Conexão entre educação e produção rural O Sistema S no agro foi destaque na Expocrato 2025. Durante o evento, instituições como SENAR, SEBRAE, SENAI, SESI, SESC, SENAC e IEL atuaram juntas. Além disso, levaram à feira soluções práticas e gratuitas para produtores rurais, empreendedores, estudantes e trabalhadores da indústria e do comércio. Desenvolvimento com base em conhecimento Por isso, a atuação do Sistema S vai além do suporte técnico. O SENAR, por exemplo, oferece cursos de capacitação, assistência técnica e projetos sociais no campo. Ainda mais, o SEBRAE trouxe programas de mentoria, consultorias e oficinas voltadas ao empreendedorismo. As ações atenderam diferentes setores da economia regional. Inovação e tecnologia no agro Ao mesmo tempo, o SENAI e o SESI mostraram o potencial da tecnologia aplicada à educação e à indústria. Um dos destaques foi a robótica educacional. Enquanto isso, o SESC e o SENAC promoveram experiências culturais e ações em saúde, atendendo crianças, jovens e idosos. A diversidade atraiu diferentes públicos. A união das instituições fortalece o agro Dessa forma, a presença de todas essas instituições no estande Conexão S fortaleceu o compromisso com o desenvolvimento local. As ações conjuntas impactaram positivamente produtores e empresários. Além disso, o IEL contribuiu com educação corporativa, pós-graduações e programas de formação para o mercado de trabalho. O agro como protagonista da transformação Portanto, o Sistema S no agro cumpre seu papel de impulsionar crescimento com inclusão. A feira Expocrato foi palco de uma verdadeira revolução silenciosa. Quer conferir como tudo isso aconteceu?Assista agora ao episódio do programa Da Porteira para Fora e veja o Sistema S em ação. O vídeo está disponível no canal da TV Portal AgroMais no YouTube. Comente, curta e compartilhe!
Agricultura Sustentável
Agricultura sustentável é aliada da saúde pública e ambiental A agricultura sustentável promove benefícios concretos para a saúde pública, a conservação ambiental e a produtividade do solo, segundo o relatório Make America Healthy Again, divulgado nos Estados Unidos. Desde o início, o relatório mostra como práticas agrícolas baseadas na natureza podem combater doenças crônicas, proteger a biodiversidade e garantir alimentos mais saudáveis. A forma como produzimos alimentos impacta diretamente a qualidade do ar, da água e do solo — e, portanto, nossa saúde coletiva. Além disso, práticas como o manejo preciso de fertilizantes, o uso de plantas de cobertura e a criação de faixas vegetadas ao redor das lavouras reduzem a poluição ambiental. Essas estratégias impedem que resíduos químicos entrem nos cursos d’água ou contaminem o ar. Práticas sustentáveis fortalecem a saúde pública Com isso, agricultores conscientes adotam medidas que reduzem os impactos de fertilizantes e subprodutos animais, fatores já associados a problemas respiratórios, câncer e doenças da tireoide. Dados mostram que áreas com agricultura convencional sofrem mais com esses efeitos negativos. Por outro lado, técnicas como barreiras vegetadas, áreas úmidas construídas e menor revolvimento do solo são eficientes para reter nutrientes e proteger as águas. Além do mais, a agricultura sustentável também melhora a segurança alimentar. Diversas doenças alimentares se originam no campo, e soluções naturais ajudam a controlar esses riscos. Políticas públicas são essenciais para viabilizar mudanças Portanto, incentivar o produtor rural com políticas adequadas e cofinanciamentos acessíveis é o caminho para ampliar a adoção dessas práticas. O uso de tecnologias de precisão, financiamentos com juros reduzidos e preferência em compras públicas são algumas alternativas viáveis. Por fim, garantir suporte técnico e financeiro aos agricultores fortalece a transição para modelos produtivos sustentáveis. Essa é uma estratégia eficiente, tanto para a economia quanto para a saúde da população e do planeta.
