Fertilização in vitro impulsiona pecuária leiteira no Ceará A fertilização in vitro está mudando o cenário da pecuária leiteira no Ceará. Em uma região marcada por sol intenso e solo desafiador, a ciência se tornou aliada do campo. Desde o início, o projeto da Federação da Agricultura em parceria com o Sebrae leva fertilização in vitro a diversas regiões do estado. A tecnologia já alcança o Sertão Central, Vale do Jaguaribe, Centro-Sul e, agora, chega ao Cariri. O que é a FIV e por que ela importa De forma simples, a fertilização in vitro consiste em gerar embriões em laboratório, usando vacas doadoras e receptoras. Com isso, acelera-se o ganho genético dos rebanhos. Além disso, segundo a Embrapa, a FIV pode aumentar em até 30% a produtividade em poucas gerações. Isso reduz o tempo necessário para alcançar resultados superiores no campo. Portanto, a FIV não apenas melhora a quantidade de bezerros, mas também eleva a qualidade do rebanho. Isso significa animais mais adaptados, produtivos e resistentes. Ceará aposta na genética para crescer Atualmente, produtores de várias regiões do Ceará já colhem os frutos da tecnologia. Eles investem em genética como estratégia para tornar a pecuária leiteira mais eficiente. Com apoio técnico do Sebrae e dos sindicatos rurais, a fertilização in vitro chega ao pequeno produtor. Assim, democratiza o acesso à biotecnologia. Ainda mais, o projeto fortalece a economia local ao impulsionar a produção leiteira em regiões estratégicas do estado. Ciência e tradição lado a lado no campo Sem dúvida, a ciência já faz parte do dia a dia do agro. No sertão, cada bezerro conta. E com a FIV, o futuro nasce mais forte. Por isso, a FIV não é mais exclusividade de grandes fazendas. Agora, ela transforma a realidade de quem vive da pecuária no semiárido. Então, se você quer ver como essa revolução está acontecendo, assista ao episódio completo no YouTube da TV Portal AgroMais. Curta, comente e compartilhe!
Ceará lidera inovação no Nordeste
A inovação no Ceará ganhou destaque nacional em 2025, quando o estado alcançou a 7ª posição no Índice de Inovação dos Estados. Esse resultado representa um avanço de três colocações em relação a 2021 e reforça a liderança regional. Além disso, o feito evidencia o protagonismo do Ceará no cenário nordestino e sua relevância crescente no contexto nacional. Inovação no Ceará: avanços e resultados Assim, o estudo, produzido pelo Observatório da Indústria Ceará em parceria com a CNI, analisou 12 indicadores. Esses fatores permitem comparações entre regiões e unidades federativas. Nesse sentido, o índice orienta políticas públicas e estratégias voltadas ao fortalecimento da inovação no país. Portanto, a pesquisa contou ainda com o apoio da ABDI, da Finep e do Sebrae Nacional. O Ceará manteve a 7ª posição em Resultados e subiu para a 11ª colocação em Capacidades, mostrando evolução significativa. Destaques da inovação cearense Dessa forma, a edição de 2025 ressaltou como pontos fortes do Ceará os indicadores de Sustentabilidade Ambiental e Intensidade Tecnológica e Criativa. O estado ocupa, respectivamente, o 2º e o 4º lugares nesses quesitos. Além disso, houve avanço expressivo em Competitividade Global. O estado saiu da 23ª para a 9ª colocação, impulsionado por parcerias internacionais e modernização no comércio exterior. Logo, a inovação no Ceará tornou-se referência também fora do Brasil. Nordeste em posição de destaque Por outro lado, no panorama regional, o Nordeste subiu para a 3ª colocação entre as regiões brasileiras mais inovadoras, superando Centro-Oeste e Norte. Esse desempenho foi resultado, sobretudo, da sustentabilidade ambiental e da geração de energia renovável. Em síntese, o Ceará teve papel decisivo nesse avanço, com políticas públicas consistentes e investimentos em capital humano. O exemplo do estado comprova que estratégias bem definidas impulsionam resultados mesmo em cenários desafiadores. Lançamento do Índice de Inovação Finalmente, o Índice de Inovação dos Estados 2025 foi lançado em evento na sede da CNI em Brasília, com transmissão ao vivo no YouTube. Após a apresentação, o estudo completo ficou disponível no site do Observatório da Indústria Ceará. Conclusão: inovação no Ceará como modelo Em conclusão, a inovação no Ceará fortalece não apenas o desenvolvimento regional, mas também o posicionamento do Brasil no cenário global. O avanço conquistado comprova a importância de políticas sustentáveis e investimentos em tecnologia.
ExpoFruit reforça protagonismo da fruticultura
A fruticultura no Brasil consolidou-se como um dos setores mais relevantes do agronegócio. Ela movimenta a economia, gera empregos e amplia as exportações internacionais. Atualmente, o país ocupa o terceiro lugar mundial em produção de frutas, ficando atrás apenas de China e Índia. Além disso, segundo o IBGE, a atividade representa 16% da mão de obra do agronegócio nacional. Fruticultura brasileira em expansão Nesse cenário, os números confirmam a força do setor. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 1,3 bilhão em frutas, ultrapassando a marca de 1 milhão de toneladas. Portanto, a manga assumiu o protagonismo, alcançando mais de US$ 350 milhões em vendas. Os principais destinos foram União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido. Nordeste como motor produtivo Assim, o Nordeste consolidou-se como centro da fruticultura nacional. A região concentra mais da metade da área cultivada de frutas do país. O Rio Grande do Norte lidera a produção de melão, com Mossoró como polo exportador estratégico. Já a Bahia diversifica a produção, destacando-se em manga, maracujá e umbu. Por outro lado, o polo Petrolina–Juazeiro (PE/BA) tornou-se referência internacional em uvas de mesa. Ceará fortalece protagonismo Do mesmo modo, o Ceará reforça sua relevância na fruticultura do Brasil. O estado é o maior produtor nacional de caju e tem participação expressiva no cultivo de coco e mamão. Além disso, integra polos de melão e uva, assegurando protagonismo no abastecimento interno e nas exportações nordestinas. ExpoFruit como vitrine estratégica Nesse contexto, a ExpoFruit, realizada em Mossoró (RN), consolidou-se como a maior feira da fruticultura tropical irrigada no Brasil. O evento reúne produtores, compradores e investidores, promovendo negócios e inovação. Em 2018, foram registrados 15 mil visitantes e 300 estandes. Posteriormente, em 2021, após a pandemia, o evento recebeu novamente 15 mil pessoas e expectativa de R$ 60 milhões. Já em 2023, no aniversário de 30 anos, alcançou 40 mil visitantes, 420 estandes e movimentação de R$ 80 milhões. Finalmente, em 2025, deve superar 500 estandes, atrair 40 mil visitantes e movimentar R$ 90 milhões. Internacionalização da fruticultura brasileira Além disso, a feira abriga a Rodada Internacional de Negócios – Exporta Mais Brasil, promovida pela ApexBrasil e Sebrae-RN. Dessa forma, produtores brasileiros conectam-se a compradores estrangeiros, ampliando mercados e reforçando a competitividade global. Conclusão: desenvolvimento e competitividade Em síntese, a ExpoFruit fortalece a fruticultura no Brasil, especialmente no Nordeste e no Ceará. Mais que uma feira, promove inovação, gera oportunidades e reforça a imagem do país como potência mundial em frutas tropicais.