Desde o anúncio oficial, o agro brasileiro comemora A exportação de gergelim do Brasil acaba de conquistar um novo espaço no mercado internacional com a habilitação de 21 empresas para vender à China. O país asiático é o maior importador global da semente, com 38,4% do consumo mundial. Isso torna a China um parceiro estratégico para o crescimento do agronegócio brasileiro. Por isso, a habilitação representa um marco histórico A liberação das empresas foi oficializada em março de 2025, após negociações iniciadas no fim de 2024. Atualmente, o Brasil ocupa a sétima posição no ranking global de exportadores. Com 5,31% de participação no mercado mundial, o país se posiciona como fornecedor competitivo e confiável para atender à crescente demanda chinesa. Além disso, a produção nacional segue em expansão Entre os principais estados produtores estão Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins. Outros, como Bahia, Rondônia, Maranhão e Minas Gerais, demonstram grande potencial de crescimento. A cultura se destaca como uma alternativa econômica de segunda safra, exigindo baixo custo e oferecendo boa rentabilidade por hectare. Dessa forma, o gergelim fortalece a diversificação no campo Com essa nova abertura, a exportação de gergelim estimula investimentos em tecnologia, armazenagem e logística. Os produtores ganham novas oportunidades de mercado, enquanto o país amplia sua presença global no comércio agrícola. Por fim, a entrada no mercado chinês gera credibilidade e crescimento A conquista reforça o papel do Brasil como potência agrícola e exportadora. Em 2023, a China importou mais de US$ 1,5 bilhão em gergelim, e a tendência é de alta. Com qualidade e capacidade produtiva, o Brasil se firma como parceiro estratégico nesse mercado em expansão.
Agricultura na Agenda Europeia
Desde o evento, prioridades ficaram mais claras Durante o Encontro Nacional de Técnicos, realizado pela Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI), o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) apresentou as prioridades da agenda europeia agrícola. O evento, que reuniu centenas de técnicos e dirigentes associativos em Mortágua, destacou temas centrais para o futuro do setor agroalimentar europeu. Por isso, o debate ganhou força Na ocasião, Eduardo Diniz, diretor do GPP, representou Portugal no painel “Agricultura na agenda europeia – que respostas para os desafios emergentes?”. Ele destacou a importância de alinhar a Política Agrícola Comum (PAC) pós-2027 aos objetivos sustentáveis e econômicos da União Europeia (UE), com foco em inovação, transição verde e inclusão de pequenos produtores. Além disso, os desafios são concretos Com base em dados recentes, a Comissão Europeia divulgou a “Visão para o Futuro da Agricultura e da Alimentação”. O documento servirá como base para o novo Quadro Financeiro Plurianual e define as principais linhas de ação para o setor. Questões como inflação, escassez de mão de obra e exigências ambientais estão entre os temas mais discutidos. No entanto, o conhecimento técnico é a chave Segundo os especialistas, será impossível avançar sem a atuação ativa dos técnicos agrícolas. A agenda europeia agrícola dependerá da capacitação e do protagonismo desses profissionais para colocar em prática as transformações necessárias. Por fim, a cooperação fortalece o setor Dessa forma, o evento reforçou o papel da cooperação técnica e do planejamento estratégico como base para o progresso rural. As decisões tomadas agora influenciarão diretamente o futuro da agricultura europeia.
Regularização da Pesca no Ceará
Um novo tempo para o setor pesqueiro Recentemente, o Ceará vivenciou um marco histórico com a regularização da pesca, que resultou na entrega de 500 autorizações para embarcações. Após quase 10 anos de espera, pescadores finalmente receberam seus documentos, garantindo segurança jurídica, acesso a crédito e estabilidade para suas famílias. Além disso, o Programa Nacional de Regularização de Embarcações de Pesca (Propesc), instituído pelo decreto nº 12.336/2024, representa um avanço estratégico. A iniciativa combate a pesca ilegal, incentiva práticas sustentáveis e inclui os trabalhadores pesqueiros em políticas públicas essenciais. Como a regularização da pesca impacta o Ceará Com isso, o Ceará reforça seu protagonismo como líder nacional na produção de lagosta e camarão. A regularização da pesca não apenas garante dignidade ao pescador, mas também movimenta milhões na economia local. Estima-se que mais de mil embarcações sejam legalizadas nos próximos meses com apoio técnico dos municípios. Ainda mais, essa regularização vem acompanhada de investimentos: foram entregues barcos, motores, máquinas de gelo e equipamentos para fortalecer a aquicultura no estado. O resultado é uma cadeia produtiva mais robusta, eficiente e competitiva. Uma aposta certeira: o açaí no Ceará Paralelamente, a história do produtor Alberto Albuquerque inspira. Visionário, ele apostou no cultivo de açaí em solo cearense, desafiando a lógica de décadas. Com apoio da Embrapa e técnicas adequadas, sua empresa Agropar se tornou referência no estado. Desde então, a Agropar oferece mudas, assistência técnica e já planeja sua própria agroindústria, assegurando ao produtor o escoamento da produção. Essa estrutura cria um ecossistema forte, voltado para o mercado local e internacional, ampliando as oportunidades no campo. O futuro promissor do agro cearense Dessa forma, tanto a regularização da pesca quanto o avanço do açaí provam que inovação, visão estratégica e políticas públicas podem transformar realidades no agro. O Ceará desponta como referência nacional em sustentabilidade e produção com responsabilidade. Por isso, te convido a assistir ao programa completo do Panorama do Agro no canal da TV Portal AgroMais. Comente, compartilhe e apoie quem faz o agro acontecer todos os dias.