A qualidade do leite é um fator essencial para aumentar a rentabilidade e conquistar mercados mais exigentes. No cenário atual, onde o consumidor está cada vez mais atento à procedência dos alimentos, investir em boas práticas desde a ordenha até o armazenamento faz toda a diferença. Segundo o zootecnista Thiago Medeiros, convidado do programa Da Porteira Pra Fora, muitos produtores ainda negligenciam a qualidade do leite por falta de informação ou rotina de gestão. No entanto, com pequenos ajustes e práticas simples, como o uso da caneca de fundo preto e o teste CMT (California Mastitis Test), é possível reduzir perdas e evitar prejuízos. Por que a qualidade do leite importa Manter o leite com alta qualidade não é apenas uma exigência sanitária. É uma estratégia de valorização do produto no mercado. Mastites subclínicas, por exemplo, podem reduzir significativamente a produção sem que o produtor perceba. Em 300 dias de lactação, uma vaca pode perder até 600 litros de leite, gerando um prejuízo de até R$ 1.200,00. Além disso, vacas saudáveis expressam melhor seu potencial genético. Isso resulta em uma produção mais constante, com menor uso de medicamentos e maior retorno financeiro. Ou seja, cuidar da qualidade do leite é cuidar da sustentabilidade do negócio. Gestão simples e eficaz no campo Com papel, caneta e rotina de observação, já é possível iniciar uma gestão eficaz. Registrar casos de mastite clínica, monitorar a saúde do rebanho e aplicar testes mensais são atitudes que, embora simples, elevam a confiabilidade do leite produzido. Para produtores que desejam se destacar, ainda há a opção de realizar exames laboratoriais por cultura ou PCR, permitindo uma atuação ainda mais precisa e preventiva. Mercado mais exigente, oportunidades maiores O Ceará, por exemplo, já produz mais de 700 milhões de litros de leite por ano, mas enfrenta desafios de padronização e qualidade. Segundo especialistas, propriedades que investem na qualidade do leite podem aumentar em até 40% sua rentabilidade por litro. Isso abre portas para produtos premium, exportações e certificações, colocando o pequeno produtor em condições de competir em mercados maiores e mais lucrativos. 🌾 Aposte na qualidade do leite e transforme sua produção em um negócio forte, sustentável e competitivo.🎥 Assista ao episódio completo de Da Porteira Pra Fora com Jakeline Diógenes e compartilhe sua opinião nos comentários do vídeo no canal TV Portal AgroMais no YouTube.O vídeo está incorporado logo abaixo!
Produtores de soja pedem acordo
Em meio às tensões comerciais, os produtores de soja pedem acordo ao presidente Donald Trump para garantir contratos de venda com a China, maior compradora mundial do grão. Nesse cenário, a American Soybean Association enviou uma carta solicitando medidas urgentes para evitar prejuízos bilionários ao setor agrícola dos Estados Unidos. China prioriza soja brasileira Além disso, a China tem aumentado significativamente as compras de soja do Brasil. Essa mudança preocupa os agricultores norte-americanos, pois reduz a demanda pela produção dos Estados Unidos. Consequentemente, a ausência de pré-compras para a próxima safra americana é considerada um fato incomum e gera insegurança no mercado. Produtores de soja pedem acordo urgente Portanto, os produtores destacam que a continuidade da disputa comercial ameaça a sobrevivência das fazendas. Eles alertam que os preços seguem em queda, enquanto os custos de insumos e equipamentos aumentam. Assim, sem uma solução rápida, milhares de agricultores podem enfrentar falência. Impactos da ausência de contratos Do mesmo modo, a perda da China como cliente pode significar bilhões de dólares em prejuízos. Só em 2023-2024, a China comprou 54% das exportações de soja dos EUA, movimentando US$ 13,2 bilhões. Por isso, a dependência do mercado chinês é considerada estratégica para a manutenção da renda agrícola americana. Pressão política sobre Trump Consequentemente, os agricultores esperam uma resposta imediata da Casa Branca. No entanto, até o momento, não houve posicionamento oficial. A publicação recente de Trump no Truth Social, pedindo que a China quadruplicasse as compras, elevou momentaneamente os preços. Porém, analistas e produtores duvidam da viabilidade dessa meta. Risco crescente para o agronegócio americano Finalmente, a carta enviada pela American Soybean Association ressalta que, quanto mais tempo o impasse durar, maiores serão os danos econômicos. Portanto, os produtores de soja pedem acordo imediato para proteger empregos, manter a competitividade e assegurar a presença dos Estados Unidos no mercado global de grãos.
Plantio de melão e melancia
Em Morada Nova, a Adagri acompanha plantio de melão e melancia da empresa Itaueira Agropecuária. O monitoramento ocorreu no distrito de Aruaru, no Vale do Jaguaribe, e marca o início de uma nova safra de cucurbitáceas. Dessa forma, a empresa prevê o cultivo de 1.200 hectares nesta temporada, com expectativa de gerar cerca de 1.600 empregos diretos na região. Adagri fortalece a certificação fitossanitária Além disso, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) supervisiona o processo da Certificação Fitossanitária de Origem (CFO). Esse certificado é indispensável para que o melão e a melancia cumpram as normas internacionais de exportação. Portanto, o acompanhamento garante qualidade e sanidade aos frutos, assegurando a inserção no mercado externo. Fiscalização garante competitividade no mercado externo Consequentemente, o trabalho de auditoria da Adagri mantém a credibilidade dos produtos cearenses. Assim, os frutos exportados atendem aos padrões exigidos e conquistam espaço competitivo no mercado global. O coordenador do programa estadual de mosca-das-frutas, Fabrício Lima, destaca que a certificação representa segurança para toda a cadeia produtiva. Desenvolvimento regional com geração de empregos Do mesmo modo, a atuação da Itaueira Agropecuária em Morada Nova impulsiona a economia local. A criação de mais de mil empregos diretos contribui para renda e crescimento social da comunidade. Além disso, o investimento fortalece a imagem do Ceará como referência nacional em fruticultura de exportação. Ceará amplia exportação de cucurbitáceas Atualmente, o estado é destaque no cultivo e exportação de cucurbitáceas. Empresas locais investem em tecnologia agrícola e boas práticas para atender exigências internacionais. Portanto, a parceria entre Adagri e produtores assegura a continuidade do processo, abrindo novas oportunidades no comércio exterior. Papel estratégico da Adagri no agronegócio Finalmente, a presença constante da Adagri reforça a confiança nos produtos do Ceará. O trabalho de inspeção garante que o plantio de melão e melancia siga padrões globais, permitindo ao estado conquistar novos mercados. Assim, o Ceará se consolida como polo de exportação, ampliando competitividade e desenvolvimento regional.