O Brasil na sustentabilidade agropecuária se consolida como referência global. Desde 2002, mais de 800 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas foram descartadas corretamente por meio do Sistema Campo Limpo. Esse resultado fortalece a logística reversa no setor e reforça o compromisso do país com a preservação ambiental. Nos últimos anos, os avanços na reciclagem de embalagens agrícolas foram expressivos. Em 2024, o volume destinado corretamente cresceu 27% em relação a 2023, atingindo 68,5 mil toneladas. Esse sucesso reflete o esforço conjunto de produtores, distribuidores, cooperativas, indústrias e órgãos reguladores. Sustentabilidade e economia circular no agro Sem dúvida, o Brasil na sustentabilidade agropecuária se destaca pela implementação de boas práticas ambientais. O descarte correto das embalagens reduz a contaminação do solo e da água, além de fortalecer a economia circular no campo. Além disso, a reciclagem dessas embalagens contribui para a produção de novos materiais, minimizando o impacto ambiental e diminuindo a necessidade de recursos naturais. Dessa forma, o agronegócio se torna mais eficiente e responsável. Logística reversa: Brasil como referência mundial Atualmente, o Sistema Campo Limpo conta com 411 unidades de recebimento, entre 103 centrais e 308 postos, além de coletas itinerantes. Essa estrutura garante que pequenos e grandes produtores tenham acesso a um descarte correto e sustentável. Recentemente, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) recebeu o Selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol, promovido pela Fundação Getúlio Vargas. Esse reconhecimento reforça o compromisso da entidade com a redução de emissões de gases de efeito estufa. Perspectivas para um futuro sustentável Para os próximos anos, o Brasil na sustentabilidade agropecuária seguirá avançando. O inpEV planeja expandir o sistema de reciclagem, aumentar a infraestrutura de recebimento e buscar novas certificações ambientais. Ao mesmo tempo, a conscientização dos produtores será essencial para manter esse progresso. A adesão a práticas sustentáveis e o fortalecimento da economia circular garantirão um futuro mais responsável e eficiente para o agronegócio brasileiro. O Brasil segue na vanguarda da logística reversa agrícola, provando que é possível conciliar produtividade e sustentabilidade.
Plano Safra no Orçamento: o que muda para o agro?
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) quer que o Plano Safra no Orçamento seja incluído como despesa obrigatória. Essa mudança evitaria cortes nos repasses e garantiria previsibilidade para os produtores rurais. Atualmente, o financiamento agropecuário depende da disponibilidade de recursos, o que gera incertezas para o setor. Nos últimos anos, essa falta de previsibilidade trouxe impactos negativos. Em 2025, por exemplo, a suspensão dos repasses ocorreu porque o Orçamento não foi votado a tempo. Para resolver o problema, o governo precisou liberar os recursos de forma emergencial por meio de uma medida provisória. Por que incluir o Plano Safra no Orçamento? Antes de tudo, o Plano Safra no Orçamento garantiria que os produtores tenham acesso contínuo ao crédito rural. Sem essa segurança, a produção agrícola pode ser afetada, comprometendo desde o plantio até a comercialização dos alimentos. Além disso, o setor agropecuário movimenta R$ 1,2 trilhão por ano, mas apenas R$ 18 bilhões vêm do Orçamento. Essa parcela, no entanto, é essencial para manter os juros baixos e viabilizar o financiamento agrícola. Outro ponto importante é que a incerteza no crédito rural pode aumentar os custos de produção. Com menos previsibilidade, produtores podem enfrentar dificuldades para investir, reduzindo a competitividade do agronegócio brasileiro. Quais são os impactos para o agro? Sem dúvida, a inclusão do Plano Safra no Orçamento traria mais segurança ao setor. Com recursos garantidos, os produtores poderiam planejar suas safras sem medo de cortes inesperados. Além disso, a FPA também propõe mudanças no Seguro Rural. O objetivo é ampliar a cobertura para proteger melhor os produtores contra perdas climáticas e financeiras. Ao mesmo tempo, o setor enfrenta outro desafio: a falta de infraestrutura para armazenar grãos. O Brasil produz 370 milhões de toneladas de grãos por ano, mas a capacidade de armazenamento não ultrapassa 100 milhões de toneladas. Sem investimentos contínuos, esse gargalo pode limitar o crescimento do agronegócio. O que esperar para os próximos anos? Certamente, a inclusão do Plano Safra no Orçamento será um tema de debate no Congresso Nacional. O governo argumenta que essa mudança pode reduzir a flexibilidade da gestão financeira. No entanto, a FPA insiste que essa medida traria mais segurança ao setor agropecuário. Agora, o futuro do financiamento agrícola depende das próximas decisões políticas. Enquanto isso, os produtores devem se manter atentos às mudanças e buscar alternativas para garantir estabilidade em seus negócios.
Gestão Financeira no Agro: Você Está Realmente Lucrando?
A gestão financeira no agro é fundamental para quem deseja crescer de forma sustentável. Muitos produtores acreditam que faturamento alto significa lucro, mas essa confusão pode comprometer a rentabilidade. Segundo o SEBRAE, 75% dos produtores rurais não fazem um controle financeiro detalhado. Isso os impede de entender os verdadeiros resultados da sua operação. Por que a Gestão Financeira no Agro é Essencial? A princípio, sem um planejamento estruturado, a lucratividade do negócio fica comprometida. Muitos custos operacionais passam despercebidos e reduzem os ganhos reais. Além disso, sem um acompanhamento financeiro contínuo, torna-se difícil tomar decisões estratégicas para o crescimento. Ou seja, a melhor forma de evitar esse problema é utilizar ferramentas de gestão. Com um controle adequado, o produtor pode identificar desperdícios, reduzir custos e aumentar a eficiência. Dessa forma, a tomada de decisões se torna mais precisa, garantindo que a propriedade realmente gere lucro. Como Calcular a Lucratividade da Sua Propriedade? Saber se a propriedade agropecuária está gerando lucro é simples. O cálculo da lucratividade no agro segue três passos: 1️⃣ Identifique o lucro líquido: subtraia todos os custos do faturamento total.2️⃣ Divida o lucro líquido pelo faturamento total.3️⃣ Multiplique o resultado por 100 para obter a porcentagem de lucratividade. Nesse sentido, se o percentual for baixo ou negativo, ajustes são necessários. Monitorar esse indicador regularmente ajuda a evitar prejuízos e melhora a competitividade no setor. Dicas para Aumentar a Rentabilidade no Agro Registre todas as despesas e receitas para entender onde seu dinheiro está indo.Avalie os custos de produção e identifique oportunidades de redução.Use ferramentas digitais para acompanhar seu fluxo de caixa com precisão.Defina uma frequência de análise da lucratividade: semanal, mensal ou trimestral. Acompanhar a saúde financeira do negócio permite crescer com segurança e tomar decisões estratégicas. Não deixe para depois! Assista ao episódio completo de “Da Porteira Pra Fora” no YouTube da TV Portal AgroMais e comente sua opinião.