O presidente da FAEC, Amilcar Silveira, foi convidado para integrar a diretoria da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), sediada em Brasília. Logo no início de sua gestão, Amilcar Silveira reposicionou a FAEC com uma atuação técnica e política sólida. Como resultado, elevou o protagonismo do agro cearense a nível nacional. Liderança de Amílcar Silveira ganha reconhecimento Por meio de uma ligação direta, o presidente da CNA, João Martins, convidou Amilcar para integrar a chapa única da diretoria para o quadriênio 2026–2029. Com isso, o Ceará passa a ocupar uma das seis cadeiras nacionais entre os 27 estados. Essa representatividade fortalece o Nordeste no cenário político do agronegócio. Avanços da FAEC sob gestão estratégica Durante sua liderança, Amilcar Silveira ampliou a atuação do Sistema FAEC/SENAR, levando capacitação, tecnologia e soluções ao campo. A entidade ganhou visibilidade e respeito institucional. Além disso, fortaleceu a interlocução entre produtores, entidades públicas e setor privado, tornando a FAEC uma das vozes mais respeitadas do agro nordestino. Ceará marca presença na CNA Graças ao convite recebido, o Ceará agora compõe uma diretoria formada por representantes da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Rio Grande do Sul. Ainda que cogitado nos bastidores políticos para 2026, Amilcar Silveira afirma que seu foco permanece no fortalecimento do agro estadual e nacional. Agro forte com liderança firme Segundo Silveira, “o que ajuda o agro a gente aplaude. O que prejudica, a gente enfrenta — com respeito, firmeza e coragem”. Portanto, sua chegada à CNA simboliza o reconhecimento por sua entrega, visão estratégica e articulação política em defesa do campo.
Movimento EPROCE fortalece o agro
À primeira vista, o movimento EPROCE está ganhando força no interior do Ceará. Em Morada Nova, mais de 40 produtores se reuniram para debater soluções e fortalecer a união no campo. Desde o início, o evento mostrou que o lema “reunir para unir” faz sentido na prática. Através da troca de experiências, os produtores compartilharam dores, soluções e estratégias que beneficiam toda a cadeia produtiva. Encontro fortalece união no Vale do Jaguaribe Além disso, durante a ExpoNova, o movimento EPROCE promoveu uma roda de conversa sobre manejo de pastagem e representatividade rural. A iniciativa buscou ouvir e acolher as principais demandas dos produtores locais. Além disso, a proposta do encontro foi criar conexões entre diferentes regiões. Representantes do Cariri, Sertão Central e outras localidades também participaram, ampliando o alcance da iniciativa. Produtores ganham voz e vez no Ceará Com o fortalecimento do movimento EPROCE, os produtores deixam de atuar isoladamente. Agora, eles constroem juntos pautas que serão encaminhadas à FAEC, órgão que representa institucionalmente o agro cearense. Por consequência, a atuação do movimento permite mais agilidade na resolução de problemas como crédito, infraestrutura e assistência técnica no campo. Próximos passos incluem expansão regional Para 2025, o objetivo é claro: criar núcleos do movimento EPROCEEE em cada macrorregião do estado. Isso permitirá ouvir com mais atenção as realidades locais e mobilizar ações práticas. Com essa expansão, o movimento se posiciona como um canal direto entre quem vive da terra e as instituições que influenciam o desenvolvimento do setor. Por fim, a experiência vivida em Morada Nova mostra que a união ainda é o caminho mais poderoso para transformar o campo. Assista ao programa completo na TV Portal AgroMais no Youtube:
Exportação de carne ao Japão
A exportação de carne brasileira ao Japão pode entrar em nova fase. No entanto, a decisão do país asiático de restringir a importação aos estados do Sul causou polêmica. Sul do Brasil lidera início das exportações Inicialmente, o Japão permitirá a exportação apenas do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Esses estados já tinham o status de livres de febre aftosa sem vacinação antes do reconhecimento nacional. Além disso, segundo dados da Abrafrigo, esses três estados respondem por menos de 4% da exportação de carne nacional. Em contrapartida, Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará somaram 60% das exportações em 2023. Juntos, enviaram 1,72 milhão de toneladas ao exterior. Negociações com o Japão são antigas Desde o início dos anos 2000, o Brasil tenta acessar o mercado japonês. A visita do presidente Lula ao Japão, em março, reacendeu a pauta. Já em maio, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconheceu o Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação. Apesar do avanço sanitário, o Japão optou por uma abordagem regionalizada. Um memorando oficial, publicado após visita técnica em junho, citou apenas “a parte sul da República Federativa do Brasil”. Setor reage à exclusão dos grandes produtores Representantes da cadeia produtiva receberam a notícia com surpresa. Paulo Mustefaga, presidente da Abrafrigo, afirmou que a decisão foi inesperada. Ainda assim, o setor mantém a expectativa de que outros estados sejam incluídos em breve. Avaliação japonesa ainda está em andamento Mesmo com o reconhecimento da OMSA, o Japão mantém sua própria análise de risco sanitário. A conclusão do processo não tem data definida. Oportunidade estratégica para o Brasil A exportação de carne ao Japão representa muito mais que negócios. O país asiático é altamente exigente quanto à qualidade, sanidade e rastreabilidade. Por isso, conquistar esse mercado fortalece a imagem do Brasil como fornecedor confiável. Além disso, ajuda a mitigar os impactos de barreiras impostas por outros países, como os Estados Unidos.