O EPROCE (Encontro de Produtores Rurais do Ceará) realizou mais uma edição relevante para o fortalecimento do agronegócio cearense. O evento contou com a presença do ex-ministro Aldo Rebelo, que compartilhou sua trajetória e visão sobre o desenvolvimento rural no Brasil. EPROCE destaca conhecimento no campo Primeiramente, a presença de Aldo Rebelo trouxe grande prestígio ao encontro. Sua experiência como presidente da Câmara e ministro de quatro pastas contribuiu para um debate de alto nível. Além disso, sua origem simples — filho de vaqueiro e agricultora — reforça a conexão com os produtores locais. Ele afirmou que o agro precisa de conhecimento, não de ideologia partidária. Jakeline reforça papel da informação Em seguida, Jakeline Diógenes, apresentadora do Panorama do Agro, destacou que eventos como o EPROCE aproximam produtores de lideranças preparadas. Para ela, ouvir quem tem bagagem técnica é essencial. De acordo com Jakeline, o EPROCE é um espaço plural que valoriza o debate, a escuta e a construção coletiva de soluções para o setor agropecuário. Produtores do Ceará buscam união Logo depois, durante sua fala, Aldo Rebelo elogiou a resiliência dos agricultores. Ele ressaltou que o campo enfrenta clima adverso, burocracia e incertezas, mas continua gerando renda e inovação. Portanto, ele acredita que ouvir e reunir esses produtores é um passo necessário para avançar com inteligência e responsabilidade na agricultura brasileira. Próximo encontro do EPROCE será em julho Por fim, o próximo encontro do EPROCE já tem data marcada: 25 de julho. A expectativa é ampliar ainda mais a participação de lideranças e produtores comprometidos com o crescimento do agro cearense. Assim, o EPROCE segue consolidando seu papel como ponte entre conhecimento técnico e prática rural. Um espaço onde política, agro e educação caminham juntos.
Plano Safra apoia agricultura familiar
O novo Plano Safra 2025/2026 destina R$ 78,2 bilhões exclusivamente à agricultura familiar, com foco em renda, segurança alimentar e sustentabilidade no campo. Apoio ampliado para alimentos da cesta básica Primeiramente, o governo reduziu os juros para produtores de alimentos da cesta básica, como arroz, feijão, leite e hortaliças. A nova taxa será de apenas 3% ao ano. Além disso, alimentos da sociobiodiversidade e da agroecologia, como castanha, açaí e orgânicos, terão juros ainda menores: 2% ao ano, incentivando práticas sustentáveis. Financiamento histórico para pequenos produtores Logo após o anúncio, ficou claro que o volume de crédito é o maior da história para o setor. O crescimento de 47,5% reflete o compromisso do governo. Assim, pequenos produtores poderão ampliar suas operações com segurança. A prioridade é garantir renda no campo, geração de empregos e abastecimento local de alimentos. Modernização com foco na mecanização rural Em seguida, destaca-se o incentivo à compra de máquinas. O crédito para mecanização passou de R$ 8,3 bilhões para R$ 12 bilhões, um aumento expressivo de 73,6%. Consequentemente, o programa Mais Alimentos teve seu teto de financiamento ampliado para R$ 100 mil. A taxa de juros foi fixada em 2,5% ao ano. Inclusão social na agricultura familiar Além de tudo, o Plano Safra estimula a participação de mulheres e jovens. O crédito rural para mulheres cresceu 36,8%, chegando a R$ 12,6 bilhões em operações. Com destaque, o programa “Quintais Produtivos para Mulheres Rurais” oferece juros de 0,5% ao ano e bônus de até 40% para quem pagar em dia. Sustentabilidade e energia limpa no campo Por fim, o plano incentiva a irrigação sustentável. Agricultores em regiões com escassez hídrica terão crédito para sistemas movidos a energia solar e menor impacto ambiental. Portanto, o Plano Safra 2025/2026 fortalece a agricultura familiar com foco em inclusão, produtividade e preservação ambiental. O campo ganha fôlego para crescer com responsabilidade.
Rota da Banana impulsiona agro no Mato Grosso
A Rota da Banana se consolida como um projeto estratégico no Oeste de Mato Grosso. Com foco na geração de renda, o plano fortalece a agricultura familiar. Iniciativa conecta municípios e produtores Antes de tudo, o projeto articula uma rede entre 24 municípios, produtores rurais, agroindústrias e consumidores. O objetivo é transformar a produção de banana em oportunidade de negócio. Além disso, o projeto é executado pela OSC Lírios, com aporte de R$ 1,3 milhão do Ministério da Agricultura. A proposta inclui capacitação, logística e acesso ao mercado. Banana como ativo econômico A princípio, a banana sempre esteve presente na alimentação e cultura local. Agora, ela entra de vez no business plan estadual como ativo de desenvolvimento. De acordo com o IBGE, Mato Grosso produziu 72 mil toneladas de banana em 2021. A fruta é cultivada em mais de 80 municípios mato-grossenses. Pequenos produtores ganham protagonismo Como resultado, pequenos produtores se destacam, como Ciro Cercino, que cultiva 6 mil bananeiras e produz chips regionais. Seu trabalho reforça o valor da cadeia produtiva. Segundo o ministro Carlos Fávaro, “um hectare pode render até R$ 120 mil por ano”. Isso mostra o forte potencial da banana como fonte de renda no campo. Programa tem foco social e sustentável Sobretudo, o programa vai além do incentivo à produção. Ele promove permanência no campo, empoderamento dos agricultores e fortalecimento das comunidades locais. Conforme a coordenadora Maria Fernanda Figueiredo, “a Rota da Banana fortalece da lavoura ao consumo”. Já a prefeita de Cáceres celebra o projeto como uma nova esperança. Mato Grosso aposta em rotas produtivas Por fim, a Rota da Banana se une a outros circuitos de valor pelo Brasil, como a Rota do Queijo Canastra, Rota do Vinho e Rota da Cachaça. Essas rotas mostram como a integração entre cultura, produção e consumo pode transformar a realidade rural com inovação e protagonismo local.