Honra ao mérito para a diretoria da ACC – Associação dos Criadores do Ceará, na pessoa do presidente Braga Almeida pelo esforço hercúleo de realizar tamanho desafio. Pois a cada ano o Parque de Exposição fica mais vergonhosamente sucateado. É inaceitável justamente a capital do Ceará ter uma das piores estruturas para exposição agropecuária a nível estadual. Lamentavelmente, semelhante os antecessores, a atual gestão do governo do estado continua dando pouca atenção às exposições agropecuárias. Direcionando recursos incomparavelmente maiores à agricultura de subsistência, chamada oficialmente de agricultura familiar. Eufemismo com respaldo em lei que propicia um conforto ilusório, permanecendo numa casta social desprovida de ascensão econômica. “No Brasil, a partir de 2006 foram definidos alguns critérios que determinam o pertencimento, ou não, de uma produção agrícola em um contexto familiar. De acordo com a Lei nº 11.326/2006, para ser considerado como agricultor familiar é preciso que a propriedade tenha, no máximo, quatro módulos fiscais (que varia conforme o município e a proximidade maior ou menor com as zonas urbana e rural), onde seja utilizada predominantemente mão de obra da própria família, assim como a base de sustentação da renda familiar tenha origem nas atividades econômicas vinculadas ao próprio empreendimento. As normas foram estabelecidas em função do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, que financia projetos ao pequeno produtor rural, com juros mais baixos do que aqueles aplicados aos demais tipos de produtores. Dessa forma, para ter acesso ao programa é necessário que o produtor apresente a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), emitida pelas instituições e órgãos autorizados pelo governo, que com o documento reconhecem o caráter familiar da propriedade. Se em alguns setores é vista como um instrumento importante para fortalecer a agricultura familiar,a exigência gera controvérsias.” Fonte:https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2464156/agricultura-familiar-e-a-difusa-conceituacao-do-termo Mesmo com o contínuo descaso do governo estadual, mais uma vez a EXPOECE é realizada com a presença de inúmeros produtores rurais de pequeno, médio e grande porte. Famílias aguerridas e idealistas, guardiões da paixão herdada dos antepassados. Lutando bravamente para permanecerem no sertão, criando e plantando, gerando empregos e rendas para outras inúmeras famílias. Personifico a saga do produtor rural na pessoa do jovem pecuarista Régis Braga. Na década passada, recém saido da juventude, atravessou o país de ônibus para conhecer um dos melhores rebanhos de Guzerá leiteiro em Minas Gerais. Viagem que a compra de uma garrafa de água era evitada, sendo um artigo de luxo diante da austeridade financeira. Após muitas lutas e renúncias, mas sempre perseverante, apoiado por sua esposa e seus pais, hoje tem seu rebanho em formação, estando com alguns animais premiados na EXPOECE 2024. Possuindo uma relação de irmandade com sua equipe de funcionários. A agropecuária cearense é feita em sua imensa maioria por criadores com igual perfil do jovem Régis Braga da Fazenda Juazeiro em Mombaça. Homens e mulheres de fibra, sem apoio do governo, massacrados pela mídia citadina e pelos ativistas de asfalto que nada produzem, tudo consomem, e muito criticam sem conhecimento da realidade. A EXPOECE tem muito valor e seguirá firme por esforços pontuais e coletivos dos produtores rurais. Idealistas, com uma vontade indomável de manter a edição seguinte para honrar os antepassados e repassar o legado às gerações futuras. Famílias que mantém a fé cristã. Confiando em Deus para superar as adversidades. Gratas ao Pai Celestial por viverem numa região aonde somente os mais fortes de espírito conseguem viver, sobreviver e lutar com alegria. Se o campo não planta e nem cria, as cidades não se criam. ——————————————————————————————–Esta coluna é escrita por Alexandre Fontelles, articulador de desenvolvimento do EPROCE.
