O queijo coalho é um dos produtos mais emblemáticos do Ceará, com uma história que remonta aos tempos coloniais. Originário do Nordeste do Brasil, este queijo é amplamente apreciado por seu sabor suave e textura firme, características que o tornam ideal para o consumo fresco ou assado. Origens e Tradição A produção de queijo coalho no Ceará começou com os colonizadores portugueses, que trouxeram consigo a tradição queijeira europeia. No entanto, foi adaptado às condições climáticas e aos recursos disponíveis na região. Os primeiros registros indicam que, durante o século XVIII, as fazendas de gado leiteiro no sertão cearense começaram a produzir queijo coalho como uma forma de conservar o leite excedente. Processo de Produção Tradicionalmente, o queijo coalho é feito a partir do leite cru de vaca, embora hoje também seja produzido com leite pasteurizado por questões de segurança alimentar. O leite é coagulado com coalho animal ou vegetal, resultando na formação da coalhada, que é então cortada e drenada para remover o soro. A massa é prensada e salpicada com sal, o que contribui para sua conservação e sabor característico. Expansão e Popularização Ao longo do século XX, o queijo coalho ganhou popularidade não apenas no Ceará, mas em todo o Brasil. Sua versatilidade culinária, que permite ser consumido puro, assado na brasa ou utilizado em pratos típicos como o baião de dois, ajudou a consolidar sua presença nas mesas brasileiras. Feiras e mercados em todo o estado começaram a vender o queijo coalho, tornando-o um item essencial na dieta nordestina. Qualidade e Reconhecimento Nos últimos anos, a qualidade do queijo coalho cearense tem sido reconhecida nacional e internacionalmente. Produtores locais investem em técnicas de produção artesanal e em práticas sustentáveis, o que tem elevado o status do queijo coalho a um produto gourmet. Além disso, a implementação de regulamentações sanitárias rigorosas garantiu que o queijo coalho do Ceará atendesse aos padrões de qualidade exigidos pelos consumidores mais exigentes. Desafios e Perspectivas Futuras Apesar do sucesso, a produção de queijo coalho enfrenta desafios, como a necessidade de modernização das técnicas de produção e a concorrência com queijos industrializados. No entanto, iniciativas governamentais e de organizações como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) têm oferecido apoio técnico e treinamento para pequenos produtores, visando a manutenção da tradição e a melhoria contínua da qualidades. A história do queijo coalho no Ceará é um testemunho da capacidade de adaptação e inovação dos produtores cearenses. De um simples método de conservação de leite, ele evoluiu para se tornar um símbolo da gastronomia nordestina e um orgulho para o estado do Ceará. Com um futuro promissor, o queijo coalho continuará a encantar gerações com seu sabor inconfundível e versatilidade culinária.
