A microfiltração da água de coco é uma inovação que promete transformar o setor. Desenvolvida pela Embrapa em parceria com a S Coco, essa tecnologia preserva o sabor natural da bebida enquanto amplia sua durabilidade. Mas como isso funciona e quais são os benefícios para produtores e consumidores? O que é a microfiltração da água de coco? A microfiltração da água de coco é um processo inovador que elimina impurezas sem necessidade de aquecimento. Diferente da pasteurização tradicional, que altera o sabor da bebida, a microfiltração mantém as características naturais do coco. Ademais, esse método usa membranas filtrantes extremamente finas, removendo microorganismos e partículas sem comprometer os nutrientes e o frescor. Isso significa uma água de coco mais pura, saudável e com até 60 dias de validade. Vantagens da microfiltração para o mercado A adoção da microfiltração da água de coco traz benefícios tanto para os consumidores quanto para os produtores. Para os consumidores: Para os produtores: Impacto da microfiltração na cadeia produtiva A microfiltração da água de coco abre novas oportunidades para os produtores. Agora, é possível vender a bebida envasada sem precisar recorrer a tratamentos térmicos, que alteram seu gosto. Além disso, esse método incentiva a economia circular. O resíduo do coco pode ser reaproveitado como adubo natural, tornando a produção mais sustentável. O futuro da água de coco brasileira Com a microfiltração da água de coco, o Brasil tem potencial para expandir ainda mais sua presença no mercado global. O produto ganha mais qualidade e aceitação, especialmente no mercado europeu, onde há grande demanda por bebidas naturais e saudáveis. Se você quer saber mais sobre essa inovação e conferir os detalhes da pesquisa, assista ao programa completo do InovAgro no YouTube da TV Portal AgroMais! Comente sua opinião e compartilhe essa novidade com outros apaixonados pelo agro!
VII EXPOTAMA Jaguaretama
A VII EXPOTAMA Jaguaretama não é apenas uma feira agropecuária, mas um encontro que fortalece a economia, valoriza o conhecimento técnico e celebra as raízes da região. Agricultores, pecuaristas e comerciantes têm, nesse espaço, a oportunidade de expandir negócios e reafirmar a tradição de Jaguaretama como terra de resistência e inovação.
Vale do Jaguaribe é sede do 3º Fórum Regional de Sustentabilidade
Evento fortalece o diálogo entre produtores e meio ambiente, a fim de impulsionar o desenvolvimento sustentável no semiárido cearense. Território produtivo e fértil, o Vale do Jaguaribe é uma região estratégica para o desenvolvimento socioeconômico do semiárido nordestino. Reconhecido pela força do agronegócio, da aquicultura e da agropecuária, o Vale também enfrenta grandes desafios ambientais como a escassez hídrica e a pressão sobre os recursos naturais. Para chamar a atenção para este tema, o Sebrae Ceará e seus parceiros mais uma vez escolheram a região do Vale do Jaguaribe, no leste do Estado, para sediar o 3º Fórum Regional de Sustentabilidade. O encontro chega à sua terceira edição no dia 20 de agosto, no Liceu de Jaguaribara. Com o tema “Vale Sustentável: Água, Produção e Futuro em Equilíbrio”, o Fórum se propõe a construir um espaço de diálogo entre produtores, pesquisadores, gestores públicos, comunidade acadêmica, sociedade civil e representantes do setor privado. A ideia é promover reflexões e encaminhamentos práticos sobre como garantir um modelo de desenvolvimento mais resiliente, inclusivo e ambientalmente responsável para a região. Considerado uma plataforma de diálogo e soluções sustentáveis, o Fórum busca estimular o compartilhamento de conhecimentos técnicos, experiências de campo e pesquisas aplicadas. Entre os temas em debate, estão o uso de biotecnologias na aquicultura, o manejo sustentável da carcinicultura, práticas inovadoras na bovinocultura e estratégias coletivas para otimizar o uso da água. Essa troca de experiências tem o objetivo de fortalecer a sustentabilidade dos 16 municípios que integram o Vale do Jaguaribe, inspirando ações concretas que possam ser implementadas no cotidiano das atividades produtivas e garantindo equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente. Com uma programação extensa e temas específicos, o evento é gratuito e reúne um público diversificado e estratégico que inclui produtores do agronegócio, profissionais do comércio e serviços, estudantes, gestores públicos, especialistas em sustentabilidade, acadêmicos, ONGs e representantes de instituições de ensino e pesquisa. Ao colocar a sustentabilidade no centro da agenda, o 3º Fórum Regional reforça o compromisso coletivo com o futuro do Vale do Jaguaribe, estimulando soluções inovadoras, práticas sustentáveis e redes de colaboração capazes de transformar a realidade local. A sustentabilidade é um caminho necessário para assegurar o futuro das próximas gerações, por isso sua participação é fundamental. As vagas são limitadas. Inscreva-se participe, dialogue e se engaje em um movimento que fortalece a produção, valoriza os recursos naturais e constrói um Vale do Jaguaribe mais sustentável e resiliente. Região do Vale do Jaguaribe. – Foto: Sebrae Ceará
