Leilão fortalece pecuária seletiva no Ceará A princípio, logo no início da programação, o Leilão FMFC confirmou sua importância para a pecuária seletiva cearense. Realizado na Fazenda Massapê, em Porteiras (CE), o evento atraiu criadores de diversas regiões interessados em animais de alto valor genético. Desde a década de 1990, Fábio Cardoso mantém um trabalho consistente com foco em avaliação racial, produtividade e melhoramento zootécnico. A cada edição, o leilão mostra a evolução dessa seleção. Melhoramento genético avança no Nordeste Por esse motivo, o destaque vai para a padronização racial e os dados zootécnicos dos animais ofertados. Todos os lotes são registrados e avaliados por critérios visuais e métricas de desempenho. Com apoio do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas), da ABCZ, a fazenda participa de um banco nacional de dados que auxilia na escolha de reprodutores superiores. Produção eficiente com foco em resultados Além disso, os animais ofertados agregam produtividade, precocidade e desempenho. Esses critérios tornam o rebanho cearense mais competitivo e lucrativo, mesmo em regiões semiáridas. Outro ponto relevante é a valorização de profissionais como zootecnistas e médicos-veterinários, que garantem o rigor técnico necessário durante todo o processo de avaliação. Evento impulsiona genética no campo Em resumo, o alto valor genético se traduz em ganho real para os compradores. Criadores que investem nesse padrão de animal conseguem resultados superiores em fertilidade, ganho de peso e retorno financeiro. Portanto, o Leilão FMFC não apenas movimenta o mercado, mas também eleva o nível da pecuária local. Por fim, quer conferir tudo isso? Assista agora ao programa completo do Ser-Tão Nosso no canal da TV Portal AgroMais no YouTube. Comente, curta e compartilhe!
França combate doença viral
Surto de doença viral em gado preocupa setor de queijos artesanais A França combate doença viral que ameaça o gado leiteiro em regiões produtoras de queijo. Desde o fim de junho, autoridades registraram 51 surtos e mais de 1.000 animais abatidos. Logo após os primeiros casos, o Ministério da Agricultura francês iniciou uma campanha de vacinação emergencial. Até o momento, cerca de 100 mil vacas foram imunizadas em quatro departamentos alpinos afetados. Ao mesmo tempo, os surtos causam prejuízos econômicos significativos. A doença da pele nodular, embora não afete humanos, reduz a produção de leite e força abates em massa. Além disso, países como Reino Unido já suspenderam a importação de queijos feitos com leite cru francês. Entre os mais afetados estão Reblochon, Tomme de Savoie e Beaufort. Entenda o que é a doença da pele nodular Por definição, a doença da pele nodular é uma infecção viral altamente contagiosa entre bovinos. A transmissão ocorre por picadas de mosquitos e outros insetos vetores. Ainda que não represente risco à saúde humana, a doença causa lesões, febre e queda na produtividade. O impacto afeta diretamente a cadeia de laticínios e o comércio exterior. Como consequência, surtos costumam gerar embargos sanitários e perdas econômicas para produtores locais. O vírus já circula em países do norte da África e apareceu na Itália em junho. Autoridades reforçam medidas de contenção Para conter a crise, o governo francês intensificou barreiras sanitárias, restringiu o transporte de gado e ampliou a fiscalização nas fazendas da região alpina. Com isso, técnicos trabalham em conjunto com pecuaristas para mitigar os danos e retomar a confiança internacional nos produtos agropecuários franceses. Produção de queijo está em risco Enquanto o surto avança, regiões reconhecidas pela tradição queijeira enfrentam incertezas. A restrição no comércio preocupa produtores de Savoie e Haute-Savoie. Por esse motivo, representantes do setor pedem apoio financeiro e logístico do governo. O objetivo é garantir a continuidade da produção e evitar falências. Conclusão: França em alerta sanitário Portanto, a França combate doença viral com ações rápidas, mas os efeitos no agro exigem estratégias coordenadas. A recuperação do setor depende de controle epidemiológico e proteção aos produtores.
Porto Seco de Quixeramobim impulsionará PIB do Sertão Central
Porto seco de Quixeramobim deve dobrar o PIB da região até 2035 O porto seco de Quixeramobim está prestes a transformar a economia do Sertão Central cearense. Com previsão de conclusão para 2027, o projeto promete dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) dos 20 municípios da região nos próximos 10 anos. Entenda o que é um porto seco Antes de tudo, é importante compreender a estrutura. O porto seco, também chamado de Estação Aduaneira do Interior (EADI), funciona como uma alfândega fora dos grandes portos. Nele, realizam-se operações de importação e exportação, incluindo armazenagem, desembaraço fiscal, vistoria e despacho de mercadorias. Além disso, essa estrutura opera sob regulação da Receita Federal e, frequentemente, da Anvisa e do Ministério da Agricultura. Por estar mais próxima dos produtores, reduz custos e acelera processos. Localização estratégica no Ceará Ainda mais, a escolha de Quixeramobim não foi aleatória. Localizada no coração do estado, a cidade conecta rodovias importantes e atende a um raio de 20 municípios. Essa posição geográfica favorece o transporte multimodal, especialmente com a futura ligação à Ferrovia Transnordestina. Portanto, o porto seco vai integrar a produção agrícola e industrial do interior com mercados nacionais e internacionais. Isso permitirá às empresas locais competir de forma mais igualitária com indústrias situadas no litoral. Impacto direto no desenvolvimento regional Segundo o prefeito Cirilo Pimenta, o porto seco de Quixeramobim vai reduzir significativamente o custo do frete. Atualmente, o transporte rodoviário representa até 70% do custo logístico das empresas locais. Com a operação ferroviária, esse valor cairá drasticamente. Consequentemente, a redução dos custos tornará os produtos regionais mais competitivos. O resultado esperado é o aumento da produção, atração de investimentos e abertura de novas empresas. Setores mais beneficiados Vários setores serão diretamente impactados. O agronegócio poderá exportar com mais eficiência. Indústrias têxteis terão acesso facilitado a insumos importados. O comércio de máquinas e insumos agrícolas também será fortalecido. Além disso, haverá estímulo à construção civil e ao setor de serviços. Com o aumento da movimentação econômica, crescerá a demanda por profissionais qualificados, infraestrutura urbana e serviços de apoio. Geração de empregos e aumento da renda Com a nova estrutura, Quixeramobim deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos. A cidade já é polo de saúde e educação no Sertão Central. Agora, se tornará também referência logística e econômica. Por consequência, estima-se que o PIB regional, que hoje gira em torno de R$ 7 bilhões, ultrapasse os R$ 14 bilhões até 2035. Essa projeção reforça o potencial de transformação do projeto. Obra viabilizada por parcerias estratégicas A execução da obra é resultado de uma aliança entre o Governo do Estado, o Governo Federal e a SUDENE. A obra já está em andamento. O canteiro mobiliza centenas de trabalhadores e envolve investimentos milionários. Portanto, a parceria garante não só o investimento financeiro, mas também o suporte técnico e regulatório para que o porto seco funcione em plena conformidade com os padrões internacionais. Conclusão: o interior como centro de oportunidades A implantação do porto seco de Quixeramobim representa um novo capítulo na história do interior cearense. O projeto sinaliza uma virada estratégica, colocando o Sertão Central no centro das decisões logísticas e comerciais do estado. Portanto, empresários, produtores e gestores públicos precisam se preparar para esse novo ciclo. O desenvolvimento está em curso, e quem se posicionar com antecedência colherá os melhores frutos.