A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está fortalecendo sua presença no comércio internacional. Com o objetivo de ampliar as oportunidades de negócios para o agro brasileiro na Índia, a entidade enviou uma equipe do Escritório da CNA em Dubai para uma missão estratégica. Durante a viagem, foram mapeadas tendências de consumo, identificadas demandas específicas do mercado indiano e estabelecidos contatos institucionais para facilitar a entrada dos produtos agropecuários brasileiros no país. Estudo de mercado e participação na feira AAHAR Para compreender melhor o perfil do consumidor indiano, a equipe realizou um estudo detalhado sobre os hábitos de compra no país. Por exemplo, identificou-se que grande parte do comércio acontece nas Kirana Stores, pequenos estabelecimentos de bairro que dominam a distribuição de alimentos. Além disso, a pesquisa revelou oportunidades de expansão para produtos brasileiros, especialmente nas categorias de proteína animal e frutas tropicais. A CNA também marcou presença na AAHAR, uma das mais importantes feiras do setor de alimentos e bebidas da Índia. Durante o evento, a equipe pôde observar as principais tendências do mercado, analisar a demanda por produtos brasileiros e estabelecer conexões com distribuidores e importadores locais. Como resultado, novos caminhos foram identificados para a ampliação das exportações do agro brasileiro. Diálogo com entidades e desafios regulatórios Além das visitas técnicas, a CNA promoveu reuniões estratégicas com representantes do setor agropecuário indiano. Entre as instituições visitadas, destacam-se a Indian Chamber of Food and Agriculture (ICFA) e a National Cooperative Union of India (NCUI). Durante as conversas, foram discutidos desafios logísticos, barreiras tarifárias e ações para facilitar o comércio bilateral. Sobretudo, outro ponto essencial da missão foi o encontro com a Food Safety and Standards Authority of India (FSSAI), órgão responsável pelas regulamentações sanitárias no país. Nesse contexto, a equipe debateu a possibilidade de realizar um seminário online para empresas brasileiras interessadas em exportar para a Índia. O evento terá como foco as exigências sanitárias e os trâmites burocráticos que precisam ser seguidos para garantir o acesso ao mercado indiano. Expansão do agro brasileiro para a Índia A Índia se destaca como um mercado estratégico para o agronegócio brasileiro. Devido ao seu crescimento econômico acelerado e ao aumento da demanda por alimentos, o país se tornou um destino prioritário para novas exportações. Com isso em mente, a CNA busca ampliar sua atuação e fortalecer os laços comerciais entre as duas nações. De acordo com Ana Frucci, representante do Escritório da CNA em Dubai, a missão teve um impacto significativo para futuras negociações. “A aproximação com o setor produtivo e regulatório da Índia é essencial para compreendermos suas necessidades e oferecermos soluções viáveis para aumentar nossas exportações”, explicou. Para Eric Ramos, assessor de Relações Internacionais da CNA, o mercado indiano oferece grandes oportunidades, mas ainda há desafios a serem superados. “Apesar das barreiras sanitárias e tarifárias, o potencial para o agro brasileiro na Índia é enorme. Seguiremos trabalhando para fortalecer essa relação e viabilizar a expansão dos nossos produtos no país”, destacou. Com essa iniciativa, a CNA reforça sua posição no cenário global, promovendo novas oportunidades de negócios para o agro brasileiro na Índia e consolidando o Brasil como um fornecedor confiável de alimentos para o mercado indiano.
