Ministros discutem nova fase da cooperação comercial entre Brasil e Irã A cooperação comercial Brasil-Irã avançou com o encontro entre o ministro Carlos Fávaro e o ministro da Agricultura do Irã, Gholamreza Nouri Ghezeljeh, em Brasília. A reunião bilateral ocorreu durante a programação do Grupo de Trabalho de Agricultura dos BRICS e fortaleceu os laços diplomáticos, culturais e técnicos entre os dois países. Além disso, os ministros debateram a criação de um comitê agrícola consultivo bilateral. A proposta visa acelerar pautas técnicas e ampliar o intercâmbio de conhecimento agropecuário entre Brasil e Irã. Durante o encontro, Fávaro reforçou o interesse do Brasil em ampliar exportações de frutas, pescados e carne de aves. Em contrapartida, o Irã destacou o desejo de facilitar a logística com uma empresa de navegação própria no Brasil. Cooperação técnica e segurança sanitária em destaque Com isso, o Brasil apresentou seu sistema sanitário como um dos mais sólidos do mundo. O país não registra casos de gripe aviária ou doença de Newcastle em criações comerciais. Além disso, o Irã demonstrou interesse em revisar protocolos sanitários para facilitar a importação de carnes e derivados brasileiros. Também foi discutida a habilitação da importação de caviar iraniano, já em fase avançada. Vale destacar que o Brasil mantém um adido agrícola em Teerã, responsável por acompanhar acordos comerciais e facilitar negociações técnicas, fortalecendo a cooperação comercial Brasil-Irã. Intercâmbio cultural e rotas diretas entre países Por fim, os ministros reafirmaram o interesse mútuo em fortalecer a diplomacia agrícola. A proposta de criar uma rota direta entre os dois países poderá impulsionar o comércio e a cooperação multissetorial. Portanto, o encontro representou um passo estratégico para ampliar o diálogo entre Brasil e Irã, com foco em desenvolvimento sustentável, segurança alimentar e relações econômicas equilibradas.
Praga atinge agricultura
Vassoura-de-bruxa ameaça produção de mandioca no Amapá Uma praga na agricultura levou seis municípios do Amapá a decretarem situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal. A infestação da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, está comprometendo a produção de mandioca, alimento base de milhares de famílias na região Norte. Por isso, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, atua com medidas emergenciais para apoiar os produtores atingidos. Além disso, os municípios afetados já estão autorizados a enviar planos de trabalho para que os recursos federais sejam liberados. O foco é garantir socorro imediato às famílias. Nesse cenário, o ministro Waldez Góes destacou que a solução passa também por medidas de médio e longo prazo, como o uso de culturas alternativas até a recuperação do solo. Ao mesmo tempo, a Embrapa e o Ministério da Agricultura trabalham com estratégias de manejo e resistência genética para enfrentar a praga na agricultura de forma definitiva. Agricultura familiar sofre impacto direto Dessa forma, a crise afeta com mais força distritos como os de Calçoene, onde a mandioca e a farinha são a principal fonte de renda e alimentação. Com isso, ações emergenciais incluem o repasse de cestas básicas e suporte técnico, buscando preservar a segurança alimentar das comunidades e mitigar os danos econômicos causados pela praga na agricultura. Entenda como funciona o reconhecimento federal Para isso, o processo de reconhecimento da situação de emergência segue protocolo padrão. O município deve acessar o Sistema S2iD, preencher o FIDE e anexar os documentos obrigatórios. Em seguida, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil analisa o pedido e, caso aprovado, libera os recursos para socorro, assistência humanitária e reconstrução. Vale lembrar que, além de pragas agrícolas, o Governo Federal reconhece outros desastres como epidemias, queimadas, enchentes e deslizamentos. O importante é agir rapidamente e com base em dados técnicos. Amapá busca soluções sustentáveis Por fim, o Governo Federal e os gestores locais seguem trabalhando para conter os impactos da praga na agricultura. O objetivo é recuperar a produção e garantir a sobrevivência das famílias do campo. Portanto, a resposta coordenada entre municípios, estados e União é essencial para superar esse desafio. Com organização e apoio técnico, a agricultura amapaense pode se reerguer com mais força.
Nelore no Ceará
O gado Nelore no Ceará mostra força, adaptabilidade e futuro promissor O gado Nelore no Ceará tem ganhado destaque nos últimos anos por sua capacidade de resistir às condições extremas do semiárido e entregar carne de qualidade. Com rusticidade, genética estratégica e manejo eficiente, a raça Nelore molda o perfil do rebanho cearense e atrai cada vez mais criadores. Por que o gado Nelore no Ceará cresce tanto? Não é por acaso que o gado Nelore no Ceará representa uma parte significativa do rebanho de corte da região. A raça responde bem ao calor intenso, às pastagens nativas e às estiagens prolongadas. Além disso, a combinação com programas de melhoramento genético e suplementação estratégica eleva os padrões de produtividade no sertão. Os criadores têm investido também no cultivo de capins tropicais adaptados, o que potencializa ainda mais o desempenho da raça. Ou seja, é possível produzir carne de qualidade mesmo em regiões desafiadoras. Desafios e oportunidades na pecuária cearense Apesar dos avanços, a cadeia do gado de corte no Ceará enfrenta gargalos, principalmente na comercialização. A falta de um frigorífico industrial no estado dificulta o escoamento da produção em larga escala. Ainda assim, produtores que escolhem bem a genética e cuidam do solo com visão de futuro conseguem bons resultados. Como exemplo, muitos já atuam com gado de elite, gado registrado e também comercial. Segundo dados da Embrapa, a raça Nelore representa mais de 80% do rebanho nacional de corte. Isso reforça seu potencial também no Nordeste. O futuro da pecuária no Ceará é promissor Com mais organização da cadeia produtiva e incentivos logísticos, o gado Nelore no Ceará pode alcançar novos patamares. Afinal, o sertão é fértil para quem investe com estratégia. Portanto, o Nelore não é apenas uma raça: é uma solução que une tradição, tecnologia e conhecimento do campo. 👉 Assista ao programa completo do Vida de Agro no canal da TV Portal AgroMais e deixe seu comentário!