A ExpoJaguar surpreendeu o Vale do Jaguaribe com um feito histórico: a produção do maior queijo coalho do mundo. A feira agropecuária não apenas movimentou a economia local, como também valorizou tradições centenárias do Ceará. Tradição que ganha o mundo Produzir o maior queijo coalho do mundo pela segunda vez reforça a identidade cultural de Jaguaribe. O município é reconhecido como a terra do queijo de coalho no Ceará. São mais de 300 anos de tradição na produção artesanal. Além disso, os mestres queijeiros da região mantêm viva uma técnica passada de geração em geração. Eles não apenas fabricam queijos; eles criam verdadeiras relíquias gastronômicas. O feito simboliza essa excelência. O queijo gigante segue o mesmo padrão de qualidade dos produtos vendidos no varejo. Portanto, não é apenas uma atração, mas um alimento de verdade: pode ser assado e consumido normalmente. Isso fortalece toda a cadeia produtiva, do campo ao consumidor. Reconhecimento e inovação Durante a semana da feira, Jaguaribe conquistou outro marco: o segundo lugar entre os melhores queijos coalho do Brasil, em evento nacional realizado em Blumenau (SC). Esse reconhecimento confirma a força do saber fazer local. Para fabricar o maior queijo coalho, os produtores desenvolveram uma nova forma com 1,25 m de largura e 2,10 m de comprimento. A altura também foi ajustada para mais 10 cm. Como resultado, o queijo atingiu um peso estimado entre 2.500 e 2.700 kg. Celebração e pertencimento Esse queijo não pertence a uma só pessoa. Ele representa todos os produtores de Jaguaribe. Por isso, o evento foi também uma homenagem às famílias que mantêm viva essa tradição centenária. Muitas dessas famílias contam com até quatro gerações envolvidas na produção de queijo. Assim, a ExpoJaguar vai além da festa. Ela resgata a identidade do sertão e impulsiona o futuro do agro nordestino. O programa Panorama do Agro, da TV Portal AgroMais, registrou tudo com exclusividade. Assista ao episódio completo no YouTube da TV Portal AgroMais, comente o que achou e compartilhe essa história de orgulho cearense!
Agro e Energia Renovável no Brasil
O papel do agro na energia renovável é cada vez mais estratégico. Atualmente, o setor agropecuário é responsável por aproximadamente 60% de toda a energia renovável consumida no Brasil. Esse protagonismo reforça a importância do campo na transição energética nacional, impulsionando práticas mais sustentáveis e produtivas. Importância do agro na matriz energética brasileira Sem a participação do agro, a presença de fontes limpas na matriz energética brasileira cairia drasticamente. Hoje, cerca de 49% da matriz energética do país é composta por fontes renováveis. No entanto, sem a contribuição do campo, esse percentual cairia para aproximadamente 20%. Ou seja, o agro e energia renovável caminham lado a lado na construção de um futuro mais sustentável. Além disso, o setor possui vantagens estruturais importantes: clima tropical, alta produtividade por hectare e tecnologias adaptadas ao cenário nacional. Esses fatores tornam o Brasil competitivo na produção com menor impacto ambiental. Desafios: diesel ainda domina parte do consumo Apesar dos avanços, a dependência de combustíveis fósseis, especialmente o diesel, ainda é um desafio. Mais de 70% da energia usada diretamente na produção agropecuária ainda vem de fontes não renováveis. Essa realidade expõe o setor a riscos, como variações no preço do petróleo e tensões geopolíticas globais. Portanto, diversificar as fontes e ampliar o uso de biocombustíveis como etanol, biodiesel e biogás são caminhos urgentes. Eficiência energética no agro brasileiro A intensidade energética do setor está próxima da média mundial. O Brasil consome cerca de 1,9 GJ para gerar mil dólares de valor bruto da produção agropecuária. Esse número demonstra boa eficiência, mas ainda há espaço para evolução, especialmente na agroindústria de menor valor agregado. Caminhos para um agro ainda mais sustentável Com planejamento e investimentos certos, o Brasil pode ampliar ainda mais sua liderança em energia renovável. O agro já é motor da descarbonização, e pode ser referência global em sustentabilidade energética. Portanto, é fundamental acelerar a transição com políticas públicas, crédito acessível e inovação tecnológica.
