Quixeramobim, no Ceará, quebrou o recorde mundial ao produzir o maior queijo de coalho do mundo, com **2.304 kg**, durante a Copa Leite 2024. Feito com 23.700 litros de leite, o queijo destacou a força do agronegócio cearense. O evento impulsionou a economia local, atraiu milhares de visitantes e reforçou a tradição queijeira do Nordeste.
Conecta Alimentos: A plataforma que conecta o agro cearense ao mercado global
Conecta Alimentos: O marketplace que conecta o agro cearense ao mundo
O Sindialimentos lançou a nova versão do Conecta Alimentos, plataforma digital que impulsiona o agronegócio do Ceará. Com 69 empresas e 385 produtos cadastrados, o e-commerce facilita exportações e amplia mercados. Acesse: www.sindialimentos.org.br.
O Papel da Mulher na Agricultura Familiar: Resiliência e Sustentabilidade
O papel das mulheres na agricultura familiar é crucial para a preservação cultural, sustentabilidade e geração de renda. Na comunidade do Coqueiro, elas lideraram ações para proteger terras, promovem práticas agroecológicas e preservam saberes tradicionais. Sua atuação garante produtos limpos, inclusão social e conexão entre gerações, fortalecendo as comunidades rurais e sua identidade.
A Retomada do Protagonismo: O EPROCE e a Nova Era dos Produtores Rurais do Ceará
No último encontro do EPROCE, foi destacada a retomada do protagonismo dos Produtores Rurais do Ceará, após décadas de negligência governamental. A FAEC, sem depender da máquina pública, segue fortalecendo as demandas do setor. O texto também reflete sobre a importância da união dos produtores e o resgate da sabedoria empírica, em contraste com a política assistencialista.
Taxa pode impactar negativamente as exportações agrícolas dos EUA para a China.
As exportações de milho e soja dos Estados Unidos para a China podem sofrer quedas acentuadas caso uma tarifa de 60% sobre produtos chineses, proposta pelo ex-presidente Donald Trump, seja implementada. Um estudo conduzido pelas associações National Corn Growers Association (NCGA) e American Soybean Association (ASA) analisou os possíveis impactos de uma nova escalada comercial, com base nos efeitos das tarifas retaliatórias aplicadas entre 2016 e 2020. Essas medidas trouxeram sérias reduções às exportações agrícolas dos EUA, afetando negativamente os agricultores e as economias rurais. De acordo com o estudo, se a China voltar a aplicar as tarifas vigentes antes do Acordo da Fase I, firmado em 2020, as exportações de soja dos EUA para o país asiático podem cair entre 14 e 16 milhões de toneladas anuais, representando uma redução média de 52% em relação às projeções atuais. O milho enfrentaria um impacto ainda mais expressivo, com uma queda estimada de 2,2 milhões de toneladas por ano, uma redução de 84% em média. Mesmo que os produtores redirecionem os produtos para outros mercados, o preço do milho pode sofrer uma queda de 13 centavos por bushel, resultando em prejuízos anuais de US$ 1,4 bilhão para os agricultores americanos. Enquanto os produtores dos EUA lidariam com perdas significativas, agricultores da América do Sul, especialmente no Brasil e na Argentina, se beneficiariam diretamente. Esses países poderiam expandir seus mercados, obter preços mais elevados e aumentar o valor de sua produção. Conforme destacado pela NCGA, o impacto não seria sentido apenas pelos agricultores americanos, mas também por toda a economia rural, que depende do setor agrícola para gerar empregos e manter serviços essenciais. O Acordo da Fase I, assinado em janeiro de 2020, havia aliviado parte das tensões comerciais iniciadas em 2018, com a China comprometendo-se a adquirir US$ 80 bilhões em produtos agrícolas americanos entre 2020 e 2021. O aumento temporário nas exportações demonstrou a relevância estratégica da relação comercial com a China. “Uma nova guerra comercial agravaria as condições econômicas já desafiadoras enfrentadas pelos agricultores, com riscos de perdas permanentes de mercado”, alertou Scott Gerlt, economista-chefe da ASA.
Comissão da Câmara Aprova Projeto que Permite Uso de Propriedades Rurais para Quitação de Dívidas Fiscais
A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou o relatório do deputado Dilceu Sperafico (PP-PR) ao Projeto de Lei 3.506/2023, que permite a utilização de propriedades rurais para quitação de dívidas tributárias. De autoria do deputado Lúcio Mosquini (MDB-RO), a proposta determina que os imóveis sejam avaliados pelo Incra e direcionados à reforma agrária, desde que estejam livres de pendências legais e com valor equivalente ao débito fiscal. “A regularização das pendências tributárias permitirá aos produtores rurais acesso a recursos e investimentos, fomentando o desenvolvimento econômico das regiões agrícolas. Ao mesmo tempo, a redistribuição de terras para agricultores sem-terra representa um passo importante na diminuição das desigualdades no campo”, destacou Sperafico. A medida busca sanar débitos fiscais dos produtores rurais, promover equidade social e ampliar a oferta de terras para pequenos agricultores. Entre os critérios estabelecidos estão a exigência de que os imóveis estejam desimpedidos de ônus e que seu valor seja adequado à dívida, com possibilidade de complementação financeira em caso de diferença. O projeto ainda passará pelas Comissões de Finanças, Constituição e Justiça e será submetido ao Plenário. “Essa iniciativa não apenas reforça a equidade no meio rural, mas também auxilia o governo na formação de um banco de terras que, respeitando as exigências legais, poderá ser destinado à agricultura familiar”, explicou Mosquini. “Estamos oferecendo uma solução que promove segurança jurídica e contribui para um campo mais sustentável e igualitário no futuro”, concluiu o parlamentar.