Leilão garante novos recursos para a ferrovia Transnordestina A ferrovia Transnordestina acaba de receber um importante impulso financeiro com a arrecadação de R$ 800 milhões por meio do leilão das cotas do Finor. Realizado na Bolsa de Valores (B3), o leilão movimentou 939 bilhões de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), cujos recursos serão aplicados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) nas obras em andamento da Transnordestina. Além disso, esse reforço financeiro chega em um momento estratégico para o avanço da maior obra logística do Nordeste, considerada prioritária pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o objetivo é garantir que as obras não apenas avancem, mas sejam concluídas com agilidade. Ferrovia impulsiona crescimento regional A ferrovia Transnordestina terá 1.753 km de extensão e conectará o cerrado do Piauí aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), facilitando o escoamento de grãos, minérios, combustíveis e fertilizantes. A fase 1 da obra, entre Eliseu Martins (PI) e o Porto do Pecém, já atingiu 72% de execução física, demonstrando avanços concretos. Portanto, com a injeção dos R$ 800 milhões arrecadados, o cronograma ganha novo fôlego. Esse recurso soma-se aos R$ 400 milhões já liberados em janeiro deste ano pela Sudene, em articulação com a Casa Civil e o MIDR. Investimento que transforma a logística nacional De acordo com o secretário Eduardo Tavares, essa operação é fruto da união entre Governo Federal e Congresso Nacional. Além disso, a aplicação estratégica dos valores reforça o compromisso com a infraestrutura nacional. Com o avanço da ferrovia Transnordestina, o Nordeste se conecta com novas possibilidades de crescimento, desenvolvimento industrial e geração de empregos.
Senar impulsiona produção de banana
ATeG fortalece a produção de banana no Brasil A produção de banana no Brasil tem ganhado força graças ao trabalho do Senar, por meio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). Essa iniciativa tem transformado a realidade de pequenos produtores em diversas regiões do país, especialmente no aumento da produtividade e na melhoria da renda familiar. De forma estratégica, o Senar atua com foco em boas práticas de manejo e gestão, promovendo não apenas eficiência no campo, mas também resultados concretos. A produção de banana é uma das prioridades do programa, considerando que a fruta é a mais consumida no país, com média de 25 kg por pessoa ao ano. Resultados concretos com a ATeG Entre 2018 e 2024, foram produzidas mais de 217 mil toneladas de banana com qualidade diferenciada, impactando positivamente a vida de mais de 2.500 famílias. A produtividade média dos produtores atendidos alcançou 15,85 toneladas por hectare — superando a média nacional em uma tonelada. Além disso, a produção de banana assistida pelo Senar gerou aumento de 13,53% na renda familiar. Mesmo com o aumento dos custos no setor, os produtores conseguiram reduzir suas despesas em quase 1%, mantendo-se competitivos. Produtores como protagonistas do campo Um exemplo claro de sucesso é o produtor Gleder Luiz Teixeira, de Tangará da Serra (MT). Com apoio da ATeG desde 2020, ele dobrou a área plantada e quadruplicou a produção. Segundo Gleder, as orientações técnicas sobre manejo, controle de pragas e gestão fizeram toda a diferença. Antes voltada ao arrendamento de soja, sua propriedade passou a se destacar com a banana-da-terra-anã. Em pouco tempo, transformou um experimento em uma atividade rentável e sustentável. Assistência técnica que gera impacto social De acordo com o coordenador da ATeG, Adriano Araújo Pontes, o modelo do Senar foca no acompanhamento constante durante 24 meses. Essa metodologia fortalece não só a produção de banana, mas também o desenvolvimento social e econômico da família rural. Portanto, fica evidente que a assistência técnica tem um papel vital na valorização do pequeno produtor e na construção de um agro mais justo, eficiente e sustentável.
Desenvolvimento rural em Madalena
Madalena se destaca pelo desenvolvimento rural sustentável No coração do sertão cearense, Madalena tem se tornado exemplo de desenvolvimento rural por meio de políticas públicas eficazes e ações comunitárias transformadoras. Com aproximadamente 20 mil habitantes, o município vem investindo em práticas que conectam sustentabilidade, agropecuária e geração de renda. Logo no primeiro parágrafo já percebemos que o desenvolvimento rural é mais que uma meta local — é um modelo para outros municípios do Ceará e do Brasil. As ações estruturantes envolvem parcerias entre gestão pública, sindicato rural, FAEC/Senar e SEBRAE, fortalecendo principalmente a agricultura familiar. Projetos que conectam campo, educação e meio ambiente Entre os projetos de maior impacto está a criação de viveiros de mudas nativas e frutíferas. Essa ação promove a recuperação ambiental e impulsiona atividades como a apicultura. Inclusive, Madalena já conta com cerca de 100 apicultores, e pretende alcançar 120 até o fim de 2025. Além disso, produtores locais recebem capacitação técnica para que transformem suas propriedades em espaços produtivos. Um ótimo exemplo é o casal Jorge e Jardiana, que transformou um terreno degradado em um quintal produtivo com hortas, frutíferas, aves e abelhas — um verdadeiro modelo de desenvolvimento rural sustentável. Parceria e capacitação fazem a diferença A atuação conjunta com instituições como o IFCE e o Senar tem sido essencial. Os cursos e oficinas mostram que a tecnologia e o conhecimento podem chegar até os pequenos e médios produtores. Dessa forma, o campo se torna um espaço de geração de oportunidades e de melhoria da qualidade de vida. Assista ao episódio completo e participe Quer entender como Madalena está inspirando o Ceará? Assista ao episódio completo do Panorama do Agro agora mesmo. Deixe seu comentário no YouTube da TV Portal AgroMais e compartilhe essa história com quem acredita na força do campo!