiodabatatadoce.site. Nesse mesmo prazo, será possível submeter trabalhos científicos para avaliação.
A Arte do Couro Nordestino
O mestre do couro preserva saberes A princípio, a arte do couro nordestino é mais do que um ofício tradicional — é um patrimônio cultural vivo que resiste ao tempo. Neste episódio especial do Ser-tão Nosso, Jakeline Diógenes apresenta a história de um mestre artesão que mantém viva a alma do sertão através de suas mãos e do couro cru que transforma em arte. Com raízes profundas no semiárido cearense, a arte do couro nordestino representa uma herança imaterial, passada de geração em geração com dedicação, fé e amor. A cada cela, gibão ou chapéu, uma nova história é costurada. Tradição que resiste ao tempo Ou seja, apesar do avanço da tecnologia e das mudanças nas práticas culturais, o mestre do couro mantém viva sua missão. Ele aprendeu o ofício com o pai e o avô, mas criou um estilo próprio para atender novos públicos, como artistas e vaqueiros contemporâneos. Nesse caminho, ele enfrentou desafios: precisou produzir suas próprias tintas naturais, usando casca de angico, sementes de urucum e lama de rio. Com criatividade e persistência, reinventou sua arte sem perder a essência do sertão. Couro como expressão cultural Mais do que objetos utilitários, as peças criadas pelo mestre são expressões da arte do couro nordestino. Cada trabalho é único. Segundo o artesão, “não gosto de repetir modelo. Cada pessoa merece uma peça feita só pra ela”. Atualmente, seu ateliê se transformou em referência e símbolo de resistência cultural. Mesmo diante da escassez de aprendizes, ele segue costurando o passado ao presente com identidade e paixão. Preservar é valorizar o sertão Por fim, valorizar a arte do couro nordestino é também reconhecer a riqueza da cultura do sertão brasileiro. Cada peça feita à mão carrega a história de um povo forte, criativo e resiliente. Quer conhecer mais? Assista ao episódio completo de Sertão Nosso no canal da TV Portal AgroMais no YouTube. Deixe seu comentário, curta e compartilhe — sua interação ajuda a manter viva essa tradição!