Projeto Ouro Branco
Reunião da Adagri reforça ações do projeto Ouro Branco no Ceará O projeto Ouro Branco foi o tema central de uma reunião realizada nesta terça-feira (22), pela Adagri, com representantes da cadeia produtiva do algodão no Ceará. Desde já, a discussão focou na avaliação do parecer técnico apresentado pela Apaece, com apoio do comitê técnico-científico da cadeia produtiva do algodão cearense. Além disso, a pauta principal foi a revisão da Instrução Normativa Adagri nº 003/2024. Essa normativa regula o Programa Estadual de Controle do Bicudo-do-Algodoeiro (PECB). Projeto Ouro Branco e o combate ao bicudo-do-algodoeiro Para garantir maior eficiência, os participantes avaliaram mudanças no manejo do vazio sanitário do algodão, entre 15 de outubro e 31 de dezembro. Logo após, destacaram a importância da medida para reduzir a incidência do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), praga que afeta severamente o cultivo. De acordo com a diretora da Disav, Dra. Neiliane Sombra, essas atualizações são essenciais para a sustentabilidade do setor algodoeiro no Ceará. Cooperação técnica fortalece o projeto Ouro Branco Com isso, a Adagri reafirma seu compromisso com o diálogo entre instituições técnicas e representantes do agronegócio, visando soluções eficazes e sustentáveis. Segundo Neiliane, a união entre ciência, campo e gestão é o caminho para ampliar a produção de algodão de forma segura e inteligente no estado. Portanto, o projeto segue como instrumento estratégico na construção de políticas públicas que fortalecem o agronegócio e geram desenvolvimento regional.
Da Serra da Ibiapaba para o mundo, a Cachaça Aviador celebra um novo capítulo em sua história
A cachaça produzida no município de Viçosa do Ceará é a primeira da região com certificação orgânica e reconhecimento internacional. Cachaça Aviador conquista certificação orgânica (Foto: Divulgação) No coração da Serra da Ibiapaba, onde a tradição e a natureza se entrelaçam, nasce um produto que traduz a identidade, o sabor e a história de uma região marcada pelas tradições. A Cachaça Aviador, produzida em Viçosa do Ceará, alcançou, neste ano, um marco histórico ao se tornar a primeira cachaça da região certificada como produto orgânico, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, a qualidade e o desenvolvimento regional. Para que uma cachaça seja considerada orgânica no Brasil, é preciso garantir a ausência de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos no cultivo da cana, bem como assegurar as boas práticas de fabricação e o controle em toda a cadeia produtiva. A certificação da Cachaça Aviador foi conduzida pela certificadora QIMA IBD, que realizou auditorias de campo e fábrica, atestando que todas as normas foram rigorosamente seguidas. Essa conquista é resultado de um processo técnico rigoroso que envolve desde o cultivo da cana-de-açúcar até a destilação artesanal do alambique. Um trabalho que contou com o apoio decisivo do Sebrae Ceará, por meio do escritório regional da Ibiapaba. O programa Sebraetec foi responsável por viabilizar consultoria especializada e o acompanhamento de cada etapa de adequação. Tudo isso aconteceu em parceria com a empresa Cert Quality. Embora desafiador esse percurso tem caráter estratégico, especialmente para produtores que já vislumbram a entrada em mercados mais exigentes. O processo de assessoria realizado pelo Sebrae se deu por meio de um projeto já estruturado na região, o Alambiques da Ibiapaba. “Ao longo de toda a certificação, que não é um processo simples, o consultor técnico do Sebrae realizou inúmeras visitas orientativas para que a produção alcançasse um processo 100% orgânico”, explica Márcia Pereira, analista do Sebrae Ceará, na região da Ibiapaba. Essa mesma metodologia já vem sendo aplicada pelo Sebrae na certificação orgânica de hortaliças e frutas da Ibiapaba e tem alcançado excelentes resultados ao longo dos anos. Agora, o trabalho avança sobre a agroindústria da cachaça, agregando ainda mais valor aos produtos locais e fortalecendo