Segundo o boletim “Weekly Weather and Crop Bulletin”, publicado nesta quarta-feira (16) pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) e pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o furacão Milton atingiu a Costa do Golfo da Flórida em 9 de outubro, causando estragos ao sul de Sarasota. Classificado como um furacão de categoria 3, Milton trouxe ventos intensos e chuvas torrenciais, após se combinar com uma frente fria, afetando a região da Baía de Tampa. Áreas costeiras que já haviam sido impactadas pelo furacão Helene, menos de duas semanas antes, enfrentaram novos problemas devido à elevação do nível das águas. Cerca de 3,5 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica no ponto alto da tempestade, que ocorreu durante a noite de 9 para 10 de outubro. As principais safras da Flórida, incluindo morangos e frutas cítricas, também sofreram grandes perdas. Antes da chegada do furacão, as bandas de alimentação orientais de Milton ao longo da costa leste causaram cerca de 30 tornados, aumentando ainda mais os danos em diversas regiões. Após a tempestade, inundações históricas foram registradas em rios da região central da Flórida. Em outras áreas dos Estados Unidos, o clima seco favoreceu a colheita das safras de verão e o plantio de trigo de inverno, conforme relatado pelo USDA. Por outro lado, regiões como as Planícies e o Noroeste enfrentaram secas severas e falta de umidade, o que prejudicou o desenvolvimento do trigo recém-plantado e piorou as condições das pastagens, especialmente nas áreas afetadas por calor extremo. As temperaturas mais elevadas do que o normal se estenderam da Califórnia e do deserto do sudoeste até as Dakotas, enquanto outra região de calor intenso cobriu as planícies do sul. No Centro-Oeste, o clima ameno evitou geadas, permitindo que as safras de verão em fase final de crescimento chegassem à maturidade. Em outras partes do leste dos EUA, as temperaturas semanais foram ligeiramente abaixo ou próximas da média. O boletim também destacou que o furacão Milton, que dois dias antes de atingir a Flórida havia se tornado uma das tempestades mais poderosas já registradas na Bacia Atlântica, alcançou ventos sustentados de até 180 mph (milhas por hora), embora tenha perdido força antes de atingir Siesta Key. Apenas quatro outros furacões na Bacia Atlântica apresentaram pressões centrais mais baixas: Wilma (882 milibares em 2005), Gilbert (888 milibares em 1988), o furacão do “Dia do Trabalho” (892 milibares em 1935), e Rita (895 milibares em 2005). Os ventos de Milton, de 180 mph, foram igualados ou superados por apenas oito tempestades, sendo o furacão Allen (190 mph em 1980) o mais intenso, com uma pressão mínima de 899 milibares.
Bem-estar e Sustentabilidade na Agricultura Contemporânea
O debate sobre a segurança dos insumos agrícolas, especialmente os adjuvantes, tem ganhado relevância, com ênfase na sustentabilidade e na saúde pública. Um exemplo é o nonilfenol etoxilado, um adjuvante amplamente utilizado, que desperta preocupações devido ao seu potencial cancerígeno e sua capacidade de interferir nas funções celulares, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer. Como um disruptor endócrino, essa substância altera os sistemas hormonais, impactando negativamente a saúde reprodutiva e aumentando a suscetibilidade a doenças hormonais. Esse problema é ainda mais preocupante em áreas agrícolas, onde a exposição ao nonilfenol etoxilado é elevada. De acordo com Marcelo Hilário, químico da Sell Agro, os riscos associados ao nonilfenol etoxilado vão além da saúde humana, uma vez que ele é altamente persistente no meio ambiente, acumulando-se no solo e em corpos d’água. Isso traz sérias ameaças à biodiversidade, afetando ecossistemas aquáticos e a microbiota do solo. Um estudo da Agência Europeia de Substâncias Químicas (ECHA) mostrou que essa substância é extremamente tóxica para organismos aquáticos, alterando os sistemas hormonais de peixes e anfíbios, causando deformidades e prejudicando sua reprodução e desenvolvimento. “Esses impactos nos ecossistemas aquáticos podem causar desequilíbrios graves nas cadeias alimentares, levando à redução da biodiversidade e à destruição de habitats essenciais. A perda de diversidade microbiana compromete processos cruciais, como a fixação de nitrogênio e a decomposição da matéria orgânica, diminuindo a fertilidade dos solos agrícolas e, como consequência, a produtividade das colheitas. Isso gera um efeito dominó em toda a cadeia produtiva, com impacto direto para os agricultores”, afirma o químico. A crescente conscientização sobre os riscos ambientais e à saúde tem impulsionado a indústria agrícola a buscar alternativas mais seguras. A Sell Agro tem se destacado ao desenvolver soluções livres de substâncias nocivas, como o nonilfenol etoxilado, priorizando a sustentabilidade com produtos biodegradáveis que evitam bioacumulação e contaminação ambiental. A empresa lidera o setor com tecnologias que mantêm a eficácia dos defensivos agrícolas sem comprometer a saúde humana ou o meio ambiente.