O motivo por que a China quer a soja brasileira está diretamente ligado ao crescimento acelerado do seu mercado de carnes. Entre 2021 e 2025, o Brasil exportou 242,8 milhões de toneladas de soja para o país asiático, apenas de janeiro a julho. Esse volume atende uma demanda impulsionada pela expansão da classe média chinesa e pela busca crescente por proteína animal. Crescimento da Classe Média e Demanda por Proteína Com efeito, cerca de 300 milhões de chineses já fazem parte dessa nova camada social. Esse número supera a população total dos Estados Unidos e representa consumidores com maior poder aquisitivo. Assim, o apetite por carnes mais sofisticadas cresce, impulsionando o mercado de proteína animal. O mercado de carnes na China foi avaliado em US$ 83,68 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 258,17 bilhões até 2030. Essa taxa de crescimento, estimada em 20,72% ao ano, demonstra como os hábitos alimentares mudaram rapidamente. Papel da Soja na Produção de Carnes Portanto, o motivo por que a China quer a soja brasileira está na base da alimentação dos rebanhos. Suínos, aves e bovinos consomem ração rica em farelo de soja, essencial para a produção de carne. A China produz cerca de 20 milhões de toneladas de soja por ano, mas consome mais de 115 milhões. Essa lacuna significa que o país precisa importar cerca de 100 milhões de toneladas anualmente, respondendo por dois terços do comércio global do grão. Oportunidade para o Brasil Dessa forma, o Brasil tornou-se o principal fornecedor de soja para a China, especialmente após as tensões comerciais entre o país asiático e os Estados Unidos. Atualmente, mais de 70% das importações chinesas de soja vêm do Brasil. Essa dependência cria um elo estratégico no comércio global, onde o Brasil se posiciona como peça-chave na segurança alimentar chinesa. Para saber mais sobre a importância do agronegócio brasileiro, acesse Mapa.
Consórcio do Sertão dos Inhamuns
A princípio, o Consórcio do Sertão dos Inhamuns surge como um marco no fortalecimento do desenvolvimento econômico regional. Lançado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) do Ceará, o projeto reúne nove municípios para captar recursos e implementar políticas públicas de forma compartilhada, potencializando resultados. Objetivo do Consórcio do Sertão dos Inhamuns Desde a sua criação, o Consórcio do Sertão dos Inhamuns busca promover cooperação entre municípios para executar projetos estratégicos que atendam às demandas locais. Com essa união, será possível reduzir custos, ampliar investimentos e acelerar a implementação de ações que beneficiem diretamente a população. Ao integrar Aiuaba, Arneiroz, Catarina, Independência, Novo Oriente, Parambu, Pedra Branca, Quiterianópolis e Tauá, a associação fortalece a representatividade e aproveita as vocações econômicas de cada cidade. Assim, a atuação conjunta torna-se um diferencial competitivo para captar recursos e transformar realidades. Estrutura de Liderança e Gestão Durante a cerimônia de lançamento, prefeitos e representantes da SDE definiram a diretoria do consórcio. A presidência ficou com Juliana Abreu (PSD), prefeita de Quiterianópolis. Ivonete Braga (PT), prefeita de Pedra Branca, assumiu como 1ª vice-presidente. Monteiro Filho (Republicanos), prefeito de Arneiroz, foi eleito 2º vice-presidente. Eduardo Coelho (PSB), prefeito de Novo Oriente, ficou como secretário-geral. Renan Guedes (MDB), prefeito de Catarina, assumiu a tesouraria. Importância Estratégica para a Região Com efeito, o secretário da SDE, Domingos Filho (PSD), destacou que o consórcio é um instrumento legal para unir líderes municipais em prol do desenvolvimento econômico sustentável. Segundo ele, cada gestor terá papel ativo para garantir que as ações cheguem a todos os municípios, sempre alinhadas à visão do governador Elmano de Freitas. Além disso, representantes de órgãos vinculados à SDE, como Adece, Adagri, Cipp, Ipem/CE e Jucec, participaram do evento. Essas instituições vão contribuir com suporte técnico, know-how e estratégias para consolidar a iniciativa como referência em gestão pública integrada. Perspectivas para o Desenvolvimento Regional Portanto, a atuação do Consórcio do Sertão dos Inhamuns promete gerar impacto positivo na geração de emprego, renda e oportunidades. A gestão compartilhada favorece a eficiência administrativa e amplia o alcance das políticas públicas, fortalecendo a economia e melhorando a qualidade de vida da população. Para acompanhar outras ações da SDE, acesse o site oficial do Governo do Ceará.
Associativismo no Agro
O associativismo no agro impulsiona a integração entre produtores e indústrias, fortalecendo cadeias produtivas e gerando inovação. Na Serra da Ibiapaba, um encontro técnico-estratégico reuniu empresários em prol do desenvolvimento sustentável. Encontro que fortalece o campo Nesse evento, realizado em Ubajara, participantes conheceram de perto a estrutura da Itaueira, empresa cearense reconhecida nacionalmente. A produção de pimentões coloridos e melões exportados foi o destaque da visita. Além disso, a iniciativa promoveu aproximação entre diferentes setores do agronegócio. Essa troca favoreceu novas parcerias e disseminou práticas que podem ser aplicadas em outras regiões e empresas. Tecnologia e inovação aplicadas Durante o tour, os visitantes observaram estufas modernas e processos produtivos otimizados. A Itaueira demonstrou como mantém padrões de qualidade elevados em pimentões vermelhos, amarelos e laranjas. Consequentemente, os participantes puderam absorver técnicas replicáveis. Essas práticas podem elevar a competitividade e a eficiência da produção agrícola no Ceará e em outros estados. Sustentabilidade como prioridade Ao mesmo tempo, a empresa reforçou seu compromisso ambiental. A adoção de políticas ecologicamente corretas garante que o associativismo no agro esteja alinhado com o cuidado ambiental. Portanto, ações como essa incentivam práticas responsáveis, gerando impactos positivos para o meio ambiente e agregando valor aos produtos comercializados. Impactos para o desenvolvimento regional Logo após o encontro, empresários relataram inspiração para implantar melhorias em seus próprios negócios. Essas experiências fortalecem o associativismo no agro como ferramenta de desenvolvimento econômico e social. Assim, cada nova parceria firmada amplia as oportunidades de crescimento, fomenta a geração de empregos e contribui para a valorização da produção cearense. Convite para conhecer mais Por fim, assistir ao episódio completo na TV Portal AgroMais é essencial para compreender como a união de esforços transforma o agro. O vídeo está disponível no canal no YouTube.