o ecossistema de produção sustentável da região. Indicação Geográfica, um reconhecimento que valoriza a Ibiapaba Além do selo de produto orgânico, a Cachaça Aviador conquistou, também em 2025, a certificação de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP). Isso significa que ela passou a ser oficialmente reconhecida como uma cachaça com características únicas vinculadas ao território de Viçosa do Ceará. A Indicação Geográfica é uma ferramenta estratégica que valoriza produtos tradicionais, protege o saber fazer dos produtores e contribui diretamente para o desenvolvimento territorial. “A IG nos ajuda a contar a história da cachaça da Ibiapaba com legitimidade e autenticidade. Ela conecta o produto à sua origem e garante ao consumidor um diferencial de qualidade e identidade”, afirma Caio Carvalho, produtor da Cachaça Aviador e presidente da Associação dos Produtores de Cachaça da Serra da Ibiapaba (APCVIC). Para que um produto possa utilizar o selo de IG, ele precisa seguir especificações técnicas estabelecidas em um caderno de normas, respeitando práticas locais de produção e padrões de qualidade. Em todo o território da Ibiapaba, apenas duas cachaças alcançaram este patamar e estão autorizadas a utilizar o selo. O reconhecimento veio após um criterioso processo de análises e validações que atestam a origem e a excelência do produto. Tradição com sabor de futuro A trajetória da Cachaça Aviador começou no Sítio Uruoca, em Viçosa do Ceará, com a proposta de produzir uma cachaça artesanal, autêntica, com a cara e o verdadeiro sabor serrano. O tempo, o cuidado e a excelência levaram a marca a um novo patamar. Em 2022, as versões Aviador Prata e Aviador Premium Ipê foram eleitas as melhores cachaças do mundo pela London Spirits Competition, na Inglaterra, um reconhecimento que colocou o nome de Viçosa entre os grandes centros produtores de cachaça do Brasil e do mundo. Mas essa jornada tem um alicerce forte do Sebrae regional. “Tudo o que existe da Aviador tem mão do Sebrae, desde o projeto inicial do estudo de viabilidade, da confecção da planta da fábrica, do treinamento das pessoas até a criação do nosso rótulo. Quando recebemos o apoio do Sebrae, a gente ganha um respaldo maior no mercado”, destaca Caio. Além do apoio técnico, o Sebrae também foi fundamental no fortalecimento da identidade da marca. “O Sebrae foi extremamente importante no posicionamento da nossa marca, no marketing. Tudo isso era novo para nós, então precisávamos de toda a orientação possível”, complementa. Hoje, com as certificações de produto orgânico e de Indicação Geográfica, a Aviador se prepara para alçar um voo ainda mais alto com destino ao mercado internacional. “Essa certificação é um dos passos de preparação que estamos fazendo para a internacionalização do produto, de busca para entrar no mercado exterior, principalmente o europeu”, projeta o produtor da cachaça. Produzida com cana cultivada organicamente, destilada em alambique de cobre e fermentação espontânea. Premiada internacionalmente. Com origem protegida e certificada como orgânica, o gole da Ibiapaba tem o sabor da excelência. Prazer, Viçosa! A Capital da Cachaça no Ceará Desde 2023, Viçosa do Ceará detém oficialmente o título de Capital da Cachaça do Estado, com a maior concentração de alambiques em funcionamento, segundo o Ministério da Agricultura. Essa vocação histórica se fortalece agora com políticas de apoio à certificação, valorização da produção artesanal e promoção da identidade territorial. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), o Ceará é o terceiro maior produtor nacional. Enquanto isso, a Ibiapaba vem se consolidando como um dos seus principais polos de excelência. “Mais do que um selo, a certificação da Cachaça Aviador representa um modelo de desenvolvimento que une tradição, inovação, sustentabilidade e identidade. Com o apoio do Sebrae, a cachaça cearense voa mais alto”, afirma Márcia.Acesse o site oficial do Sebrae Ceará para conhecer essa e muitas outras histórias de sucesso com o apoio do Sebrae!