Expoece 2024: Tradição e Inovação Movimentam evento em Fortaleza
A História da Expoece A Exposição Agropecuária e Industrial do Estado do Ceará (Expoece) é um evento tradicional no agronegócio cearense e nordestino. Fundada em 1954, a Expoece começou com o objetivo de reunir criadores de gado e produtores agrícolas do Ceará, crescendo ao longo das décadas e acompanhando a evolução do setor agropecuário e industrial. Expansão e Inclusão de Novos Setores Com o tempo, a Expoece passou a incorporar novas áreas, incluindo avicultura, suinocultura e, mais recentemente, o setor de animais de estimação. O evento oferece espaço para cães e gatos, com competições de raças, adoções e áreas para empreendedores do setor pet, ampliando seu alcance para um público ainda mais diversificado. Localização e Impacto Econômico Realizada no Parque de Exposições Governador César Cals, a Expoece movimenta a economia local. Além de gerar empregos temporários, o evento beneficia a rede hoteleira, restaurantes e comércios em Fortaleza, atraindo visitantes de diversas regiões do Brasil. A edição de 2024, por exemplo, espera movimentar mais de R$ 12 milhões em negócios, reunindo cerca de 500 bovinos e uma significativa presença de equinos, especialmente da raça Mangalarga Marchador. Destaques da Edição de 2024 A edição de 2024, realizada de 10 a 17 de novembro, reafirma o compromisso da Expoece com a tradição e a inovação. Com leilões, torneios leiteiros, exposições de cavalos da raça Mangalarga Marchador, cursos de capacitação e uma programação cultural completa, a feira une modernidade e história. Braga Almeida, presidente da Associação dos Criadores do Ceará (ACC), destaca a relevância deste ano: “Teremos uma grande variedade de empresas e expositores, além de cerca de 500 bovinos e uma forte presença da raça Mangalarga Marchador entre os equinos.” Valor Cultural e Conexão com a Tradição Mais do que um evento econômico, a Expoece celebra o modo de vida do homem do campo cearense. Com atrações de artesanato, culinária típica e apresentações de forró pé de serra, a feira cria uma ponte entre o público urbano e as tradições do interior, reforçando a identidade cearense e nordestina. Perspectivas Futuras A Expoece pretende seguir crescendo e se modernizando, sem perder suas raízes. Com sua mistura de inovação e tradição, o evento reafirma seu papel de símbolo da força e resiliência do agronegócio no Ceará. Serviço:Expoece 2024Data: 10 a 17 de novembro de 2024Hora: 08h às 22hLocal: Parque de Exposições Governador César Cals, em Fortaleza/CEMais informações, clique no link abaixo: https://linktr.ee/criadoresassociacao
Concurso de Queijos Artesanais e Derivados: Expoece 2024 Celebra a Tradição e Sabor dos Laticínios Cearenses
Durante a Expoece 2024, realizada de 10 a 17 de novembro no Parque de Exposições Governador César Cals, em Fortaleza, um dos principais destaques será o Concurso de Queijos Artesanais e Derivados. Com o objetivo de valorizar e reconhecer o trabalho de pequenos e médios produtores cearenses, o concurso promete exibir a qualidade e a diversidade dos queijos produzidos no estado, incentivando práticas que ressaltam a autenticidade e o sabor único dos produtos regionais. Organizado pela Associação Queijo Cearense e Associação dos Criadores do Ceará, o concurso acontecerá no dia 14 de novembro, reunindo produtores de várias regiões do Ceará, que apresentarão uma ampla variedade de queijos, incluindo os maturados e frescos, além de outros derivados, como manteigas, requeijões e iogurtes artesanais. Os produtos serão avaliados por uma comissão de especialistas e chefs renomados, que considerarão critérios como sabor, textura, aroma, aparência e originalidade. No dia 15 de novembro, será realizada a cerimônia de premiação, com direito a uma área especial para degustação e venda dos produtos premiados, permitindo ao público experimentar os melhores queijos e derivados do estado. A ocasião oferece aos visitantes a oportunidade de levar para casa o sabor autêntico do Ceará, promovendo o contato direto com os produtores e a cultura local. A realização do Concurso de Queijos Artesanais e Derivados na Expoece não apenas destaca a qualidade dos produtos cearenses, mas também reforça a importância da preservação das tradições e do saber-fazer artesanal transmitido de geração em geração. Agende-se!Mais informacoes: Fabiila Diogenes https://www.instagram.com/fabilladiogenes