Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24), a lei (n° 14.932/24) que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para produtores. A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel. Segundo José Henrique Pereira, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com a publicação da lei, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, diz Pereira. De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024. (da assessoria de comunicação da CNA)
UECE Seleciona Projetos Cearenses de Base Tecnológica para Incubação
A Universidade Estadual do Ceará (Uece), através da Incubadora de Empresas da Uece (IncubaUece), está com inscrições abertas para o Programa de Pré-incubação Deep Tech. Este programa visa selecionar propostas de projetos de base tecnológica que desenvolvam tecnologias de ponta com potencial para gerar um impacto social e econômico significativo no estado do Ceará. A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). As inscrições estão abertas de 29 de julho a 16 de agosto de 2024, e os interessados devem submeter seus projetos exclusivamente pela internet, no site da IncubaUece. A trilha Deep Tech tem como objetivo apoiar a transformação de projetos de pesquisa em negócios de alta tecnologia, conhecidos como Deep Techs. O programa visa capacitar empreendedores, alunos, professores e pesquisadores universitários por meio de uma trilha de capacitação gratuita e totalmente virtual. Com essa iniciativa, a IncubaUece pretende capacitar até dez equipes ao longo de dois ciclos, com a meta final de desenvolver negócios inovadores e bem estruturados com planos de negócio detalhados. Os participantes da Trilha Deep Tech terão acesso a uma experiência educacional rica e abrangente que inclui aulas ministradas por especialistas, mentorias especializadas, diagnóstico e monitoramento contínuos, entregáveis estratégicos e, ao final da trilha, receberão um certificado de 120 horas. Podem participar do programa equipes formadas por, pelo menos, dois membros com idade mínima de 18 anos. A equipe deve ter um projeto inovador em fase de ideação, prototipagem ou validação; pelo menos um dos membros deve ter conhecimentos técnicos para o desenvolvimento da solução; o líder da equipe deve residir no Ceará, e o projeto deve ser desenvolvido no estado. Esta é uma oportunidade única para transformar ideias inovadoras em negócios de alta tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Ceará.
Agronegócio Acelera Inovação com Tecnologias em Nuvem
No primeiro semestre de 2024, a SAP registrou um crescimento significativo nas receitas de ERP em nuvem no Brasil, com uma expansão de dois dígitos. Esse aumento na demanda por gestão de dados empresariais foi impulsionado pela inovação tecnológica e pela busca por redução de custos. Indústrias chave como o agronegócio, varejo, serviços, energia e tecnologia estão liderando a migração para a nuvem, refletindo uma tendência crescente em diversos setores. Além disso, observou-se um crescimento na adoção de soluções de logística inteligente, que proporcionam serviços integrados ao longo de toda a cadeia de distribuição. Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil, comenta: “O mercado no Brasil continua avançando na digitalização dos negócios, especialmente nos setores da economia que mais geram riqueza para o país. A SAP tem sido a grande parceira das empresas nacionais nessa jornada, graças ao nosso portfólio adaptado para empresas de todos os tamanhos. Com a Inteligência Artificial incorporada em nossas soluções, nossos clientes sabem que estamos trazendo toda a inovação disponível para impulsionar seus negócios.” No cenário global, a receita de nuvem da SAP aumentou 25% em comparação ao trimestre anterior, com um crescimento de 33% na receita do Cloud ERP Suite em moedas constantes. A receita total da empresa cresceu 10%, e o lucro bruto aumentou 29%. O Brasil foi destacado como um dos países com maior crescimento no faturamento de nuvem, ao lado de Canadá, Alemanha, Índia, Japão e Coreia do Sul. Christian Klein, CEO da SAP, sublinhou o forte crescimento da nuvem e expressou a ambição de aumentar o lucro operacional até 2025, com planos de acelerar o crescimento da receita até 2027, investindo em Business AI e mantendo um pipeline robusto. Klein afirmou: “Nosso crescimento na nuvem permaneceu robusto no segundo trimestre, com a Business AI possibilitando muitos negócios. Continuamos a transformação com grande disciplina, o que leva a um aumento na nossa ambição de lucro operacional para 2025. Ao mesmo tempo, estamos investindo fortemente em nossa transformação para liderar em Business AI. Com base no nosso progresso e no forte pipeline, estamos confiantes em alcançar um crescimento acelerado da receita até 2027.”
Exportações de Peixes de Cultivo Registram Crescimento de 72%
No segundo trimestre de 2024, as exportações de peixes de cultivo apresentaram um impressionante crescimento de 72%, alcançando um faturamento de US$ 23,7 milhões entre os meses de abril e junho. Esse volume representa 96% do total exportado ao longo de 2023. A tilápia destacou-se como o principal peixe exportado, correspondendo a 92% do valor total das exportações. Os Estados Unidos foram o principal destino, recebendo 87% das exportações brasileiras de peixes de cultivo. No total, foram exportadas 3.332 toneladas de peixes, um aumento expressivo de 89% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com esse desempenho robusto no segundo trimestre, o Brasil encerra o primeiro semestre de 2024 com uma receita equivalente a 96% de todo o faturamento registrado em 2023. Este resultado reforça a força da piscicultura brasileira, que continua a crescer continuamente ano após ano, incluindo no setor de exportações. “Estamos muito satisfeitos com esse desempenho. Ele evidencia a robustez e o crescimento contínuo da piscicultura brasileira, que se destaca cada vez mais no cenário internacional”, comemora Francisco Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). O crescimento nas exportações foi particularmente impulsionado pelos filés frescos ou refrigerados, com destaque para a tilápia, que gerou uma receita de US$ 10,1 milhões no segundo trimestre de 2024, marcando um aumento de 79% em relação ao primeiro trimestre. A tilápia liderou as exportações, com um faturamento de US$ 13,7 milhões, seguida por outras espécies como pacu, curimatás e bagres. Os Estados Unidos se destacaram como os maiores importadores, adquirindo US$ 12,9 milhões, ou 87% do total exportado, com uma preferência notável por tilápia e tambaqui. No cenário nacional, o Paraná foi o maior exportador, com US$ 9,8 milhões, seguido por São Paulo, que exportou US$ 3,6 milhões. Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia também se destacaram no comércio de peixes. A balança comercial da piscicultura mostrou uma redução do déficit para US$ 231 milhões, com o salmão sendo a espécie mais importada pelo Brasil, totalizando US$ 218 milhões. O volume importado no segundo trimestre foi 15% menor do que o registrado no mesmo período de 2023.