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Sustentabilidade e Inovação: O Futuro da Pecuária Brasileira
Frigorífico tem inovado na abordagem A pecuária brasileira tem se destacado não apenas pela eficiência em sistemas tropicais, mas também por suas iniciativas voltadas à sustentabilidade. Esse foi um dos pontos ressaltados por Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, durante a COP29. Em um painel realizado em Baku, Correia destacou a reciclagem de resíduos agrícolas, como o etanol de milho, e o papel essencial do boi nos sistemas alimentares. Segundo ela, o animal tem a capacidade de utilizar coprodutos da produção de etanol, como o DDG, promovendo uma integração mais eficiente entre agricultura e pecuária. O evento reuniu importantes lideranças, incluindo Bruno Brasil, diretor do Ministério da Agricultura, e Silvia Massruhá, presidente da Embrapa. Entre os temas debatidos estavam ações contínuas para impulsionar o desenvolvimento rural e melhorar a qualidade dos produtos, sempre com um olhar atento à sustentabilidade. Liège Correia destacou o avanço do setor privado na recuperação de pastagens no Brasil, o que permite aumentar a produção de alimentos, como grãos, sem a necessidade de ampliar as áreas cultivadas. A diretora também enfatizou a necessidade de engajar os produtores rurais no processo decisório para ampliar a eficiência no campo. Segundo ela, é possível unir qualidade e práticas sustentáveis, garantindo a satisfação do consumidor enquanto se cumprem metas climáticas. Correia ainda ressaltou a força da produção tropical no Brasil, que possibilita até três safras anuais. Essa característica única coloca o país em uma posição estratégica para fortalecer a sustentabilidade e a segurança alimentar global.
Café Arábica: Alta na Demanda Impulsiona o Mercado de Insumos
O índice de troca entre a saca de café e a tonelada de cloreto de potássio alcançou seu patamar mais favorável. De acordo com Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado, o setor cafeeiro tem apresentado um desempenho expressivo neste ano, com o preço do café arábica registrando uma alta superior a 50%, aproximando-se dos maiores níveis históricos, segundo o indicador Cepea. Esse cenário tem gerado impactos relevantes no mercado de insumos agrícolas, especialmente nos segmentos de fertilizantes e defensivos. Ao atualizar o índice semanal de troca, que acompanha desde 2015, Souza identificou um marco histórico: a relação de troca entre a saca de café e a tonelada de cloreto de potássio atingiu seu melhor patamar. Esse movimento reflete uma tendência de valorização também para outros fertilizantes. Ele ressalta que o momento exige atenção para entender como os cafeicultores irão se planejar para o próximo ciclo, com destaque para as compras antecipadas destinadas ao ano seguinte. O consumo de fertilizantes na cultura do café no Brasil gira em torno de 2,5 milhões de toneladas, o que demonstra a relevância de uma análise detalhada dessa dinâmica para o planejamento estratégico do setor. Souza enfatiza a necessidade de considerar as particularidades regionais do Brasil, que exercem influência direta nos mercados agrícolas. “Em conversas com profissionais atuantes no mercado de café, identificamos que esse movimento sinaliza uma tendência importante, que merece ser monitorada. Isso é essencial para compreender o posicionamento dos produtores no próximo ano, especialmente no que diz respeito às antecipações. Embora o consumo de fertilizantes na cultura do café gire em torno de 2,5 milhões de toneladas, é sempre válido analisar todas as culturas agrícolas. As especificidades regionais do Brasil precisam ser levadas em conta,” conclui.