Agropecuária impulsiona PIB e lidera economia no 1º trimestre de 2025 A agropecuária impulsiona PIB brasileiro e reafirma seu papel estratégico no cenário econômico nacional. Com crescimento de 12,2% no primeiro trimestre de 2025, o setor se destacou como o principal responsável pela alta de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Além disso, os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidenciam o impacto direto da agropecuária na retomada econômica. O desempenho da agricultura e da pecuária reflete investimentos robustos, especialmente os oriundos do Plano Safra. Soja, milho e arroz puxam crescimento expressivo Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), culturas como soja, milho, arroz e fumo apresentaram resultados expressivos. A soja lidera com um aumento de 13,3% na estimativa anual de produção. Nesse contexto, o milho também se destacou com 11,8%, seguido pelo arroz (12,2%) e pelo fumo (25,2%). Esses resultados demonstram o avanço da produtividade no campo e o aproveitamento das condições climáticas favoráveis. Plano Safra e produtividade são fundamentais Por outro lado, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atribui o crescimento ao fortalecimento do Plano Safra e à abertura de novos mercados. Ele destacou que a agropecuária impulsiona PIB porque representa a força da economia real e sustentável. Ao comparar com o mesmo período de 2024, a agropecuária cresceu 10,2%. No acumulado dos quatro trimestres encerrados em março de 2025, o PIB nacional avançou 3,5%. Agropecuária segue como pilar da economia brasileira Enquanto os serviços cresceram 0,3% e a indústria 3,1%, a agropecuária manteve ritmo sólido, reforçando sua relevância na balança comercial e no desenvolvimento regional. Portanto, os dados confirmam: a agropecuária impulsiona PIB e será determinante para o desempenho econômico brasileiro ao longo de 2025.

Agronegócio cearense atrai bilhões em novos investimentos O agronegócio cearense poderá receber mais de R$ 1 bilhão em investimentos nos próximos dois anos, segundo dados divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A projeção é impulsionada pela entrada de investidores nacionais e internacionais nos segmentos de agricultura, pecuária e pesca. Além disso, a estimativa é que o volume de exportações do setor dobre nos próximos cinco anos, conforme reforçou o presidente da Faec, Amílcar Silveira. A cooperação com o Ministério da Agricultura e a CNA é estratégica para alcançar esse crescimento. Projetos de alto valor transformam o cenário agroindustrial De acordo com o secretário-executivo da SDE, Sílvio Carlos, diversos países como Espanha, Estados Unidos, México e Polônia já demonstraram interesse direto em projetos agrícolas no Ceará. Um deles, voltado ao cultivo de mirtilo, pode movimentar sozinho R$ 600 milhões. Além disso, culturas como avocado, tomate, cacau e acerola orgânica também despertam o interesse de investidores. O mercado árabe, por exemplo, é alvo de um projeto específico voltado à criação de ovinos e caprinos. Infraestrutura e localização estratégica fortalecem o agro cearense Por outro lado, o potencial logístico do Estado, com destaque para o Porto do Pecém e a parceria com o Porto de Roterdã, na Holanda, favorece o escoamento da produção. Essa infraestrutura coloca o agronegócio cearense em posição privilegiada para exportação. Ainda assim, a modernização dos perímetros irrigados se faz necessária. Hoje, existem cerca de 29 mil hectares ociosos no Ceará. Caso sejam reativados, esses espaços podem agregar até R$ 1,5 bilhão ao Valor Bruto da Produção (VBP) local. Futuro promissor para o agro do Ceará Portanto, com políticas públicas alinhadas, apoio técnico e investimento privado, o agronegócio cearense caminha para um novo patamar de competitividade global. A expectativa é expandir mercados como China, Oriente Médio e Europa com produtos como melão, manga e castanha de caju. Com ações integradas e visão estratégica, o campo cearense se posiciona como uma das forças econômicas mais promissoras do Brasil.