Projeto de cultivo protegido fortalece a agricultura familiar O projeto de cultivo protegido no Ceará avança como modelo de inovação para a agricultura familiar. A iniciativa foi apresentada pela Ematerce à Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) e promete transformar a produção agrícola em várias regiões do estado. Nesse sentido, o piloto deve beneficiar diretamente 63 produtores rurais familiares, aumentando a produtividade e a qualidade dos alimentos produzidos com menor uso de agrotóxicos. Tecnologia para aumentar produtividade com sustentabilidade Além disso, o projeto prevê a instalação de estufas modernas com tamanhos que variam entre 800m² e 2400m². Essa estrutura se adapta à realidade de cada produtor rural. Com isso, será possível ampliar a janela de produção, reduzir perdas sazonais e garantir hortaliças e frutas com mais qualidade e valor agregado. Agricultura familiar cearense ganha fôlego De acordo com o presidente da Ematerce, Inácio Costa, o modelo já mostrou resultados na Serra da Ibiapaba. Agora, a proposta é expandi-lo para outras regiões como o Vale do Jaguaribe e o Cariri. Portanto, essa expansão permitirá que pequenos agricultores avancem na profissionalização e aumentem sua escala de produção de forma sustentável. SDE apoia modelo de inovação no campo Segundo o secretário da SDE, Domingos Filho, a proposta se destaca por oferecer alternativas modernas, eficientes e sustentáveis para o agronegócio local. A iniciativa se alinha às diretrizes de desenvolvimento regional e redução de impacto ambiental. Assim, o projeto posiciona o Ceará na vanguarda da agricultura protegida e fortalece a economia rural por meio da valorização da agricultura familiar.
Queda na Produção de Alimentos
Queda na produção de alimentos preocupa cientistas De acordo com um estudo inédito publicado na Nature, a queda na produção de alimentos pode chegar a 40% nos Estados Unidos e Europa até o fim do século. Para contextualizar, os pesquisadores analisaram mais de 12 mil regiões agrícolas em 55 países. O resultado mostra que as maiores potências agrícolas são as mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas. Aquecimento global afeta principais culturas Além disso, os dados revelam que, a cada aumento de 1°C na temperatura global, a produção mundial de alimentos pode diminuir em média 120 calorias por pessoa por dia. Consequentemente, isso representa 4,4% do consumo calórico atual. As culturas mais afetadas incluem milho, trigo e mandioca, especialmente em regiões como o cinturão agrícola dos EUA e a Ásia Central. Regiões ricas enfrentam mais perdas Por outro lado, regiões com clima atualmente favorável são justamente as que mais sofrem. Segundo o estudo, elas não estão preparadas para extremos de calor, o que agrava as perdas. Em contrapartida, áreas mais quentes e com menor renda já adotaram estratégias de adaptação e convivem melhor com temperaturas elevadas e secas prolongadas. Adaptação protege, mas não resolve Contudo, mesmo com práticas adaptativas, as perdas permanecem significativas. A adaptação mitiga apenas um terço dos prejuízos previstos na produtividade agrícola global. Ainda assim, o arroz aparece como uma das poucas culturas que devem manter a estabilidade de produção, apesar das adversidades climáticas. Consequências econômicas e sociais são alarmantes Além das perdas alimentares, os impactos econômicos também preocupam. O estudo estima que o custo social do carbono pode subir até US$ 49 por tonelada emitida. Portanto, os resultados exigem ações urgentes para reduzir emissões e acelerar a inovação agrícola, especialmente com culturas mais resistentes ao calor e à seca.