Açude Arneiroz 2 atinge 85% da capacidade e pode sangrar
O Açude Arneiroz 2 atingiu 85% de sua capacidade total, aumentando a expectativa da população do Sertão dos Inhamuns. O reservatório segue acumulando grandes volumes de água, principalmente pelas chuvas intensas na região e pelo fluxo do rio Puiú. Com isso, o açude está a menos de 1,5 metro da cota de sangria. Caso o volume de chuvas se mantenha, a previsão é que o açude ultrapasse 90% da capacidade ainda nesta semana. Volume do Açude Arneiroz 2 cresce rapidamente Somente neste domingo (9), o açude recebeu cerca de 6 milhões de metros cúbicos de água, o que representa um aumento expressivo de 3,35% em 24 horas. Esse crescimento reforça a expectativa de que o reservatório possa sangrar nos próximos dias, algo que não acontece desde 2008. Logo, a população acompanha a situação com otimismo, pois o Açude Arneiroz 2 é essencial para o abastecimento hídrico de diversas cidades, além de ser um pilar para as atividades agrícolas e pecuárias da região. Chuvas intensas impulsionam a cheia do açude As chuvas frequentes na bacia hidrográfica do reservatório vêm contribuindo significativamente para o aumento do seu volume. A Defesa Civil e órgãos ambientais monitoram a situação para avaliar possíveis impactos caso ocorra a sangria. Afinal, além de garantir segurança hídrica, a sangria do Açude Arneiroz 2 pode impactar a vazão dos rios próximos, trazendo benefícios para comunidades ribeirinhas e produtores rurais. A expectativa é que o volume continue aumentando nos próximos dias, confirmando um cenário positivo para o Sertão dos Inhamuns. Expectativa da população cresce O último registro de sangria do açude foi há mais de 15 anos, tornando este momento um dos mais aguardados pelos moradores. Muitos já se preparam para celebrar o fenômeno, que simboliza fartura e renovação na região. Contudo, com o nível de armazenamento atingindo marcas históricas, especialistas alertam para a necessidade de manter o monitoramento constante, garantindo que o fluxo das águas ocorra de maneira controlada e sem riscos para as cidades ao redor.
O Futuro do Agro é Sustentável
Como a Sustentabilidade no Agro Está Transformando o Setor? A sustentabilidade no agro tornou-se essencial para garantir a eficiência produtiva sem comprometer os recursos naturais. Atualmente, os consumidores exigem práticas mais responsáveis, e os produtores precisam se adaptar para manter a competitividade no mercado. Atualmente, no Ceará, a Fazenda Nogueira Lima é um exemplo de inovação. Lá, práticas sustentáveis garantem um equilíbrio entre produção e preservação ambiental. Desde a reutilização de resíduos até a geração de biogás, a fazenda demonstra que é possível crescer sem prejudicar o meio ambiente. Tecnologias e Práticas Sustentáveis Aplicadas no Agro A sustentabilidade no agro não se limita apenas à redução de impactos ambientais. Ela envolve um conjunto de boas práticas que aumentam a eficiência produtiva e melhoram a qualidade dos produtos. Na Fazenda Nogueira Lima, algumas das principais práticas incluem: Reaproveitamento de resíduos – O esterco dos animais é transformado em biogás, reduzindo a necessidade de combustíveis fósseis.Uso eficiente da água – A fazenda implementou sistemas de filtragem e reuso, minimizando o desperdício.Bem-estar animal – O ambiente é planejado para garantir melhores condições aos animais, o que impacta diretamente na qualidade do leite. Por Que Investir em Sustentabilidade no Agro? A princípio, adotar a sustentabilidade no agro traz benefícios diretos para produtores e consumidores. Além de reduzir custos operacionais, essas práticas atendem às exigências de um mercado cada vez mais criterioso. Empresas que investem em ESG ganham credibilidade e ampliam suas oportunidades de negócios. Do mesmo modo, no caso da Fazenda Nogueira Lima, o modelo sustentável já é referência na pecuária leiteira. Seu compromisso com a inovação e o meio ambiente mostra que o agro pode evoluir de forma responsável. Se você quer conhecer mais sobre essa revolução, assista ao episódio completo do Panorama do Agro no TV Portal AgroMais no YouTube! 📺🚜
A Medida do Governo de Zerar Imposto de Importação e os Impactos para o Agro Cearense: Um Tiro no Pé?
O governo federal zerou o Imposto de Importação de nove produtos do agro, incluindo milho, carnes e café, com a justificativa de reduzir a inflação. No entanto, essa medida pode prejudicar os produtores cearenses, tornando-os menos competitivos frente à concorrência estrangeira. Especialistas apontam que o verdadeiro caminho para baixar os preços seria investir na redução da carga tributária, infraestrutura e crédito rural.