Governo atua para ampliar energia e irrigação no Brasil Inicialmente, o governo federal promoveu um importante encontro para enfrentar os gargalos de energia e irrigação nas áreas agrícolas do país. A reunião, realizada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), contou com representantes do MME, MAPA, produtores e associações. Além disso, o objetivo central foi discutir soluções para o déficit energético que limita a expansão da agricultura irrigada no Brasil, essencial para aumentar a produção de alimentos e bioenergia. Aliança pelo Desenvolvimento Energético ganha força Consequentemente, a reunião integrou a agenda da Aliança pelo Desenvolvimento Energético dos Polos e Projetos de Irrigação. A iniciativa une os ministérios da Agricultura, Minas e Energia e o MIDR em um esforço coordenado. Nesse sentido, os ministérios buscam integrar os setores de energia e agropecuária. Também propõem o incentivo à autoprodução energética no campo, gerando emprego, renda e maior competitividade rural. CNA apresenta mapeamento das necessidades energéticas Durante o encontro, a CNA apresentou um estudo inédito sobre energia e irrigação. O documento mapeia as demandas dos polos irrigados e áreas agrícolas em todo o país. Assim, o estudo servirá de base para futuros investimentos em infraestrutura, incluindo redes trifásicas e linhas de transmissão específicas para áreas produtivas. Logística e sustentabilidade impulsionam o agro Além disso, foi destacada a importância de expandir os polos irrigados, que geram até três safras por ano e criam 1,2 emprego por hectare. Hoje, o Brasil possui 18 polos reconhecidos e um potencial de 53,4 milhões de hectares irrigáveis. Por fim, o plano também considera a COP30 como espaço estratégico para reforçar o compromisso brasileiro com o clima e o desenvolvimento rural sustentável, com foco em energia limpa e gestão hídrica.

CNA debate agro e parcerias com a China Primeiramente, a CNA debate agro internacionalmente ao participar do Summit Valor Econômico Brazil-China 2025, em Shangai, representada pela diretora Fernanda Maciel. Além disso, o evento acontece entre os dias 23 e 25 de abril, com realização do jornal Valor Econômico e apoio de instituições como o Sistema CNA/Senar, CEBRI e ApexBrasil. Painel destacou exportações e inovação Durante o painel “O papel da China no crescimento do agronegócio brasileiro”, Fernanda Maciel abordou o cenário atual e o futuro da relação sino-brasileira. Sobretudo, ela reforçou que, apesar da China ser o maior comprador do agro brasileiro, as exportações não representam toda a diversidade da produção nacional. CNA propõe diversificação e biotecnologia Consequentemente, Fernanda defendeu ampliar a pauta exportadora para incluir culturas como sorgo, gergelim e frutas. Além disso, ela propôs uma maior cooperação em biotecnologia, com o objetivo de reduzir assincronias regulatórias para cultivares como soja e milho. Logística estratégica é destaque no debate Posteriormente, a diretora destacou o potencial logístico entre os dois países. Uma nova rota marítima direta entre Salvador (BA) e o porto de Gaolan, na China, pode reduzir o tempo de transporte em até 30 dias. Com isso, produtos como frutas brasileiras ganham competitividade no mercado chinês. Evento reforça laços comerciais e tecnológicos Por fim, o Summit reúne autoridades e empresários dos dois países para debater temas como tecnologia, energia, cidades inteligentes e inteligência artificial. Além dos debates, a programação inclui visitas a universidades, centros de negócios e startups chinesas, incentivando o intercâmbio de inovação e práticas sustentáveis.