De 6 a 8 de dezembro de 2024, o município de Barbalha, localizado na região do Cariri, será palco da primeira edição da ExpoCariri, uma feira agropecuária organizada pelo Sistema Faec/Senar e Embrapa Algodão. O evento conta com a parceria do Sebrae, da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e do Governo do Estado, e reunirá representantes de 25 municípios do sul cearense. As atividades acontecerão no Campo Experimental da Embrapa Algodão, situado na Rodovia Otávio Sabino Dantas (Corredor dos Sabinos), em Barbalha. No sábado (7), pela manhã, será inaugurada a nova Sede Regional do Sistema Faec/Senar no Cariri. Em seguida, ocorrerá o Encontro de Produtores Rurais, com apresentação de ações do Sistema Faec/Senar e o lançamento do projeto “Algodão do Ceará”, que introduz uma variedade de algodão de fibra longa desenvolvida pela Embrapa. O objetivo, segundo o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), é revitalizar a produção de algodão no Estado, com foco em um produto de alto valor agregado. Na sexta-feira (6), serão realizados dois encontros: o Encontro de Mulheres do Agro no Cariri e o Encontro de Jovens do Agro Cearense – edição Cariri. Os eventos terão palestras que abordarão temas como liderança feminina, empreendedorismo no agronegócio e formação de novas lideranças no campo. A ExpoCariri acontecerá em uma área de 10 hectares irrigados e cultivados, com a participação de mais de 40 empresas expositoras. A expectativa é atrair cerca de 3 mil visitantes, entre produtores rurais, técnicos, pesquisadores, empresários e demais interessados. A programação técnica incluirá palestras realizadas por seis unidades da Embrapa (Algodão, Mandioca e Fruticultura, Semiárido, Cerrados, Milho e Sorgo) e instituições de ensino como UFCA, IFCE e Fatec, além de empresas do setor. O público-alvo envolve produtores de todos os portes, técnicos agrícolas e estudantes. Promovida pelo Sistema Faec/Senar, Embrapa, Fiec, Sebrae e Governo do Ceará, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a ExpoCariri tem como objetivos fortalecer a agricultura local, promover tecnologias inovadoras e incentivar práticas sustentáveis no agronegócio da região do Cariri. PROGRAMAÇÃO:Sexta-feira, 6 de dezembroEncontro Mulheres do Agro: Encontro de Jovens do Agro: Sábado, 7 de dezembroEncontro de Produtores Rurais do Cariri: SERVIÇO:Data: 6 e 7 de dezembroHora: A partir das 9hLocal: Campo Experimental da Embrapa Algodão – Avenida José Bernardino Leite, 4000. Km 4, Buriti, Corredor dos Sabinos, Barbalha-CE.
É o Momento Certo para Fixar o Dólar?
A recente valorização do dólar tem levantado questionamentos entre exportadores e investidores sobre quando fixar a moeda. Luiz Carlos Pacheco, analista sênior da TF Agroeconômica, ressalta que essa decisão depende de uma análise cuidadosa dos fatores que impulsionaram o câmbio. Ele sugere cautela, indicando que fixar parte dos valores no patamar atual de R$ 6,00 pode ser uma estratégia prudente, com espaço para ajustes futuros, conforme as políticas econômicas domésticas e internacionais. No Brasil, o principal motor da alta do dólar é o desequilíbrio fiscal. As contas públicas desajustadas levam o governo a aumentar o endividamento para financiar despesas, pressionando os juros e reduzindo a confiança do mercado. Além disso, a inflação é influenciada pela combinação de alta demanda e oferta limitada. Para Pacheco, sem medidas concretas para controlar o déficit fiscal, o dólar dificilmente sofrerá quedas expressivas. No âmbito internacional, o fortalecimento do dólar reflete políticas econômicas dos Estados Unidos. Desde a eleição de Donald Trump, a moeda americana valorizou-se 6,12% frente ao real, atingindo picos de R$ 6,12 antes de estabilizar em torno de R$ 6,00. A projeção de especialistas aponta uma oscilação entre R$ 5,80 e R$ 6,20 no curto prazo, influenciada por medidas econômicas adotadas por ambos os países. Pacheco alerta que, no mercado futuro, o objetivo não é acertar o valor máximo do dólar, mas garantir a rentabilidade dos ativos. “Fixar o dólar agora é uma medida prudente. Ainda assim, pode ser vantajoso reservar parte para fixação posterior, aguardando decisões econômicas mais concretas, como as primeiras ações de Trump, que podem alterar o cenário. Os dias próximos e imediatamente posteriores a 20 de janeiro serão decisivos”, conclui.
Mercado de Milho Mantém Ritmo Lento
Mercado de Milho no Sul e Centro-Oeste: Ritmo Lento com Oscilações de Preços O mercado de milho no Rio Grande do Sul permanece em ritmo moderado, segundo dados da TF Agroeconômica. Os preços seguem estáveis em várias regiões do estado: Santa Rosa apresenta cotações a R$ 73,00; Não-Me-Toque a R$ 74,00; Marau e Gaurama também a R$ 74,00; enquanto Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen indicam R$ 75,00. Montenegro registra a maior cotação, a R$ 77,00. Apesar dessas indicações, o dia foi marcado pela ausência de negócios concretizados. Em Santa Catarina, os volumes negociados não superaram mil toneladas. Os produtores estão pedindo valores cerca de R$ 2,00 acima das ofertas dos compradores, que atualmente giram em torno de R$ 72,00 no interior e R$ 73,00 a R$ 75,00 CIF (custo, seguro e frete) fábricas. No entanto, houve negócios no meio-oeste a preços entre R$ 75,00 e R$ 76,00 para volumes de pelo menos 2 mil toneladas. As indicações regionais incluem Chapecó a R$ 74,00, Campos Novos a R$ 75,00, Rio do Sul a R$ 76,00 e Videira a R$ 73,00. No porto, os preços variam entre R$ 67,00 para outubro e R$ 69,00 para novembro, com negócios na região oeste a R$ 75,00 mais ICMS, envolvendo cerca de 700 toneladas. No Paraná, o cenário também é de baixa movimentação. As indicações no porto permanecem em R$ 75,00 para dezembro e R$ 75,50 para janeiro. No norte do estado, os preços estão em torno de R$ 68,00, enquanto Cascavel registra R$ 69,00 e Campos Gerais, R$ 72,00. Outras localidades, como Guarapuava e Londrina, apresentam valores de R$ 71,00. Os preços balcão variam entre R$ 57,00 e R$ 58,00 no norte, sudoeste e oeste do estado. Apesar disso, os produtores continuam firmes com pedidos a partir de R$ 77,00 no norte e oeste, e R$ 79,00 nos Campos Gerais, mas o dia também não registrou transações efetivas. No Mato Grosso do Sul, o cenário é um pouco diferente, com elevação nos preços. Em Maracaju, as indicações subiram para R$ 53,00, enquanto em Dourados alcançaram R$ 54,00. Naviraí registrou leve queda, com preços a R$ 54,00, e São Gabriel indicou R$ 49,00. Os produtores estão iniciando ofertas FOB (Free on Board) a partir de R$ 52,00, com a maior parte das pedidas concentradas em R$ 55,00 no interior. As transações permanecem lentas, mas os produtores já começam a buscar valores a partir de R$ 58,00 no FOB, enquanto as indicações nos portos partem de R$ 60,00. O panorama geral reflete um mercado ajustando-se lentamente, com produtores buscando melhores preços em meio à cautela dos compradores.