Produção de grãos pode atingir marca histórica no Brasil A produção de grãos no Brasil pode bater um novo recorde na safra 2024/25. Segundo a Conab, o volume estimado é de 332,9 milhões de toneladas. Esse número representa um crescimento de 35,4 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior. Se confirmado, será a maior produção de grãos já registrada no país. Área plantada e produtividade também crescem Além disso, a área cultivada deve chegar a 81,7 milhões de hectares, o que representa uma alta de 2,2% sobre a safra anterior. Por outro lado, a produtividade média das lavouras crescerá 9,5%, alcançando 4.074 quilos por hectare, segundo estimativas oficiais. Soja lidera com colheita recorde Notavelmente, a soja deve atingir 168,3 milhões de toneladas. Esse volume coloca a oleaginosa como principal cultura da produção de grãos no país. Em estados como Goiás, Mato Grosso, Tocantins e São Paulo, os rendimentos superaram todos os registros anteriores da série histórica. Milho e arroz têm alta expressiva Em segundo lugar, o milho deve atingir 126,9 milhões de toneladas. A segunda safra contribui com 99,8 milhões, impulsionada por boas condições climáticas. Já o arroz, com 12,1 milhões de toneladas previstas, registra crescimento de 14,8% na comparação com a safra anterior. Algodão e trigo reforçam o bom cenário Em seguida, o algodão deve alcançar 3,9 milhões de toneladas de pluma. O crescimento é de 5,5% em relação ao último ciclo. Por fim, a produção de trigo deve subir 4,6%, alcançando 8,3 milhões de toneladas. O plantio já começou em estados como Paraná e Goiás. Exportações e consumo interno crescem juntos Além disso, a Conab revisou o consumo interno de milho para 89,3 milhões de toneladas, puxado pela produção de etanol a partir do grão. Finalmente, a exportação de soja pode ultrapassar 106 milhões de toneladas, confirmando a força da produção de grãos brasileira no cenário internacional.
Fertilização In Vitro no Sertão
Fertilização in vitro impulsiona pecuária leiteira no Ceará A fertilização in vitro está mudando o cenário da pecuária leiteira no Ceará. Em uma região marcada por sol intenso e solo desafiador, a ciência se tornou aliada do campo. Desde o início, o projeto da Federação da Agricultura em parceria com o Sebrae leva fertilização in vitro a diversas regiões do estado. A tecnologia já alcança o Sertão Central, Vale do Jaguaribe, Centro-Sul e, agora, chega ao Cariri. O que é a FIV e por que ela importa De forma simples, a fertilização in vitro consiste em gerar embriões em laboratório, usando vacas doadoras e receptoras. Com isso, acelera-se o ganho genético dos rebanhos. Além disso, segundo a Embrapa, a FIV pode aumentar em até 30% a produtividade em poucas gerações. Isso reduz o tempo necessário para alcançar resultados superiores no campo. Portanto, a FIV não apenas melhora a quantidade de bezerros, mas também eleva a qualidade do rebanho. Isso significa animais mais adaptados, produtivos e resistentes. Ceará aposta na genética para crescer Atualmente, produtores de várias regiões do Ceará já colhem os frutos da tecnologia. Eles investem em genética como estratégia para tornar a pecuária leiteira mais eficiente. Com apoio técnico do Sebrae e dos sindicatos rurais, a fertilização in vitro chega ao pequeno produtor. Assim, democratiza o acesso à biotecnologia. Ainda mais, o projeto fortalece a economia local ao impulsionar a produção leiteira em regiões estratégicas do estado. Ciência e tradição lado a lado no campo Sem dúvida, a ciência já faz parte do dia a dia do agro. No sertão, cada bezerro conta. E com a FIV, o futuro nasce mais forte. Por isso, a FIV não é mais exclusividade de grandes fazendas. Agora, ela transforma a realidade de quem vive da pecuária no semiárido. Então, se você quer ver como essa revolução está acontecendo, assista ao episódio completo no YouTube da TV Portal AgroMais. Curta, comente e compartilhe!
Proteínas brasileiras no mundo
Convênio fortalece imagem do Brasil no mercado global Logo após a assinatura do novo convênio na China, as proteínas brasileiras ganharam mais visibilidade no cenário internacional. O acordo foi firmado entre ABPA, Abiec e ApexBrasil. Desde já, a iniciativa visa aumentar a participação em feiras europeias e asiáticas. O número de eventos com estande próprio subiu de seis para nove. Além disso, mercados estratégicos como Filipinas e Emirados Árabes estão na lista de destino. As proteínas brasileiras ganham novos espaços para se consolidar globalmente. Novas feiras e novos mercados-alvo Por consequência, a assinatura do convênio traz expansão significativa para o setor. A proposta inclui presença nas maiores feiras alimentares do mundo, como Sial China e Anuga. Assim, a imagem do Brasil se fortalece enquanto país fornecedor de proteína animal de alta qualidade. O foco é gerar mais negócios e acordos bilaterais. Sobretudo, a parceria fortalece a estratégia nacional de promoção internacional. As proteínas brasileiras terão mais estrutura e suporte nas negociações com outros países. Resultados concretos e geração de negócios Durante o convênio anterior, mesmo com tempo reduzido, os resultados foram expressivos. Foram mais de US$ 3,9 bilhões em negócios gerados. Em especial, a presença em feiras como Sial Paris e Gulfood somou US$ 820 milhões em exportações. Esses números reforçam a eficiência da iniciativa. Agora, o novo ciclo deve consolidar ainda mais essas conquistas. A expectativa é alcançar recordes em exportações de aves, suínos e ovos. Parcerias estratégicas para exportação Por fim, a inauguração do espaço em Pequim marca uma nova fase. Um memorando com o MAPA fortalece ainda mais a atuação internacional das proteínas brasileiras. Dessa forma, o Brasil se posiciona como líder em proteína animal, com estratégia, imagem sólida e foco na expansão sustentável das exportações.
