Comissão debate Plano Safra na quarta-feira Nesta quarta-feira (28), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária realiza uma audiência pública para discutir o Plano Safra 2025-2026. A proposta será debatida às 14h e promete oferecer mais de R$ 500 bilhões em linhas de crédito, incentivos e suporte técnico ao agronegócio nacional. Além disso, o programa visa impulsionar a agricultura familiar e empresarial. O objetivo é promover um modelo de desenvolvimento sustentável, baseado em crédito rural acessível, seguro agrícola, inovação tecnológica e assistência técnica contínua. Desafios do crédito rural em pauta Por outro lado, o requerimento (REQ 20/2025) do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) aponta desafios estruturais. Entre eles, destacam-se as instabilidades climáticas e a necessidade de maior segurança jurídica no campo. O parlamentar defende a regulamentação de um Fundo de Catástrofe e a aplicação de 1% do Plano Safra para subvenção ao seguro rural. Ainda segundo Zequinha, essas medidas protegerão produtores em regiões como o Centro-Oeste e o Rio Grande do Sul, que sofrem com eventos extremos. Ele também ressalta que o modelo ideal de financiamento é o dos Estados Unidos, focado em planejamento de longo prazo. Participantes confirmados na audiência O debate contará com representantes do governo, entidades do setor e associações de produtores. Entre os nomes confirmados estão: Além disso, representantes da CNA e do Ministério do Desenvolvimento Agrário também participarão remotamente. Propostas para o setor e votação posterior Logo após a audiência, será votado o REQ 27/2025, que convoca o ministro Wellington Dias para esclarecer mudanças na posição do governo sobre o PL 715/2023. A proposta busca excluir rendimentos de contratos por safra do cálculo da renda familiar para benefícios sociais. Portanto, a audiência desta quarta será decisiva para os rumos do Plano Safra 2025-2026 e poderá influenciar diretamente a vida de milhares de agricultores.

Reconhecimento internacional da produção brasileira Amanhã será um dia histórico para a pecuária nacional. O Brasil será oficialmente reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação, durante a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Paris. Esse reconhecimento marca o fim de um ciclo de mais de 50 anos de esforços contínuos de pecuaristas, veterinários e instituições públicas e privadas. Além disso, a conquista reafirma o compromisso do país com a sanidade animal. Com o novo status, o Brasil entra para o seleto grupo de países que conseguem manter seus rebanhos protegidos sem a necessidade de vacinação contra a febre aftosa. Febre aftosa e os impactos na exportação Com esse novo cenário, o Brasil poderá acessar mercados exigentes como Japão e Coreia do Sul. Esses países mantinham restrições severas a carnes de regiões que ainda vacinavam contra a febre aftosa. Consequentemente, o setor espera uma valorização significativa da arroba do boi. Isso poderá refletir em novos investimentos no campo e em uma maior competitividade no mercado internacional. Liderança global na proteína animal Por fim, o reconhecimento de país livre da febre aftosa sem vacinação fortalece a imagem do Brasil como líder na exportação de proteína animal. A credibilidade sanitária é um dos pilares para conquistar novos contratos, consolidar parcerias e aumentar o valor agregado dos produtos de origem bovina. Portanto, esse é um momento para celebrar, mas também para manter o compromisso com o controle sanitário rigoroso, visando sustentar o novo patamar alcançado.