ABINBIO lidera a regulamentação dos bioinsumos no Brasil A princípio, as discussões sobre a regulamentação dos bioinsumos ganharam força nos últimos dias. A ABINBIO (Associação Brasileira das Indústrias de Bioinsumos) está à frente das articulações junto a órgãos do governo. De forma estratégica, a associação busca garantir a aplicação da Lei nº 15.070/2024, aprovada no fim de 2024. A lei estabelece o Marco Legal dos Bioinsumos, mas ainda precisa de normativas complementares. Ministério da Indústria apoia a regulamentação dos bioinsumos Durante a semana, representantes da ABINBIO participaram de uma audiência no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Eles foram recebidos por Leonardo Teófilo Durans. Além de ocupar um cargo técnico no MDIC, Durans integra o Conselho Estratégico do Programa Nacional de Bioinsumos. A reunião tratou de decretos e portarias que devem regulamentar a nova lei. Bioinsumos ganham relevância no setor da saúde Além disso, outro encontro relevante aconteceu com Sissi Alves da Silva. Ela é diretora de Bioindústria e Insumos Estratégicos da Saúde, também no MDIC. Essas conversas refletem o avanço da regulamentação dos bioinsumos em áreas estratégicas. O setor da saúde se mostra cada vez mais receptivo ao uso de soluções biotecnológicas. Produção familiar será contemplada nas novas diretrizes Por outro lado, a ABINBIO também se reuniu com representantes do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário). Vivian Libório de Almeida participou do diálogo institucional com foco na agricultura familiar. A inclusão da produção familiar no processo regulatório amplia o alcance da lei. Isso garante um avanço sustentável e mais inclusivo para os pequenos produtores rurais. Conselho Estratégico acelera a regulamentação dos bioinsumos De acordo com o Decreto nº 10.375/2020, o Conselho Estratégico dos Bioinsumos é responsável por apoiar o planejamento do setor. Ele reúne representantes públicos e privados. Com isso, o conselho assume papel central na construção das normas complementares. Sua atuação fortalece a segurança jurídica da regulamentação dos bioinsumos. Marco legal representa avanço para o agro sustentável Por fim, a atuação da ABINBIO mostra que o setor privado está mobilizado para garantir resultados concretos. A regulamentação dos bioinsumos é essencial para o avanço da agricultura sustentável. Com diálogo, clareza normativa e apoio institucional, o Brasil avança rumo a uma agropecuária mais moderna, segura e alinhada com práticas ecológicas.
Agtechs na Argentina crescem
Investimentos impulsionam agtechs na Argentina As agtechs na Argentina estão em plena expansão, atraindo investidores e redesenhando o futuro do agronegócio na América Latina. O ano de 2024 foi histórico. De acordo com a LAVCA (Associação Latino-Americana de Capital de Risco), o investimento em ativos reais na região alcançou US$ 15,4 bilhões. Além disso, o setor agro tecnológico se destacou como uma das áreas mais atrativas para o capital de risco. A agricultura digital tornou-se protagonista desse crescimento. Inteligência artificial acelera o agro digital Nesse cenário, a inteligência artificial tem ganhado destaque. Ferramentas como assistentes virtuais e análises preditivas tornam-se essenciais para aumentar a produtividade no campo. Por exemplo, a Agrofy — principal agtech argentina — lançou o Clemen, um assistente virtual via WhatsApp. Ele ajuda produtores a navegar por mais de 60 mil produtos agrícolas. Com isso, a empresa não apenas moderniza a experiência do usuário, como também qualifica leads e acelera vendas com base em IA e dados. Agrofy avança no Brasil e nos EUA Atualmente, a Agrofy é chamada de “Amazon do agro”. Com sede em Rosário, ela conecta produtores a crédito, insumos e soluções financeiras. Desde 2019, atua no Brasil com uma plataforma robusta. Agora, planeja ampliar operações nos Estados Unidos. Portanto, seu modelo escalável reforça a posição da Argentina como potência regional em inovação agro. Mercado de US$ 180 bi atrai atenção global Enquanto isso, a projeção para a economia digital da América Latina é de US$ 180 bilhões. As agtechs na Argentina devem capturar uma parcela significativa desse crescimento. No entanto, ainda enfrentam desafios como conectividade limitada e baixa alfabetização digital. Superar essas barreiras exigirá articulação entre startups, governo e capital privado. Tecnologias agrícolas remodelam a produção Ao mesmo tempo, outras empresas também aceleram o setor. A aquisição da Life Agro pela H.I.G. Capital é um exemplo de como o capital privado aposta no agro. Esse movimento reforça a tendência de digitalização completa da cadeia produtiva. Dados, automação e serviços personalizados moldam a agricultura do futuro. Conclusão: agtechs transformam o agro latino Por fim, as agtechs na Argentina estão bem posicionadas para liderar a próxima fase do agro. Com inovação, inteligência artificial e estratégia, elas oferecem soluções concretas e acessíveis. Seus avanços melhoram a eficiência, promovem sustentabilidade e integram pequenos e grandes produtores a um novo ecossistema agrícola. A transformação já começou — e ela é digital.
Ceará no Festival de Queijos
Ceará leva orgulho e sabor ao festival de queijos O festival de queijos acontece de 10 a 13 de julho em Blumenau, Santa Catarina. O evento é um dos maiores do país e reúne mais de 1.200 produtos artesanais. Logo no primeiro final de semana, produtores cearenses chegam com força. Eles apresentam queijos premiados, inovação na produção artesanal e receitas que representam a identidade do Nordeste. Produtores artesanais cearenses prontos para competir Com apoio do Sebrae, o Ceará participa com uma caravana de produtores, técnicos e especialistas. Muitos desses produtores já colecionam prêmios em edições anteriores do festival de queijos. No ano passado, o estado conquistou mais de 15 medalhas. Houve premiações de ouro, prata e bronze, o que trouxe visibilidade à cadeia leiteira nordestina. Festival de queijos valoriza o pequeno produtor Além da competição, o evento é uma vitrine para quem vive da produção artesanal. Isso fortalece não só os negócios locais, mas toda a economia rural cearense. Portanto, participar do festival de queijos é uma forma de ampliar o reconhecimento nacional. E também impulsionar as vendas, parcerias e a autoestima do pequeno produtor. Técnica, clima e tradição como diferenciais Para se destacar, os produtores investem em matéria-prima de qualidade e técnicas ajustadas ao clima quente e seco do Ceará. Essa adaptação mostra o poder da inovação no campo. Afinal, qualidade não depende de localização. Depende de cuidado, estudo e dedicação — valores que os produtores cearenses carregam em cada peça de queijo. Da produção ao reconhecimento nacional Dessa forma, o festival de queijos se transforma em uma grande celebração do agro artesanal. Os participantes não buscam apenas medalhas. Buscam reconhecimento, valorização e pertencimento. Por isso, o programa Da Porteira pra Fora traz esse olhar humanizado. Ele mostra histórias reais de pessoas que transformam leite em identidade cultural. Assista ao programa completo no YouTube Enfim, se você quer entender de perto o impacto do festival de queijos para os produtores do Ceará, assista ao episódio completo no canal da TV Portal AgroMais. Clique aqui para assistirCurta, comente e compartilhe. Apoie quem faz o agro com propósito!