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Expansão do +Genética no Sertão: Novos Protocolos em Alagoas e Inseminações no Piauí Impulsionam a Pecuária Nordestina
O programa +Genética no Sertão está promovendo avanços significativos na reprodução de caprinos e ovinos no Nordeste brasileiro, com a implementação de protocolos hormonais e diagnósticos de gestação em Carneiros, Alagoas, e novas etapas de inseminação em Novo Oriente e Curral Novo do Piauí. Com mais de 500 acordos firmados com cidades do Nordeste e do norte e nordeste de Minas Gerais, o +Genética está proporcionando, pela primeira vez, acesso à biotecnologia reprodutiva aos criadores de caprinos e ovinos da região agreste. Em locais como Mombaça, no Ceará, e nas piauienses Regeneração e Curral Novo, o nascimento dos primeiros cabritos e cordeiros fruto do programa começou no início de maio. O +Genética no Sertão está se consolidando como o maior programa genético do semiárido brasileiro. Em um contexto antes marcado pela escassez de recursos e tecnologia, o programa está revolucionando a vida dos pequenos pecuaristas nordestinos. Em apenas um ano, já ultrapassou a marca de 1,5 mil inseminações em rebanhos no Nordeste e em Minas Gerais, impulsionando a produção de carne e leite e trazendo novas oportunidades de renda. Esta iniciativa pioneira, promovida pela CONAFER em parceria com Alta Genetics, Ala Genetics, Terra Bank e administrações municipais, está transformando o setor com o que há de mais moderno em genética, alcançando as regiões mais remotas e com pouco acesso à tecnologia no semiárido. O êxito do programa é fruto de uma colaboração entre a CONAFER, governos locais e os próprios criadores. As secretarias municipais selecionam, de forma criteriosa, os produtores qualificados para receber o suporte genético e tecnológico gratuito, aumentando a produtividade e facilitando o acesso ao +Genética. Isso fomenta o uso da biotecnologia e do conhecimento técnico necessários para enfrentar os desafios do semiárido nordestino. Em meio a um clima desfavorável, com escassez constante de água e recursos, o programa oferece uma solução que eleva a qualidade dos rebanhos e melhora as perspectivas econômicas e a qualidade de vida dos produtores. O programa se destaca por seu impacto na ovinocaprinocultura do agreste, trazendo animais de alto valor genético que transformam gradualmente o perfil da produção local de carne e leite, consolidando o semiárido como um novo referencial nacional em pecuária. O nascimento de cabritos e cordeiros com genética aprimorada em toda a região do Nordeste representa uma nova oportunidade econômica, permitindo que pequenos produtores atendam tanto às demandas locais quanto às nacionais, com produtos de maior qualidade e retorno financeiro. Com os avanços dessa iniciativa, o semiárido nordestino pode se tornar um polo expressivo de produção de carne e leite no Brasil. Ao fortalecer a ovinocaprinocultura com suporte genético de ponta e assistência técnica especializada, o +Genética no Sertão visa possibilitar que pequenos produtores familiares prosperem mesmo em condições climáticas adversas. O programa mantém um cronograma de inseminações em vários municípios, e a expectativa é que o número de adesões continue crescendo, mostrando que, além da resiliência dos pequenos produtores, o semiárido é capaz de gerar produtos de excelência.
É hora de vender meu milho?
A TF Agroeconômica apresentou recomendações para os participantes do mercado de milho. Vendedores, como agricultores, cooperativas e cerealistas, são incentivados a vender enquanto os preços estão favoráveis, pois o milho nacional supera o preço do importado, mesmo com o dólar alto. Com uma previsão de safrinha mais robusta, espera-se que os preços diminuam. Por sua vez, compradores, incluindo exportadores e indústrias, são orientados a negociar contratos futuros na B3 para diminuir o custo do milho. Entre os fatores de alta, destacam-se aspectos globais. Nos EUA, as exportações foram positivas, com vendas de 2,34 milhões de toneladas na última semana, de acordo com o USDA. A colheita argentina foi revisada para baixo, de 51 para 48 milhões de toneladas, beneficiando o milho brasileiro. Na Ucrânia, outro fornecedor importante, as projeções de exportação e produção para 2024/2025 também caíram, criando pressão no mercado. Internamente, a demanda das indústrias de carne aumenta, competindo pelo milho como ração e impulsionando os preços. Por outro lado, alguns fatores pressionam para uma baixa nos preços. O ritmo acelerado da colheita nos EUA e a previsão de uma safra recorde no Brasil, estimada em 128,5 milhões de toneladas pela StoneX, ampliam a oferta. A primeira colheita brasileira deve chegar a 24,9 milhões de toneladas, enquanto a safrinha pode atingir 101,5 milhões. Além disso, a desvalorização do real e as incertezas nas eleições presidenciais dos EUA, com a disputa entre Donald Trump e Kamala Harris, aumentam a volatilidade. No Brasil, o alto custo do milho já afeta a lucratividade das indústrias de carne, que podem buscar alternativas de ração, limitando assim o preço do cereal.
Demanda robusta e câmbio mantêm cotações da soja em alta
Na última semana, os preços da soja mantiveram-se estáveis, segundo levantamento do Cepea. Esse cenário é influenciado pela demanda crescente por óleo de soja e pela valorização do câmbio. Com o dólar fortalecido em relação ao real, as exportações tornam-se mais competitivas, beneficiando os produtores nacionais. Contudo, fatores como chuvas recentes na América do Sul e maior oferta nos EUA limitaram uma alta expressiva nas cotações. Entre setembro e outubro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná subiram 1,4% e 2,2%, respectivamente.