Brasil mira interior da China para ampliar exportações de carne bovina O Brasil mira interior da China para expandir as exportações de carne bovina e conquistar novos mercados fora dos grandes centros urbanos.Essa estratégia integra o projeto internacional “The Beef and Road”, liderado pela Abiec com apoio da ApexBrasil. Durante a missão, reuniões foram realizadas nas cidades de Nanjing e Hangzhou com autoridades, compradores e representantes da cadeia produtiva chinesa.O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), quatro frigoríficos e o Sindifrigo representaram a delegação de Mato Grosso. Expansão estratégica além dos centros urbanos Atualmente, o Brasil mira interior da China para descentralizar as vendas, hoje concentradas em cidades como Pequim e Xangai.Essa ação visa atender à crescente demanda por proteína bovina em regiões em desenvolvimento. Além disso, o presidente do Imac, Caio Penido, destacou que a iniciativa fortalece a imagem do Brasil como fornecedor de alimentos seguros, sustentáveis e de alta qualidade.Ele afirmou que levar carne brasileira ao interior chinês amplia as oportunidades para toda a cadeia. Impacto econômico e dados de exportação Em 2024, Mato Grosso exportou 589,3 mil toneladas de carne bovina.A China foi o principal destino, com 43,3% desse volume. De acordo com Roberto Perosa, presidente da Abiec, o projeto busca criar conexões diretas com quem consome e distribui a carne brasileira.O foco não é apenas o volume, mas também a relação comercial. Sustentabilidade e geração de valor Por fim, Penido ressaltou que o Brasil mira interior da China com o propósito de integrar sustentabilidade ao acesso aos mercados mais exigentes.O projeto também impulsiona programas como o Passaporte Verde, que conecta boas práticas ambientais a oportunidades comerciais. Portanto, essa estratégia reforça o posicionamento do país como líder global na pecuária e inovação.
Tecnologias Embrapa AgroBrasília
Embrapa AgroBrasília 2025 apresenta inovações para o agro A princípio, a Embrapa AgroBrasília 2025 apresentará cerca de 100 tecnologias entre os dias 20 e 24 de maio, no PAD-DF.A feira ocorre no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci e conecta produtores a soluções sustentáveis para o agronegócio brasileiro. Desde o primeiro dia, os visitantes conhecerão cultivares de arroz e feijão com alto desempenho.A cultivar BRS FC 423 (feijão carioca) combina produtividade com qualidade industrial.Já a BRS FS 212, do tipo rosinha, é ideal para sistemas agroecológicos e pequenos produtores. Além disso, as cultivares de arroz BRS A502, A503 e A504 CL destacam-se pela produtividade em áreas irrigadas e vêm revolucionando o cultivo no Cerrado. Aplicativos e soluções digitais fortalecem o campo Na quarta-feira (21), às 9h50, a Embrapa lança duas ferramentas digitais:O app Irrigar para Desenvolver, que calcula irrigação ideal com base no clima.E a plataforma Wikirriga, que oferece conteúdos técnicos atualizados sobre irrigação. Ambas fortalecem o uso eficiente da água e impulsionam práticas sustentáveis no campo. Frutas especiais e novas cultivares de soja Ainda na quarta, às 14h30, serão lançadas as cultivares de soja BRS 7583, 7881IPRO e 7080IPRO.Elas oferecem alto rendimento e resistência a pragas e nematoides. Logo após, às 15h40, os minimaracujás BRS MJ (roxo) e BRS MJA1 (amarelo) entram em destaque.Com polpa doce, servem tanto para consumo quanto para ornamentação, com alto valor agregado. Híbrido de cebola e publicações técnicas também são destaques Do mesmo modo, na sexta-feira (23), às 14h30, será lançada a cebola BRS Belatrix, ideal para consumo fresco.Ela se adapta a diversas regiões, tem resistência a doenças e estabilidade produtiva. No sábado (24), a Embrapa lança duas publicações técnicas: Ambos os materiais estão disponíveis para download gratuito no portal oficial da Embrapa. Palestras e dias de campo integram a programação Ainda mais, na quarta-feira (21), às 8h30, ocorre o Dia de Campo Agrossilvipastoril Orgânico, com foco em manejo sustentável e sanidade animal.Já na sexta (23), às 9h, será realizado o Dia de Campo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, com enfoque em cultivos intercalares e sistemas produtivos integrados. Além disso, os visitantes poderão conhecer cultivares de soja, café, trigo, pitaya, hortaliças, canola, girassol, sorgo, mandioca e animais com genética da Embrapa. Conclusão: tecnologia acessível que transforma o campo Por fim, a Embrapa AgroBrasília 2025 mostra como ciência e inovação podem transformar o campo.Com soluções práticas, a feira aproxima o produtor da tecnologia e impulsiona o desenvolvimento sustentável no Brasil.
O Som do Sertão
A alma do forró começa com quem afina A princípio, o som do sertão é mais do que música — é memória, herança e emoção. Nesse programa do Ser-Tão Nosso, da TV Portal AgroMais, conhecemos a história de Seu Irineu, afinador de sanfonas há mais de 40 anos. Ele é o responsável por manter viva a tradição sonora do Nordeste, ajustando cada nota com ouvido aguçado, mãos habilidosas e um amor que atravessa gerações. Além disso, o programa revela que, por trás de cada forró que emociona, existe alguém afinando não apenas o instrumento, mas também a identidade cultural de um povo. Desde o acordeon do avô até os sons que embalaram a infância, a trajetória de Seu Irineu conecta passado e presente no compasso da sanfona. A importância do afinador para o som do sertão Poucos conhecem o valor técnico e emocional do afinador. O som do sertão, quando desafinado, perde seu poder de tocar corações. Por isso, Seu Irineu nos mostra que o afinador é quase um maestro invisível — ajustando terças, quartas e quintas com precisão, apenas com o ouvido. Segundo ele, mesmo os grandes nomes, como Dominguinhos, precisavam desse cuidado antes de subir aos palcos. E é nesse silêncio do bastidor que o som ganha vida. A afinação correta transforma qualquer sanfona em uma extensão da alma de quem a toca. A sanfona como símbolo cultural do Nordeste Para além da técnica, o som do sertão carrega símbolos de resistência, alegria e pertencimento. Ao colocar o instrumento no peito, o músico se conecta com suas raízes. É como se a melodia brotasse do coração. Como Seu Irineu reforça, “a sanfona chora, sorri e emociona”. Ela é o reflexo de um povo que transforma dor em arte e simplicidade em grandeza. O afinador, por sua vez, é o guardião dessa essência — discreto, mas fundamental. Conclusão: o som que vem da alma Por fim, a trajetória de Seu Irineu é um tributo à dedicação, à tradição e à potência cultural nordestina. Cada nota afinada é um gesto de amor à história e ao povo. O episódio do Sertão Nosso nos lembra que, mesmo em silêncio, o afinador faz a alma do Nordeste vibrar. 🎥 Assista ao episódio completo no canal da TV Portal AgroMais no YouTube e deixe seu comentário sobre como essa história tocou você.