Governo reconhece emergência por estiagem A princípio, o reconhecimento de emergência chegou para duas cidades cearenses: Irauçuba e Quixadá. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) publicou a decisão no Diário Oficial da União. Com a medida, os municípios podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil. A decisão acelera a chegada de ajuda a famílias afetadas pela estiagem prolongada. Municípios podem solicitar recursos emergenciais Além disso, as prefeituras devem utilizar o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) para apresentar planos de trabalho. A Defesa Civil Nacional analisa os pedidos e libera os recursos conforme os critérios técnicos. Ou seja, a medida permite a compra de cestas básicas, água mineral, kits de higiene, materiais de limpeza e refeições para trabalhadores envolvidos nas ações. Defesa Civil Nacional capacita agentes locais O MIDR disponibiliza cursos online para capacitar servidores municipais e estaduais. As aulas ensinam como usar o S2iD e planejar ações emergenciais de forma eficiente. Essas capacitações garantem agilidade na resposta a desastres e melhoram a articulação entre municípios e governo federal. Reconhecimento garante resposta mais rápida O Ceará soma 35 reconhecimentos ativos, com 24 por estiagem. A falta de chuvas prejudica plantações, reduz o abastecimento e coloca milhares de famílias em situação de risco. Ao conceder o reconhecimento de emergência, o Governo Federal permite que os municípios atuem com mais agilidade e recursos para proteger suas populações. Medidas fortalecem a segurança climática O reconhecimento representa mais que uma formalidade. Ele abre caminhos para ações concretas, salvando vidas e garantindo dignidade em tempos de crise climática. Por isso, estados e municípios devem manter suas defesas civis preparadas e seus cadastros atualizados no S2iD.
Agricultura Irrigada e Amapá
O Polo de Irrigação do Amapá está em fase de planejamento e pode revolucionar a produção agrícola na região Norte. Com apenas 2 mil hectares irrigados atualmente, o estado possui um potencial significativo para crescimento. Com apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o Amapá avança para se tornar referência em agricultura irrigada. Desde já, o novo polo busca ampliar a área irrigada, melhorar a produtividade e garantir mais estabilidade para os produtores locais. A agricultura irrigada torna-se, assim, uma ferramenta estratégica para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e proteger culturas tradicionais como mandioca e açaí. Infraestrutura e governança fortalecidas Durante reunião com o MIDR, governo estadual e produtores rurais discutiram diretrizes para estruturar o polo. A proposta envolve quatro eixos: infraestrutura, apoio técnico, meio ambiente e agregação de valor. Além disso, o envolvimento direto dos produtores garante que as soluções propostas estejam alinhadas às reais necessidades do campo. Isso fortalece a governança e aproxima o setor produtivo do poder público. Agricultura irrigada como vetor de crescimento Atualmente, o Brasil conta com 17 polos de irrigação, totalizando 1,5 milhão de hectares irrigados. Com o novo polo, o Amapá terá mais oportunidades para geração de emprego, segurança hídrica e produção contínua. Além disso, o modelo proposto permitirá maior organização e eficiência na gestão das águas. Segundo o MIDR, a expansão da agricultura irrigada pode garantir o uso sustentável dos recursos naturais e fortalecer as cadeias produtivas regionais. Sustentabilidade e desenvolvimento para o Norte Com apoio técnico, parcerias públicas e planejamento estratégico, o novo polo pode transformar o Amapá em referência nacional. A escuta ativa aos produtores será essencial para construir soluções duradouras e inovadoras. Portanto, a agricultura irrigada se consolida como motor de desenvolvimento, oferecendo segurança alimentar e progresso econômico sustentável para o estado.
Produção Integrada no Ceará
Agricultura e pecuária trabalham juntas Antes de tudo, é importante entender o que é produção integrada. Esse sistema une agricultura, pecuária e agroindústria dentro da mesma propriedade. Essa combinação melhora o uso da terra, reduz impactos ambientais e aumenta a renda do produtor. Além disso, ao adotar a produção integrada, o produtor garante atividade produtiva durante todo o ano, mesmo em propriedades de pequeno ou médio porte. Sustentabilidade e eficiência no campo A princípio, o segredo está no aproveitamento máximo dos recursos naturais. O produtor Moura, de Horizonte (CE), é prova disso. Ele cultiva moringa como ração rica em proteína e desenvolveu um modelo de produção diversificado, que inclui suinocultura, fruticultura e criação de galinhas e ovinos. Ademais, a moringa permite até cinco colheitas por ano. Moura chega a produzir 9 toneladas de silagem por mês, o que mantém sua produção ativa o ano inteiro. Gestão rural moderna com apoio técnico Por outro lado, não basta produzir. É preciso gerir com inteligência. Moura recebe assistência técnica da TEG/SENAR-CE, planeja cada etapa e participa do sindicato local. Isso reforça seu modelo de gestão estratégica no campo. Ainda mais, ele transformou uma pequena propriedade em uma referência de produtividade, inovação e sustentabilidade, reconhecida com homenagens e resultados concretos. Resultados que o Ceará já sente Em síntese, a produção integrada oferece soluções sustentáveis, aumenta a produtividade da terra em até 30% e melhora a renda do campo, segundo a Embrapa. No Ceará, esse modelo cresce cada vez mais. Portanto, investir na integração entre agricultura, pecuária e agroindústria é investir no futuro do agronegócio cearense. Assista ao episódio completo Para ver essa história inspiradora em vídeo, assista ao episódio completo do Vida de Agro no canal da TV Portal AgroMais no YouTube. Aproveite para curtir, comentar e compartilhar!