Crescimento do Agronegócio no Ceará em 2024
O agronegócio no Ceará tem mostrado um crescimento significativo em 2024, refletindo em diversos setores e contribuindo de forma relevante para a economia do estado. Atualmente, o agronegócio representa cerca de 19% do PIB cearense, combinando as atividades agropecuárias e agroindustriais . Superação de Desafios e Novos ProjetosRecentemente, o estado tem enfrentado e superado desafios relacionados às condições climáticas adversas e à volatilidade dos preços das commodities. Projetos como o Águas do Rio São Francisco têm sido fundamentais para garantir a segurança hídrica e ampliar as oportunidades para o agronegócio local. Além disso, a abertura de novos mercados, especialmente na China e no Oriente Médio, tem potencializado as exportações de produtos como frutas e pescados . Investimentos e Políticas de MicrocréditoInvestimentos e políticas de microcrédito também têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento do setor. O programa Agroamigo, do Banco do Nordeste, por exemplo, oferece linhas de crédito para pequenos produtores, embora haja a necessidade de ampliar os valores disponibilizados para atender melhor as demandas dos agricultores . Segmentos de DestaqueO setor lácteo e a fruticultura de exportação estão entre os segmentos que mais se destacam. A produção de camarão no estado, concentrando 43% da produção nacional, é um exemplo do crescimento e diversificação das atividades agrícolas que contribuem para a formação de uma nova classe média rural no Ceará . Apoio e Detalhes AdicionaisPara mais detalhes, você pode acessar as notícias completas no site da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará e na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
Chico Almir Severo é Reeleito Presidente do Sindicato Rural de Madalena
O agropecuarista Chico Almir Severo foi reeleito nesta quinta-feira, 20 de junho, para mais um mandato à frente do Sindicato Rural de Madalena. Nova Diretoria para o Triênio 2024/2027A nova diretoria para o triênio 2024/2027 ficou assim constituída: Suplentes: Conselho Fiscal: Compromisso e DesafiosChico Almir Severo afirmou que presidir uma entidade de classe, especialmente de representação do setor primário em pleno semiárido nordestino, não é missão fácil. “É necessário que exista de fato compromisso e respeito para com os interesses da coletividade”, destacou Chico Almir. Ele ressaltou que a diretoria eleita conta com representação de diversas cadeias produtivas, incluindo bovinocultura leiteira, bovinocultura de corte, suinocultura, apicultura, horticultura e avicultura, fazendo com que a representatividade esteja cada vez mais fortalecida. Presenças NotáveisAlém dos produtores e diretores da casa, a prefeita Sônia Costa, o presidente da câmara de vereadores, Zé Nunes, e a diretora do departamento sindical da FAEC, Nilza Luna, registraram presença. As ações do Sindicato Rural de Madalena, lideradas por Chico Almir Severo, continuam a proporcionar um suporte vital aos produtores rurais da região, promovendo a união e a defesa dos interesses da coletividade agrícola.
Debate sobre o Combate à Peste Suína Clássica no Ceará
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) promoveu, nesta quarta-feira (19), um debate sobre o combate à Peste Suína Clássica (PSC). O evento contou com a participação do presidente da Faec, Amílcar Silveira, da chefe da Divisão de Sanidade de Suídeos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Lia Treptow Coswing, do chefe da Divisão de Defesa Agropecuária (DDA-CE), Allisson Ney Carvalho Guimarães, e do diretor de sanidade animal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), Amorim Sobreira. Objetivos do DebateEssas discussões fazem parte de um esforço contínuo da Faec para fortalecer a sanidade animal no estado do Ceará e combater a Peste Suína Clássica. A iniciativa visa a integração entre diferentes entidades e especialistas na área de defesa agropecuária. Participação e ColaboraçõesRepresentantes da Faec, do Mapa, do DDA-CE e da Adagri compartilharam suas perspectivas e estratégias no combate à PSC. “A colaboração entre as entidades é fundamental para o sucesso das ações de combate à PSC. Precisamos unir forças e conhecimentos para proteger nossos rebanhos”, afirmou Amílcar Silveira, presidente da Faec. Importância da Sanidade AnimalSegundo Lia Treptow Coswing, chefe da Divisão de Sanidade de Suídeos do Mapa, a sanidade animal é crucial para a segurança alimentar e econômica do estado. “Manter a sanidade dos rebanhos é um desafio constante, mas essencial para garantir a sustentabilidade da pecuária cearense”, disse Coswing. Compromisso e Ações FuturasAmorim Sobreira, diretor de sanidade animal da Adagri, destacou o compromisso da agência em intensificar as ações de monitoramento e controle da PSC. “Estamos trabalhando arduamente para prevenir surtos e proteger a saúde dos animais, o que reflete diretamente na qualidade de vida dos produtores rurais e na economia local”, ressaltou Sobreira. As ações da Faec no combate à Peste Suína Clássica representam um esforço significativo para assegurar a saúde e a continuidade da produção suína no Ceará, promovendo a integração e a colaboração entre diversas entidades e especialistas.