Fiscalização reforça mosca-das-frutas
O monitoramento da mosca-das-frutas ganhou reforço em fazendas exportadoras do Ceará. A ação ocorreu na última sexta-feira (15), nos municípios de Quixeré e Beberibe, envolvendo técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e o auditor do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal dos Estados Unidos (APHIS), Melecio. Fiscalização da mosca-das-frutas em fazendas exportadoras Durante a visita, os auditores fiscais estaduais agropecuários da Adagri acompanharam de perto as inspeções realizadas nas fazendas da empresa Finobrasa. Além disso, participaram a supervisora regional da Adagri no Litoral Leste, Elenimar Bezerra, e os auditores Fabrício Lima, Renata Damasceno e Francisco Inácio. Importância do controle da praga quarentenária Segundo Fabrício Lima, a inspeção buscou verificar o monitoramento da mosca-das-frutas (Ceratitis capitata), considerada uma das pragas quarentenárias mais relevantes para os mercados internacionais. Portanto, o trabalho é fundamental para evitar barreiras comerciais e garantir a competitividade do agronegócio cearense. Além disso, a ação integra o Plano de Trabalho Operacional do Sistema de Mitigação de Risco, que regulamenta a exportação de mangas frescas do Brasil para os Estados Unidos. Relevância para o agronegócio cearense De acordo com a diretora de sanidade vegetal da Adagri, Neiline Sombra, a atuação da Agência reforça a sanidade vegetal e assegura que os produtos agrícolas do Estado mantenham acesso a mercados exigentes, como o norte-americano. Assim, a fiscalização constante fortalece a credibilidade da produção local, amplia oportunidades para os produtores e contribui diretamente para o desenvolvimento econômico regional. Impacto positivo da fiscalização contínua Com o reforço das ações, a Adagri garante que as fazendas exportadoras atendam padrões fitossanitários internacionais. Desse modo, o setor produtivo do Ceará aumenta sua competitividade, mantém parcerias estratégicas e abre novos caminhos no comércio internacional. Por fim, o controle da mosca-das-frutas é peça-chave para assegurar a qualidade dos produtos e consolidar o Ceará como referência no agronegócio exportador brasileiro.
STF confirma legalidade da vaquejada
O STF confirma legalidade da vaquejada em todo o Brasil e reforça a validade da Emenda Constitucional nº 96/2017. A decisão reconhece a prática como manifestação cultural e esportiva regulamentada, encerrando anos de discussões jurídicas. Decisão do STF sobre a vaquejada Primeiramente, o julgamento ocorreu em sessão virtual no dia 14 de março de 2025. Os ministros analisaram recursos da Procuradoria-Geral da República e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que questionavam a norma. Além disso, a maioria dos ministros acompanhou o voto do relator Dias Toffoli. Ele destacou que a vaquejada é diferente da farra do boi, considerada ilegal por envolver violência deliberada. Portanto, segundo Toffoli, a vaquejada deve ser entendida como prática regulamentada, que exige técnicas, treinamento profissional e respeito às normas de bem-estar animal. Votos dos ministros do STF Adicionalmente, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Nunes Marques, André Mendonça, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso apoiaram o voto do relator. Já Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes também defenderam a validade da emenda, mas com ressalvas ligadas à fiscalização da atividade. Desse modo, a decisão fortalece a segurança jurídica e garante a continuidade de um setor que movimenta aproximadamente R$ 800 milhões por ano. Regulamentação da prática cultural Igualmente, a Emenda Constitucional nº 96/2017 determinou que práticas culturais e esportivas com animais não são consideradas cruéis, desde que reguladas por lei. Assim, a vaquejada foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Com isso, a decisão preserva tradições regionais e assegura que os eventos ocorram sob regras claras, com fiscalização contínua para proteger animais e vaqueiros. Impacto econômico e cultural Por fim, a vaquejada se consolidou como símbolo nordestino e alcançou outras regiões brasileiras. O setor gera empregos, movimenta o turismo, fomenta a criação de cavalos e o comércio de equipamentos especializados. Consequentemente, ao confirmar a legalidade, o STF reforça a importância histórica, cultural e econômica dessa prática. Entretanto, o desafio agora é equilibrar tradição e bem-estar animal, garantindo o cumprimento integral das normas.