Biogás a partir de resíduos
Casca de ovo e manipueira unidos pela energia limpa O uso de casca de ovo como aditivo na digestão da manipueira tem gerado avanços significativos na produção de biogás renovável. A combinação desses resíduos, comuns no Nordeste, pode transformar o descarte agrícola em uma fonte valiosa de energia e fertilizantes. Logo no início da pesquisa, conduzida pela doutora Ianny Andrade Cruz, foi possível observar o potencial energético da manipueira — subproduto da mandioca — quando aliada à casca de ovo. Como a casca de ovo contribui para o biogás? Além disso, o cálcio da casca de ovo estabiliza o processo de digestão anaeróbia, otimizando a produção de metano. Isso reduz falhas no sistema e aumenta a geração de biogás. Por consequência, esse biogás pode ser usado como combustível, reduzindo o uso de fontes poluentes e oferecendo mais independência energética para o produtor rural. Durante a pesquisa, parte desenvolvida no Canadá, também foi monitorado o digestato, resíduo pós-processo com potencial uso como fertilizante. Quais desafios o digestato ainda enfrenta? Contudo, testes com sementes de alface indicaram uma leve toxicidade. Isso exige ajustes no tempo de residência ou pós-tratamento do digestato antes do uso agrícola. Mesmo assim, os resultados apontam para um avanço promissor em direção à economia circular. A proposta é transformar um problema ambiental em solução energética e fonte de renda rural. Portanto, o estudo reforça o papel estratégico da inovação na agricultura familiar do Nordeste, que gera muitos resíduos com alto potencial de reaproveitamento. O futuro da energia renovável começa no campo Com o apoio de instituições como a Universidade Tiradentes e a Universidade de Sherbrooke, a iniciativa mostra que o conhecimento científico pode transformar realidades locais. Em resumo, a união entre casca de ovo, manipueira e tecnologia pode beneficiar o meio ambiente, a economia e o social — pilares da sustentabilidade no campo.
PEC Nordeste: Vitrine do Agro
A força do agro nordestino reunida em um só lugar A PEC Nordeste representa uma das maiores oportunidades de transformação para quem atua no campo. Mais do que uma feira, é um movimento estratégico. Logo no início, a feira entrega conteúdo de alto valor. São capacitações, rodadas de negócios e caravanas que impactam diretamente a rotina do produtor rural. Por que a PEC Nordeste é tão relevante? Antes de tudo, vale destacar que a PEC Nordeste tem apoio da Federação da Agricultura e do SEBRAE. Isso garante organização e impacto em larga escala. Além disso, a feira oferece mais de 100 ações técnicas. Cada palestra, oficina e rodada de negócios fortalece o produtor com soluções reais e aplicáveis. Portanto, quem participa sai mais preparado para inovar e crescer com segurança. O evento conecta o pequeno, médio e grande produtor a um mercado em evolução. Caravanas organizadas para capacitar o campo Em primeiro lugar, as caravanas são estruturadas para otimizar o acesso ao conhecimento. Os sindicatos, secretarias e SEBRAE lideram esse movimento nos municípios cearenses. Depois disso, os produtores chegam ao evento já inscritos. Assim, evitam filas, recebem orientações e aproveitam melhor o tempo no evento. De fato, cada caravana possui um coordenador responsável. Essa pessoa garante que tudo ocorra com fluidez e segurança durante os três dias de feira. Impacto direto no negócio rural Conforme dados do SEBRAE, produtores capacitados aumentam em até 25% a eficiência da gestão e o acesso a mercados mais promissores. Desse modo, a PEC Nordeste se consolida como investimento estratégico. O evento gera resultados que continuam mesmo após o retorno ao campo. Ao final, o que diferencia essa feira são as pessoas. São elas que transformam conhecimento em prática e fortalecem a cadeia produtiva do agro nordestino. Assista o programa completo no YouTube Por fim, convidamos você a assistir ao episódio especial do Da Porteira pra Fora, com Jaqueline Diógenes, no canal da TV Portal AgroMais. Comente, compartilhe e fortaleça esse movimento.▶ Assista agora e chama no agro!