Impacto da Taxação no Agro Cearense
A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros gerou um forte impacto da taxação no agro cearense. O setor, reconhecido pela sua força exportadora, agora enfrenta a necessidade de redirecionar rotas e rever estratégias comerciais. Impacto da taxação nas exportações do Ceará Nos últimos anos, o agronegócio do Ceará ampliou sua participação no mercado internacional. No entanto, a nova tarifa compromete diretamente esse avanço. Diversos contêineres com pescados, frutas e mel foram retidos no Porto do Pecém para evitar prejuízos com a entrada em vigor da taxação. Além disso, produtores e cooperativas já alertam para os efeitos logísticos e financeiros que a medida pode causar nos próximos meses. Setores mais atingidos pela tarifa A cadeia de pescados é uma das mais afetadas. Empresas que antes tinham os EUA como principal destino precisarão se reinventar rapidamente. Portanto, o impacto da taxação neste setor exige agilidade e articulação. Enquanto isso, o setor de frutas deve sofrer pressões indiretas. O redirecionamento de cargas para mercados secundários pode gerar queda nos preços, devido ao excesso de oferta. Por outro lado, o setor de mel ainda encontra uma margem de respiro em 2025. A safra atual foi praticamente toda escoada antes da decisão americana. Mesmo assim, o alerta já está aceso para o planejamento de 2026. Ações estratégicas e novos mercados Diante desse cenário, o Ceará já começou a agir. O governo estadual intensificou articulações para ampliar a presença de produtos cearenses em mercados da Europa, Ásia, Oriente Médio e América Latina. Além disso, há expectativa para a reabertura das exportações de pescados para a União Europeia, suspensas desde 2018. Essas ações demonstram que, apesar da pressão externa, o agro cearense mantém capacidade de resposta e adaptação. Conclusão: resposta firme e reposicionamento O impacto da taxação representa mais do que uma barreira comercial: ele é um teste de resiliência. Para superá-lo, o Ceará precisa transformar incertezas em oportunidades. Com articulação entre governo, setor produtivo e novos parceiros comerciais, o Estado pode reposicionar sua produção de forma estratégica e sustentável no cenário internacional.
Conexão e inovação: Sebrae transforma experiência empreendedora na Expocrato
Publieditorial | Sebrae Ceará Mais uma vez o Sebrae Ceará marca presença na Expocrato Nordeste com um ambiente inovador que visa fomentar a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento local. Sebrae Ceará integra espaço Conexão Sistema S. (Foto: Arquivo Sebrae Regional Cariri) Há mais de 20 anos o Sebrae Ceará reforça sua presença estratégica na Expocrato, maior feira agropecuária do Norte e Nordeste. Com uma proposta ainda mais ousada e conectada à realidade empreendedora do Cariri, o público vai viver de perto uma experiência imersiva no Conexão Sistema S, um estande coletivo com 270m² que reúne Sebrae, SENAI, SESI, SENAC, SESC e SENAR em um ambiente totalmente inovador e interativo. Seguindo a tendência de sucesso de 2024, o espaço volta à Expocrato com uma estrutura ampliada, mais moderna e com novos atrativos, oferecendo experiências inovadoras para quem empreende, trabalha e acredita no potencial da região. A participação do Sebrae nesta 72ª edição do evento será ainda mais robusta, com mostras expositivas, atendimento personalizado, ativações interativas, palestras silenciosas, rodas de conversa e experiências de gamificação. “Ano passado foi o início de uma nova era de participação do Sistema S na Expocrato. Agora consolidamos essa atuação com ainda mais ousadia, impacto e conexão com o território. O Conexão Sistema S é onde a gente fala a língua de quem empreende, trabalha, sonha e acredita no Cariri. Ano passado foi lindo, e este ano será ainda mais! Estamos preparando tudo com muito carinho e estratégia para você aproveitar cada momento”, ressalta Elizângela Andrade, articuladora regional do Sebrae Cariri. Sebrae como apoio em todos os processos do seu negócio Com equipe especializada nos sete dias de evento, o Sebrae estará ao lado dos empreendedores