EPROCE promove Almoço com Aldo Rebelo e lança livro em Fortaleza Almoço com Aldo Rebelo será o destaque do mês no cenário agro cearense. O evento acontece no dia 27 de junho, a partir das 12h, na Churrascaria Nativas Grill, em Fortaleza/CE, promovido pelo movimento EPROCE – Encontro de Produtores Rurais do Ceará – com apoio da FAEC/SENAR Ceará. Na ocasião, Aldo Rebelo, ex-ministro e pensador político, apresenta seu livro “O Quinto Movimento – Propostas para uma Construção Inacabada”, uma obra que propõe reflexões sobre o Brasil profundo, soberania, identidade nacional e desenvolvimento regional. O Almoço com Aldo Rebelo será um momento de escuta e interação com produtores rurais, lideranças do agro e pensadores do Ceará. Garanta seu exemplar do livro Os participantes do encontro poderão adquirir o livro por R$ 49,99, via PIX (CNPJ: 12221362000191) em nome da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC). Encontro estratégico para o agro cearense O Almoço com Aldo Rebelo visa provocar reflexões sobre o papel do produtor rural na construção do Brasil e no fortalecimento da autonomia nacional. A iniciativa também reafirma o compromisso do EPROCE em conectar o agro às pautas políticas, sociais e econômicas do país. Com apoio do Sistema FAEC/SENAR Ceará e dos Sindicatos Rurais, o evento representa mais um passo na articulação de um agro cearense cada vez mais estratégico, valorizado e protagonista. Agende-se: 📍 Local: Churrascaria Nativas Grill📌 Endereço: Av. Dom Luís, 1219 – Fortaleza/CE📅 Data: 27 de junho🕛 Horário: 12h📘 Valor do Livro: R$ 49,99 📺 Acompanhe a cobertura completa na TV Portal AgroMais e fique por dentro de tudo que movimenta o agro cearense.
Culturas alternativas no Ceará
O Ceará aposta em culturas alternativas Inicialmente, o Ceará era reconhecido por poucas culturas tradicionais. No entanto, hoje, as culturas alternativas como o açaí e o cacau ganham protagonismo. Além disso, essas culturas estão transformando a economia rural, gerando empregos e movimentando cadeias produtivas do litoral ao sertão. Por isso, o estado investe em inovação agrícola e em práticas sustentáveis que ampliam a competitividade do agro nordestino. Açaí irrigado: produtividade o ano inteiro Atualmente, o açaí irrigado se destaca entre as principais culturas alternativas no Ceará. Adaptado ao solo local, o fruto é cultivado em terra firme com irrigação controlada. Consequentemente, o cultivo do açaí gera produção contínua ao longo dos 12 meses do ano. Isso permite suprir a demanda constante do mercado consumidor. Ainda mais importante, a fruta cearense apresenta alta qualidade e sabor naturalmente adocicado, graças às mais de 3.200 horas de sol anuais. Além da polpa, a semente do açaí tem valor agregado em cosméticos e produtos farmacêuticos. Cacau no semiárido: tecnologia e valor Da mesma forma, o cacau se estabeleceu como uma das culturas alternativas mais promissoras. Plantado em áreas irrigadas no Vale do Jaguaribe, ele apresenta alta produtividade. De acordo com os produtores, as amêndoas chegam a render até 3.000 kg por hectare. Isso é superior à média nacional. Por causa da baixa umidade da região, o cultivo evita pragas comuns, como a vassoura-de-bruxa. Isso garante frutos de qualidade e reduz perdas. Além disso, há um movimento de verticalização da cadeia produtiva com produção local de nibs, chocolate e manteiga de cacau. Expansão agrícola e autossuficiência Hoje, o Ceará ainda importa a maior parte do açaí consumido. Contudo, a meta dos produtores é alcançar a autossuficiência em até quatro anos. Paralelamente, o cacau já atrai novos investimentos e deverá crescer em mais 120 hectares nos próximos anos. Com apoio técnico e políticas públicas, essas culturas alternativas estão conquistando espaço, inovando o campo e valorizando a agricultura irrigada. O agro cearense é exemplo de reinvenção Em resumo, o sucesso do açaí, do cacau e da bananicultura comprova que o Ceará sabe inovar. O solo, o sol e o saber local são aliados do progresso. Portanto, iniciativas como essas inspiram produtores a diversificarem com inteligência e sustentabilidade. Assista agora ao episódio completo do Panorama do Agro e veja essas histórias de perto.Comente, compartilhe e se inscreva no canal da TV Portal AgroMais no YouTube!
