Drones na pulverização agrícula tem ganhado destaque no campo, especialmente após a recente liberação legal no Ceará. A tecnologia está transformando a forma como produtores aplicam defensivos agrícolas, otimizando recursos e reduzindo custos operacionais. O que mudou na legislação? Antes, uma lei estadual proibia o uso de drones para pulverização. No entanto, em 2025, essa restrição foi revista. Agora, drones estão autorizados, enquanto aviões agrícolas ainda enfrentam limitações por causa da deriva de produtos químicos, uma preocupação ecológica importante. Como funciona a pulverização com drones? A pulverização com drones exige uma certificação chamada KA, que funciona como uma CNH para pilotos de drones. O curso tem duração de uma semana e precisa estar vinculado ao Ministério da Agricultura. Além disso, empresas que oferecem o serviço devem ter o CNAE correspondente à pulverização, garantindo a legalidade da operação. Vantagens no campo Com capacidade de 20 litros, o drone cobre até 2 hectares em 10 minutos. A aplicação é precisa, com economia de água e insumos. Além disso, não há compactação do solo, problema comum com tratores. Outro diferencial está na autonomia: após reabastecer e trocar a bateria, o drone retoma o trajeto automaticamente. Solução para a escassez de mão de obra A escassez de trabalhadores dispostos a atuar com pulverização manual torna os drones ainda mais relevantes. Com tecnologia simples e eficiente, eles facilitam o dia a dia do produtor rural, entregando resultados rápidos e sustentáveis. Assista e participe! A inovação está ao alcance de quem produz. Para saber mais, assista ao episódio completo no canal da TV Portal AgroMais no YouTube, com apresentação de Jakeline Diógenes, e deixe seu comentário sobre o que achou dessa tecnologia no campo.
Governo dialoga com EUA
Pacote para exportadores busca reduzir os impactos das tarifas O governo dialoga com EUA após a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros como café, carne, pescados e mel. Como resposta, além da diplomacia ativa, o governo anunciou um pacote emergencial de apoio a exportadores, com foco em crédito, incentivo à diversificação de mercados e abertura comercial com novos países. A medida foi confirmada por representantes dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O objetivo é conter os efeitos negativos do “tarifaço” norte-americano sem provocar escalada diplomática, garantindo a sustentabilidade do setor agroexportador brasileiro. Como o governo dialoga com EUA e atua internamente Diante do novo cenário, o governo brasileiro reforçou que dialoga com os EUA de forma técnica e diplomática. O canal de negociação está aberto, e uma queixa formal à OMC ainda está sendo avaliada. Ao mesmo tempo, foi lançado um plano de ação para exportadores que inclui: Essas medidas buscam dar liquidez e previsibilidade aos produtores impactados pelas tarifas. Setores mais afetados e expectativas para o pacote O café foi um dos primeiros produtos a sentir os impactos. Exportadores relatam contratos suspensos e renegociações com margens menores. Além disso, o mel do Nordeste, os pescados e as carnes também estão no centro da crise. Por isso, o anúncio de que o governo dialoga com EUA e apoia os exportadores traz algum alívio ao setor. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já está em contato com o Ministério da Agricultura para garantir que pequenos produtores também tenham acesso ao pacote de apoio. Reação do mercado e próximos passos O mercado financeiro reagiu com otimismo moderado. A confiança na solução diplomática cresceu, especialmente após o governo sinalizar que evitará retaliações bilaterais. A expectativa agora é de que o diálogo gere flexibilizações ou que o Brasil avance em acordos com novos parceiros estratégicos. Enquanto o governo dialoga com EUA, empresários e produtores ajustam suas operações, reforçam certificações e exploram nichos alternativos para manter o ritmo das exportações. Conclusão A confirmação de que o governo dialoga com EUA e apresenta medidas concretas para proteger exportadores mostra maturidade na condução da política comercial. Em vez de ampliar conflitos, o país investe em cooperação, crédito e abertura de mercados. O agro brasileiro, embora pressionado, encontra respaldo para seguir competitivo no cenário global.
Tarifaço dos EUA no Agro
Exportações agrícolas cearenses estão em risco As exportações agrícolas cearenses estão sob forte ameaça após o anúncio de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Esse “tarifaço” já provoca impactos diretos no comércio exterior do Ceará, especialmente em setores como mel, pescados e sucos. Com mais de R$ 1,6 bilhão em prejuízos estimados, produtores locais enfrentam um cenário de incerteza e retração. Além disso, as novas barreiras comerciais tornam os produtos cearenses menos competitivos, dificultando sua entrada no mercado norte-americano. Como os Estados Unidos representam um dos principais destinos das exportações do estado, a medida exige respostas rápidas e estratégias de adaptação por parte dos produtores e exportadores. Como o tarifaço impacta o agro cearense O tarifaço dos EUA atinge diretamente produtos que fazem parte da pauta de exportações agrícolas cearenses. O mel, por exemplo, é um dos principais itens vendidos ao exterior. Em 2024, mais de 60% do mel exportado pelo Ceará foi destinado aos EUA. Agora, com o aumento das tarifas, o produto perde competitividade e pode ser substituído por fornecedores de outros países. O mesmo acontece com o suco de frutas e os pescados, que também enfrentam restrições. Para agravar a situação, muitos contratos de exportação já estão sendo revistos ou cancelados. Isso gera não apenas perda de receita, mas também desemprego e desaquecimento da economia rural. O que está sendo feito para conter os prejuízos Diante do cenário preocupante, o Governo Federal anunciou medidas para negociar com os EUA e ampliar a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros. Uma das alternativas em pauta é o fortalecimento das relações comerciais com países da Ásia e da Europa. Além disso, entidades como a Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) têm buscado apoiar os produtores cearenses com programas de capacitação e incentivo à diversificação dos mercados. Ainda assim, especialistas defendem que o setor agrícola precisa investir em inovação, qualidade e certificações internacionais para manter sua competitividade global. Como proteger seu negócio diante das novas tarifas Para enfrentar os efeitos do tarifaço dos EUA, os produtores cearenses devem adotar algumas estratégias, como: Essas ações podem minimizar os impactos e abrir novas possibilidades de exportação em médio prazo. Conclusão O tarifaço dos EUA representa um desafio real para o agronegócio cearense, mas também uma oportunidade de reestruturação e adaptação. A diversificação de mercados, o investimento em qualidade e a atuação estratégica junto a instituições de apoio serão essenciais para manter o Ceará forte no cenário agroexportador.