Soja enfrenta desafios na comercialização em diversos estados produtores do Brasil. A instabilidade dos preços e os gargalos logísticos têm afetado diretamente os produtores, principalmente no Sul do país. Ainda que a safra tenha sido satisfatória em muitas regiões, o escoamento da produção e os preços praticados seguem desafiadores. Preço da soja varia no Sul Antes de mais nada, os estados do Sul estão atentos ao comportamento do mercado. No Rio Grande do Sul, os preços variaram entre R$ 119,00 e R$ 140,00 por saca, conforme prazos e localizações. Com isso, muitos produtores adiaram negociações, esperando valores mais atrativos nos próximos meses. Além disso, Santa Catarina também foca em estratégias de armazenagem e comercialização. De acordo com a Cidasc, o vazio sanitário da soja exige coordenação entre plantio e logística para garantir eficiência. No Porto de São Francisco, a saca foi cotada a R$ 135,04, com leve alta. Paraná acompanha mercado e logística Enquanto isso, o Paraná monitora os preços com atenção. Em Paranaguá, a saca chegou a R$ 135,57. Já em Cascavel, o valor foi de R$ 119,62. Cidades como Maringá, Ponta Grossa e Pato Branco também apresentaram variações entre R$ 118,00 e R$ 134,56. Dessa forma, o estado acompanha de perto as oscilações. Armazenagem preocupa no Centro-Oeste Por outro lado, no Mato Grosso do Sul, a prioridade é a colheita do milho. Isso reduz o ritmo das negociações de soja. Cidades como Dourados e Campo Grande registraram cotações em torno de R$ 119,92. Em Chapadão do Sul, os preços foram inferiores, impactando a rentabilidade local. Da mesma forma, no Mato Grosso, os preços ficaram entre R$ 110,34 e R$ 113,90, com leve queda em algumas regiões. Isso reforça a necessidade de atenção redobrada à armazenagem e ao escoamento, que seguem como gargalos importantes. Logística e mercado exigem atenção Por fim, produtores e analistas concordam que a comercialização da soja exige planejamento. A atenção à logística, ao armazenamento e ao momento certo de vender pode fazer toda a diferença nos resultados da safra.
Juros altos no Plano Safra
Juros altos no Plano Safra geram reação imediata do setor agropecuário brasileiro. O anúncio do Plano Safra 2025/26, feito pelo governo federal, bateu recorde de volume: R$ 605,2 bilhões. No entanto, o aumento nas taxas de juros entre 1,5 e 2 pontos percentuais gerou fortes críticas de lideranças do agro. Logo no primeiro dia de julho, o setor foi surpreendido com o que está sendo chamado de o Plano Safra mais caro da história. Para muitos, o montante é significativo, mas insuficiente diante do cenário econômico atual. Setor reage ao crédito mais caro Além disso, parlamentares e representantes de entidades agropecuárias afirmam que os juros altos no Plano Safra encarecem o crédito e dificultam novos investimentos. Pedro Lupion, da Frente Parlamentar da Agropecuária, afirmou que o custo extra será de R$ 58 bilhões para os produtores. Enquanto isso, Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, destacou o esforço para manter os juros abaixo da taxa Selic, atualmente em 15%. Ainda assim, os valores assustaram representantes do agronegócio empresarial. Investimentos travados e seguro rural ausente Consequentemente, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê um esvaziamento das linhas de investimento. A ausência de novos recursos para o seguro rural também preocupa. Segundo Bruno Lucchi, da CNA, o congelamento de R$ 435 milhões afeta diretamente a segurança financeira do produtor. Agroecologia e sustentabilidade ganham espaço Por outro lado, o plano inclui avanços em práticas sustentáveis. O destaque vai para o Pronaf B Agroecologia, que oferece crédito com juros de apenas 0,5% ao ano e bônus de adimplência de até 40%. Da mesma forma, o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) foi bem recebido. Ele incentiva o uso de insumos biológicos e tecnologias com menor impacto ambiental. Equilíbrio entre incentivo e realidade Por fim, embora o volume de recursos seja recorde, os juros altos no Plano Safra levantam dúvidas sobre sua eficácia prática. O governo promete apoio, mas o setor quer mais equilíbrio entre incentivo e viabilidade econômica.
Expocariri movimenta o Cariri
A Expocariri movimenta o Cariri e transforma Barbalha em um dos principais polos do agronegócio no Nordeste. A feira vem crescendo ano após ano e, em 2024, bateu recordes de público, negócios fechados e presença de instituições. Fortalecimento do interior nordestino Antes de tudo, é importante destacar que a Expocariri movimenta a cidade ao aproximar tecnologia e inovação da realidade rural. O evento mostra que o interior nordestino tem força, talento e potencial de crescimento. Logo, o envolvimento de entidades como FAEC, SENAR e SEBRAE fortalece ainda mais esse cenário. A inauguração da primeira Sala do Empreendedor Rural do Norte e Nordeste é prova concreta disso. Oportunidades para todos os perfis Além disso, a feira promove capacitação para mulheres, jovens e pequenos produtores. Isso amplia a inclusão e gera novas possibilidades para quem vive do campo. A Expocariri movimenta o Cariri porque conecta pessoas, ideias e soluções de forma prática. Ainda que o agro enfrente desafios, iniciativas como essa renovam as esperanças. A cada nova edição, a feira se torna mais representativa no calendário do agronegócio nordestino. Cariri como nova fronteira agrícola Consequentemente, o Cariri começa a ser visto como uma nova fronteira agrícola. A Expocariri movimenta o Cariri com foco em inovação, grãos, cotonicultura e agricultura sustentável. Por isso, o evento de 2025 já está no radar de quem quer crescer no agro. A expectativa é dobrar o impacto e consolidar Barbalha como referência no setor. Participe dessa transformação Por fim, convidamos você a assistir ao programa completo na TV Portal AgroMais no YouTube. Comente, compartilhe e faça parte dessa mudança. A Expocariri movimenta o Cariri e o seu apoio fortalece o agro regional.