Conhecer o solo é o primeiro passo Para escolher a forragem para pastagem ideal, antes de qualquer decisão, entender o solo da sua propriedade é fundamental. A análise correta orienta a adubação e evita desperdícios com sementes ineficientes. Considerar o clima local evita prejuízos Além disso, o clima influencia diretamente na escolha da forragem para pastagem. Regiões úmidas pedem capins produtivos; áreas secas exigem variedades mais resistentes. A variedade certa aumenta o desempenho Por consequência, selecionar forragens adaptadas ao ambiente garante boa produção. Capins como Massai, Buffel e Andropogon são recomendados conforme a disponibilidade hídrica da região. Entender as estações reduz riscos Ainda assim, muitos esquecem de planejar para a seca. Uma forragem para pastagem eficiente precisa sustentar o rebanho tanto na chuva quanto na estiagem. Preparar o solo faz toda a diferença Logo após a escolha da forrageira, é hora de corrigir o solo. O uso de calcário, gesso e adubo aumenta a taxa de germinação e a longevidade do pasto. Escolher sementes de qualidade é essencial Consequentemente, não se deve focar apenas no preço por quilo. Sementes com baixo valor cultural comprometem todo o plantio e geram perdas financeiras. Plantar com técnica garante bons resultados Por fim, a forma de plantio também importa. Utilizar rolos compactadores leves ajuda a proteger a semente e aumenta sua capacidade de brotar com vigor. Nutrição começa pela forragem Afinal, não há produtividade sem alimentação de qualidade. Um rebanho bem nutrido apresenta melhores taxas de reprodução, ganho de peso e produção de leite. Evento trará mais soluções para o campo Inclusive, o Leite & Corte Mais Nordeste acontecerá de 13 a 15 de novembro, no Vila Galé. Especialistas renomados abordarão temas como pastagem e reprodução. Assista e participe no YouTube Portanto, assista ao episódio completo no canal da TV Portal AgroMais. Curta, comente e compartilhe com outros produtores que também querem melhorar seus resultados.
O Que Realmente Tira o Sono do Produtor Rural da Classe Média
O EPROCE é um movimento de união em defesa dos produtores rurais da classe média. Os ignorados nos benefícios governamentais, mesmo sendo a maioria que gera emprego e renda com melhor densidade demográfica. Os pequenos possuem uma variedade de assistencialismo, e os grandes, de subsídios fiscais e facilidades de acesso a financiamentos bancários.Para o produtor rural da classe média, a notícia do aumento das tarifas de importação dos EUA causa o mesmo nível de preocupação que a guerra de Israel com o Iraque.O que realmente tira o sono dos produtores rurais da classe média é o inverno irregular que prejudicou a produção de forragem, não permitindo boa estocagem de silagem. O descaso e silêncio das lideranças públicas com essa realidade que deixa os produtores rurais sem condições financeiras de honrar os compromissos.E mais preocupação ainda com a notícia de redução do preço do leite pelo lacticínio líder de mercado em pleno início de verão, quando em menos de 60 dias atrás anunciou que elevaria o preço do litro de leite porque tinha capacidade de produção e haveria demanda. Gerando um efeito cascata nos lacticínios menores e nas queijeiras.Incomoda os produtores rurais da classe média o descaso das lideranças públicas ao assistir o desfile de ações midiáticas, pouca ou nada efetivas, distantes da realidade dos produtores de alimentos da classe média.Os produtores rurais da classe média ficando com o sentimento que os atuais gestores públicos representam outros grupos. Momento de reflexão, porque as eleições estão se aproximando. Alexandre FontellesSertanejo/Produtor Rural
Café e cacau isentos
Café e cacau isentos de tarifas nos Estados Unidos pode se tornar realidade em acordos comerciais. A proposta, defendida pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, foi divulgada nesta terça-feira (29). Segundo ele, Donald Trump concordou em aplicar tarifa zero a produtos que não são cultivados em território americano. Nesse sentido, café e cacau se destacam como recursos naturais tropicais essenciais para o consumo norte-americano. Como os EUA não produzem essas commodities, elas poderiam entrar sem taxação caso o país produtor firme acordo com os americanos. Produtos tropicais fora das tarifas Durante entrevista à CNBC, Lutnick citou o exemplo da Indonésia. O país firmou acordo que garante zero tarifa para recursos naturais não cultivados nos EUA. O documento inclui produtos como manga, abacaxi, cortiça, café e cacau. Além disso, o tratado publicado pela Casa Branca prevê que certas commodities, ausentes na produção doméstica, tenham alíquota reduzida ou isenção total. Esse tipo de acordo já contempla a União Europeia e pode ser expandido. Brasil ainda aguarda posição Embora o Brasil forneça um terço do café consumido nos EUA, o país ainda não tem acordo formal nos mesmos moldes. Lutnick evitou comentar sobre isenção para nações que ainda não firmaram tratados bilaterais com os americanos. Enquanto isso, a possível aplicação de tarifa de 50% a partir de agosto ameaça a competitividade do café brasileiro. A medida tem motivação política, já que Trump criticou o tratamento judicial aplicado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Expectativas para o setor cafeeiro Diante do cenário incerto, representantes do agronegócio brasileiro esperam articulações diplomáticas para garantir isenção. O café é estratégico para a economia nacional e abastece o maior mercado consumidor do mundo. Por isso, a exclusão de café e cacau das tarifas pode reduzir impactos econômicos e preservar a balança comercial brasileira.
Exportações no CE crescem
As exportações no CE alcançaram US$ 1 bilhão no primeiro semestre de 2025. De acordo com dados da ComexStat, esse é o quarto melhor semestre da história cearense desde 1997. Enquanto isso, os Estados Unidos anunciaram um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. A medida começa a valer em agosto e afeta diretamente o Ceará, cujo principal parceiro comercial são os EUA. Só neste primeiro semestre, US$ 556,7 milhões foram exportados para o país norte-americano. Setores que lideram as exportações no CE Dentre os setores, o destaque vai para a siderurgia, com US$ 534,7 milhões. Em seguida, aparecem os calçados (US$ 104,2 milhões), frutas (US$ 88,3 milhões) e óleos vegetais ou animais (US$ 60 milhões). Além disso, o crescimento no comparativo com 2024 é expressivo: 82,1% a mais em vendas externas. O resultado reforça a força produtiva do Estado, mesmo com a tensão geopolítica. Soluções para o impacto do tarifaço Nesta terça-feira, o governador Elmano de Freitas e o ministro Geraldo Alckmin firmaram, em Brasília, um grupo de trabalho para reagir à medida norte-americana. A iniciativa conta com participação da Fiec e da Faec, além dos governos estadual e federal. O grupo buscará soluções diplomáticas e econômicas para proteger os setores mais afetados. Perspectivas para o mercado internacional Diante desse cenário, especialistas orientam a diversificação dos mercados-alvo e o fortalecimento da cadeia logística. Portanto, investir em tecnologia, eficiência operacional e negociações internacionais pode minimizar riscos futuros e garantir estabilidade nas exportações no CE.