Seguro Rural no Agro
O seguro rural é uma das maiores prioridades para a estabilidade do agronegócio brasileiro. Essa modalidade protege o produtor contra perdas climáticas e garante renda sustentável. Por que o seguro rural é essencial? Antes de tudo, o agronegócio opera a céu aberto, sujeito a riscos como seca, granizo e geada. Assim, o seguro rural atua como escudo financeiro frente às incertezas do clima. Além disso, ele proporciona continuidade nas atividades do campo mesmo após perdas. Isso reduz impactos econômicos e evita o abandono de áreas produtivas. Como o isso fortalece o produtor? De fato, produtores assegurados têm mais acesso ao crédito. Como resultado, eles conseguem financiamentos com menos garantias e taxas reduzidas, fortalecendo seu planejamento. Além do mais, a segurança trazida pelo seguro rural reduz a inadimplência, o que beneficia toda a cadeia agropecuária. Quais são os desafios desse seguro no Brasil? Atualmente, o principal entrave é o custo elevado. Em contrapartida, países como EUA e China subsidiam até 60% dos prêmios das apólices, o que torna o seguro mais acessível. Outro obstáculo é a falta de personalização das apólices. Cada região possui riscos climáticos e práticas agrícolas distintas, que deveriam ser consideradas nos contratos. O que dizem os especialistas? Conforme estudos da FGV e da Agroicone, o seguro rural é peça-chave para a sustentabilidade do setor. Ele reduz a necessidade de socorro emergencial e protege a economia em eventos extremos. Recentemente, o governo liberou R$ 179 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. A meta é chegar a R$ 2 bilhões. Qual é o futuro do seguro rural? Em síntese, a adoção do seguro deve crescer. Com mais adesão, o custo das apólices tende a cair. Isso cria um ciclo virtuoso que beneficia produtores, instituições financeiras e o país. Portanto, investir em seguro rural é investir na estabilidade do agro e na força econômica do Brasil.
Tecnologia contra Caruru-palmeri
O caruru-palmeri é uma ameaça crescente para a agricultura brasileira. Essa planta daninha impacta lavouras de soja, milho e algodão, reduzindo produtividade e elevando custos. Afinal, por que o caruru-palmeri preocupa tanto? Em primeiro lugar, o caruru-palmeri cresce rapidamente, competindo por água, luz e nutrientes. Em segundo, ele produz até um milhão de sementes por planta. Isso favorece a infestação em larga escala. Por isso, o monitoramento é prioridade Atualmente, estados e cooperativas aplicam drones e sensores para mapear áreas com foco de infestação. Essa tecnologia permite identificar padrões suspeitos com rapidez e precisão. Além disso, sistemas com inteligência artificial facilitam o rastreamento visual da planta. O uso de plataformas digitais melhora a resposta no controle e previne surtos maiores. Para melhorar, cientistas investem em diagnóstico precoce Nesse cenário, pesquisadores desenvolvem algoritmos de visão computacional. Eles analisam folhas e inflorescências com alta taxa de acerto na identificação do caruru-palmeri. Do mesmo modo, sensores ópticos e testes moleculares ajudam a confirmar a presença da planta antes mesmo que ela se espalhe. Ainda assim, o produtor segue na linha de frente De fato, o papel do produtor é fundamental. Boas práticas como limpeza dos equipamentos, rotação de culturas e uso de sementes certificadas fazem diferença no controle da daninha. Também é importante destacar o uso estratégico de herbicidas. Substâncias como glufosinato de amônio e 2,4-D são indicadas para as fases iniciais da lavoura. Logo, educação e prevenção ganham força no campo Atualmente, sindicatos e cooperativas promovem campanhas informativas. Essas ações conscientizam produtores sobre como reconhecer e combater o caruru-palmeri de forma eficiente. Em regiões sem registros, a prevenção é o foco. Já em áreas afetadas, o manejo contínuo se torna essencial. Mesmo assim, o controle químico exige cautela Entretanto, o uso excessivo de herbicidas resultou em resistência múltipla. Por isso, recomenda-se a alternância de princípios ativos e a combinação com práticas culturais e mecânicas. Finalmente, os impactos vão além da produtividade Claramente, o caruru-palmeri também afeta o valor das propriedades. Nos EUA, por exemplo, áreas infestadas sofreram desvalorização no mercado agrícola. No Brasil, o prejuízo já se reflete no bolso do produtor. A planta exige atenção constante e ações integradas para conter sua expansão.