Impactos do Oriente Médio no Agro A atual escalada de tensão no Oriente Médio, especialmente entre Irã e Israel, traz consequências diretas para o agronegócio brasileiro. Isso porque o Irã é um dos principais fornecedores de ureia, um insumo essencial para a agricultura nacional. A escalada de tensão afeta, sobretudo, o custo dos fertilizantes, comprometendo a margem de lucro dos produtores. Desde já, o mercado internacional observa oscilações nos preços da ureia. Essa variação afeta diretamente os produtores brasileiros, que estão em fase de planejamento para a safra 2025/26. A depender da evolução do conflito, o cenário pode se agravar ainda mais. Aumento nos custos de produção Por consequência, com o Irã na mira de sanções e instabilidade logística, o valor da ureia tende a subir. Como resultado, os custos de produção aumentam, e isso reduz a margem de lucratividade da produção agrícola. Além disso, as rotas marítimas no Golfo Pérsico e Mar Vermelho também estão ameaçadas, encarecendo o frete internacional. Portanto, agricultores que dependem da ureia para o fornecimento de nitrogênio às plantas devem buscar alternativas. Isso inclui a antecipação de compras e a diversificação dos fornecedores de fertilizantes. Estratégias para mitigar os impactos Ainda que o cenário seja desafiador, é possível traçar estratégias. Entre as principais, destacam-se: Por fim, é importante que os produtores acompanhem os desdobramentos geopolíticos e mantenham contato com consultores especializados. Assim, é possível tomar decisões com maior previsibilidade e segurança. Conclusão: riscos e oportunidades Embora a escalada de tensão no Oriente Médio represente um risco claro ao agro, também abre oportunidades para inovação e reposicionamento estratégico. O Brasil, como grande potência agrícola, precisa investir em alternativas sustentáveis e menos dependentes de insumos estrangeiros.