Inovações no agro impulsionam Jaguaribe A ExpoJaguar transformou Jaguaribe em um verdadeiro polo de inovações no agro. Durante quatro dias, o evento movimentou a região com oficinas, cursos e premiações. Capacitações práticas fortaleceram os produtores Além disso, a programação contou com nove oficinas práticas. Dentre elas, destacaram-se temas como análise de leite, cantureiros e uso de drones na agricultura. Curso de queijos valoriza a produção local Da mesma forma, o curso de processamento de leite realizado na carreta do SENAR capacitou produtores locais na arte de fabricar queijos artesanais de alta qualidade. Produtores se uniram como nunca antes Sobretudo, a feira promoveu algo inédito: a união entre os queijeiros da região. Antigos concorrentes passaram a compartilhar experiências e planejar o futuro do setor juntos. Premiações nacionais elevam o nome de Jaguaribe Como resultado, Jaguaribe conquistou destaque no Queijo Brasil, trazendo uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze para o estado do Ceará. Sebrae, FAEC e SENAR foram essenciais no processo Por consequência, a atuação integrada do Sebrae, FAEC e SENAR garantiu apoio técnico, capacitação e visibilidade para os pequenos produtores do sertão cearense. Evento resgata autoestima no campo Logo, a ExpoJaguar não foi apenas uma feira, mas sim um marco de transformação para muitos. Agricultores antes desmotivados voltaram a acreditar no seu potencial. Agro cearense mostra força e união Por fim, a ExpoJaguar deixou um legado de orgulho, aprendizado e união. O evento reforçou o poder das inovações no agro para mudar realidades locais. Assista ao episódio completo do programa InovAgro agora e deixe seu comentário no canal da TV Portal AgroMais no YouTube.
Vendas de Café 25/26 Caem
Vendas de café 25/26 estão abaixo da média As vendas de café 25/26 do Brasil seguem abaixo da média dos últimos cinco anos. Até o dia 9 de julho, apenas 31% da safra 2025/26 foi comercializada, de acordo com dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado nesta segunda-feira (14). Comercialização avança, mas ritmo é menor que o histórico Apesar do crescimento de 9 pontos percentuais em relação ao mês anterior, o ritmo ainda é considerado lento. A média histórica para o mesmo período é de 38%. Ou seja, os produtores venderam menos do que o esperado. A diferença preocupa o mercado, principalmente diante de um cenário global instável para commodities agrícolas. Arábica e robusta apresentam desempenho distinto Além disso, a consultoria detalhou que 29% da produção de café arábica já foi vendida. Por outro lado, as vendas de café robusta alcançaram 35%. Mesmo com esse leve destaque do robusta, ambas seguem abaixo dos números considerados ideais para julho. Fatores de pressão influenciam a lentidão De acordo com analistas, diversos fatores explicam esse desempenho. Entre eles, destacam-se a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, as incertezas climáticas e os impactos de chuvas recentes na colheita. Tudo isso colabora para a cautela por parte dos produtores. Brasil segue líder, mas deve redobrar atenção Ainda assim, o Brasil permanece como o maior produtor e exportador de café do mundo. No entanto, é necessário observar os próximos passos da safra para entender o comportamento de venda. O desempenho nas próximas semanas pode impactar diretamente os preços internacionais e o fluxo de exportações.
Megaprojeto em Quixeramobim transforma o Sertão
Um marco logístico no interior do Ceará Antes de tudo, é importante destacar que o megaprojeto em Quixeramobim representa um avanço histórico na infraestrutura do Ceará. Com investimento de R$ 1 bilhão, o Porto Seco José Dias de Macêdo será um ponto de conexão direta com a Ferrovia Transnordestina e o Porto do Pecém. Obra já começou e terá duas fases Logo no início deste mês, o governador Elmano de Freitas participou da cerimônia de lançamento da obra, ao lado de autoridades e lideranças locais. A estrutura ocupará 362 hectares e será entregue em duas etapas. A primeira, prevista para 2026, criará 1.300 empregos diretos. Conexões estratégicas com o mercado nacional Além disso, a segunda fase permitirá operações alfandegadas junto à Receita Federal. Isso habilitará o terminal a realizar importações e exportações. Essa etapa deve ser concluída até o final de 2027, colocando o interior do estado em posição estratégica no mapa logístico nacional. População e autoridades celebram o projeto Durante o lançamento, o prefeito Cirilo Pimenta afirmou que o megaprojeto em Quixeramobim vai posicionar a cidade como referência em logística no Brasil. O agricultor Roberval Saraiva, morador da região, também se mostrou otimista. Ele espera que o projeto beneficie quem mais precisa de oportunidade. Mais cidades podem ser contempladas Por fim, o governo estuda expandir o modelo para outras cidades, como Missão Velha e Iguatu. A ideia é descentralizar o desenvolvimento e tornar o Ceará referência em distribuição.