em todas as etapas do negócio oferecendo orientação, consultorias, soluções para inovação e acesso a mercado. A Arena Sebrae é o ponto de encontro de quem busca transformar ideias em resultados e ampliar seu impacto. Além disso, o Sebrae é âncora estratégica para um “Ceará + Empreendedor”, apresentando diariamente uma diversidade de temas que refletem as vocações do território e os eixos de atuação da instituição como: inovação, turismo, gastronomia regional, polo calçadista, cultura empreendedora, artesanato e agronegócio. Cada dia é uma nova oportunidade para mergulhar em conteúdos, conexões e experiências que traduzem o que o Cariri tem de mais forte e promissor. Conexões que geram desenvolvimento Com expectativa de mais de R$ 100 milhões em negócios e cerca de 30 mil visitantes diários, a Expocrato, que acontece entre os dias 13 e 20 de julho, no Parque Pedro Felício Cavalcante, é uma vitrine para empreendedores de toda a região. E o Sebrae, ao lado do Sistema S, atua como facilitador para que pequenos negócios ganhem visibilidade, ampliem mercados e fortaleçam sua gestão. Na Expocrato 2025, imersão, conexão e inovação não são apenas palavras de ordem, são compromissos que o Sebrae assume com quem faz o Cariri crescer todos os dias.
Taxação dos EUA: O que está em jogo para o agronegócio brasileiro
A recente decisão do governo americano de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos acendeu um alerta em todo o setor agropecuário. A medida, de forte caráter político, impacta diretamente cadeias produtivas estratégicas e exige resposta coordenada do Brasil. Contexto da medida Anunciada em julho de 2025, a taxação representa uma escalada nas tensões comerciais entre Brasil e EUA, com motivações políticas ligadas à conjuntura interna brasileira. O agronegócio, que responde por uma parcela significativa das exportações brasileiras aos EUA, será um dos setores mais penalizados. Impactos diretos no agro A taxação atinge de forma imediata produtos como:• Café: O Brasil é o maior fornecedor do mercado americano. A alta de tarifas prejudica a competitividade frente a países como Vietnã e Colômbia.• Suco de Laranja: Com mais de 80% de participação no mercado dos EUA, o Brasil pode sofrer uma queda drástica nas exportações, com reflexos diretos sobre a indústria cítrica.• Carne Bovina: Já limitada por cotas, a carne brasileira tende a perder espaço, com impacto sobre abatedouros e frigoríficos exportadores.• Soja e açúcar: Menos dependentes do mercado americano, mas ainda vulneráveis ao aumento do protecionismo global. Consequências econômicas e institucionais Embora os EUA não sejam o principal destino das exportações do agro, a tarifa de 50% é simbólica e afeta:• A receita de exportação e a balança comercial do setor;• A confiança de investidores e os preços internos de produtos agropecuários;• A imagem institucional do Brasil como fornecedor confiável em mercados internacionais. Além disso, os reflexos podem se espalhar por toda a cadeia: de produtores a cooperativas, agroindústrias, prestadores de serviço e logística. Reações e caminhos possíveis Setores organizados como a CNA e a CNI cobram uma resposta firme do governo federal, seja por meio de medidas compensatórias, articulações diplomáticas ou disputa no âmbito da OMC. A sinalização política será decisiva para preservar acordos internacionais e evitar novas sanções. Desafios e oportunidades A taxação imposta pelos EUA exige uma reação estratégica do Brasil, com foco em:• Diversificação de mercados (especialmente na Ásia, Oriente Médio e Europa);• Aumento do valor agregado nas exportações agroindustriais;• Fortalecimento institucional junto a organismos multilaterais e parceiros comerciais;• Adoção de políticas internas de apoio à exportação e ao produtor rural afetado. Conclusão A medida protecionista dos EUA desafia diretamente a competitividade do agro brasileiro, mas também expõe a necessidade de uma nova postura internacional do setor. O momento exige resiliência, articulação política e inteligência comercial para transformar a crise em uma oportunidade de reposicionamento estratégico global.