Cultura do Café Sertanejo
Aos 90 anos, um sertanejo do Maciço de Baturité reacendeu a cultura do café, deixando um exemplo vivo de empreendedorismo, resiliência e amor pela terra. Um retorno às raízes com propósito Desde o início, a cultura do café esteve presente na história da família. O pai foi um desbravador. A mãe, uma mulher firme que cultivava com paixão. Por isso, décadas depois, ele retornou ao sítio herdado da mãe. Ali decidiu transformar a terra novamente em produtiva, recuperando o plantio do café com práticas modernas. A força de quem acredita no agro Entretanto, não foi fácil. Ao voltar, encontrou o gado debilitado, a terra abandonada e pouca estrutura. Mesmo assim, escolheu não desistir. Logo, com apoio técnico, reativou a produção. Implantou curvas de nível, irrigação automatizada e fez uso consciente da água, extraída de poço profundo e reservatório centenário. Tecnologia e tradição no mesmo solo Com isso, a lavoura ganhou força. Os grãos, antes escassos, agora prometem alta produtividade. A expectativa é colher mais de 40 sacas por hectare. Além disso, ele emprega pessoas da comunidade. Movimenta a economia local. Compartilha conhecimento e estimula outros produtores. O legado ultrapassa a fazenda. Toca toda a região. Café como símbolo de continuidade Atualmente, o projeto virou exemplo. Mostra que a cultura do café pode renovar histórias, mesmo quando o tempo parece passado. O futuro do agro começa com decisões assim. Portanto, essa história merece ser contada e compartilhada. Ela inspira, emociona e reforça o poder do campo em transformar vidas. Assista agora ao episódio completo no Ser-Tão Nosso, da TV Portal AgroMaisComente, curta e compartilhe no YouTube para apoiar histórias como essa.
A conciliação bancária é uma peça chave para a manutenção da saúde financeira de qualquer empresa – POR FABIANO MAPURUNGA.
O uso de contas bancárias para as suas movimentações financeiras é, praticamente, uma obrigatoriedade em função da praticidade e até da segurança. Porém, é perceptível que a grande maioria das empresas, não possui uma rotina específica e profissional para fazer a conciliação das suas transações bancárias, e isso acaba acarretando falhas que podem gerar desperdícios financeiros consideráveis. Conciliação bancária não está ligada a negociações de dívidas com bancos, mas sim com a gestão financeira do seu negócio, e deve ser considerada, como uma parte integrante desta. A conciliação bancária não é uma obrigação legal para o seu negócio mas sim, uma necessidade gerencial para o devido entendimento de sua movimentação bancária. É a melhor maneira para se evitar descontroles na contabilidade gerencial de uma empresa. Ela consiste no confronto das informações dos extratos bancários com os controles financeiros da empresa. É um comparativo entre seus dados internos e externos. O fluxo de caixa deve estar diretamente ligado a necessidade de se fazer a conciliação bancária. Com a devida análise da conciliação bancária, alimentando o fluxo de caixa da empresa, se consegue ter uma visão objetiva da disponibilidade real de capital para que a mesma realize suas atividades periódicas. Com a concretização da conciliação pretende-se atingir os seguintes objetivos: OS “PORQUÊS” DE SE FAZER A CONCILIAÇÃO BANCÁRIA 1 – Controlar os juros e as taxas cobradas pelos bancos; 2 – Detectar possíveis fraudes e ou erros operacionais; 3 – Dar exatidão às entradas e saídas de recursos; 4 – Dar maior embasamento para as tomadas de decisões gerenciais; FASES DE UMA CONCILIAÇÃO BANCÁRIA F1 – Registrar diariamente as receitas e despesas; F2 – Verificação dos extratos bancários; F3 – Conferir os detalhes dos lançamentos; F4 – Fazer as correções das divergências e dos dados já armazenados; PROCEDIMENTOS PARA MONITORAMENTO DO FLUXO DE CAIXA PRINCIPAIS PROBLEMAS DETECTADOS EM UMA CONCILIAÇÃO BANCÁRIA A conciliação bancária não é um processo complexo de se executar, mas é vital para sua saúde financeira. Proponho que coloque essa prática em suas rotinas financeiras. Sobre o AutorFabiano Mapurunga é Mestre em Administração de Empresas com ênfase em Finanças pela Unifor, Pós-Graduado em Gestão de Negócios pelo INSPER, MBA em Gestão Financeira e Controladoria pela FGV, MBA em Agronegócios pela USP/ Esalq e Graduado em Administração de Empresas pela UFC. Possui experiência de 23 anos na área de Finanças Corporativas. Atualmente trabalha com inovação e consultoria financeira para empresas nacionais, além de se dedicar a novos negócios e investimentos. É professor universitário em cursos de Pós Graduação e autor de vários artigos.