Pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril (MT) desenvolveram um novo Sistema PPS (Precocidade, Produtividade e Sustentabilidade) destinado à pecuária de cria com a raça Nelore no Brasil Central. Esta inovação surge após mais de uma década de estudos em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), visando melhorar o desempenho produtivo e sustentável do setor. O Sistema PPS preconiza a rotação do rebanho em diferentes sistemas produtivos, aproveitando os benefícios da integração lavoura-pecuária (ILP) e dos sistemas silvipastoris de acordo com a fase de vida do animal. Essa abordagem visa obter maior ganho de peso na ILP, promover maior produção hormonal e de anticorpos em sistemas com árvores, resultando em precocidade sexual e melhor resposta imune. Um dos pontos-chave do Sistema PPS é a utilização de mais de um sistema produtivo na fazenda, combinando integração lavoura-pecuária com sistemas silvipastoris. Apesar da complexidade operacional, essa estratégia oferece ganhos não apenas para os animais, mas também para o meio ambiente, contribuindo para a dinâmica de carbono. O Sistema PPS fornece recomendações específicas de manejo e rotação dos lotes na fazenda, adaptadas para diferentes categorias animais, como matrizes, vacas de primeira cria, bezerras desmamadas, novilhas em crescimento, animais de cria, engorda e descarte. Além disso, a publicação disponibiliza orientações sobre controle parasitário do rebanho e infraestrutura necessária para adoção do sistema. Essa iniciativa, que será lançada oficialmente pela Embrapa no dia 25 de abril, durante as comemorações de seus 51 anos, representa um avanço significativo para a pecuária de cria, promovendo maior eficiência produtiva e sustentabilidade ambiental. Gostou de conhecer o Sistema PPS? Compartilhe essa novidade com outros interessados em melhorar a produtividade e sustentabilidade da pecuária de cria no Brasil.
Ministro Carlos Fávaro destaca Importância das Superintendências Federais de Agricultura
Nesta quinta-feira (25), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou de uma reunião com os Superintendentes Federais de Agricultura (SFAs) na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Durante o encontro, Fávaro enfatizou o papel crucial das Superintendências para o efetivo funcionamento do Mapa, destacando que são responsáveis por comunicar todas as ações realizadas pelo Ministério nos estados. Organizada pela Coordenação-Geral de Apoio às Superintendências (CGAS), a reunião teve como objetivo principal apresentar e alinhar as necessidades e prioridades em conjunto com as SFAs. Além disso, foram apresentados os sete novos Superintendentes dos estados de Mato Grosso (MT), Distrito Federal (DF), Amazonas (AM), Amapá (AP), Piauí (PI), Ceará (CE) e Roraima (RR). Durante o encontro, Fávaro também destacou as atividades em andamento para melhorar os trabalhos nos pontos focais dos estados, incluindo melhorias na conectividade com a modernização da internet e wi-fi. A partir do próximo mês, as Superintendências, os Laboratórios e outras estruturas contarão com uma rede sem fio mais segura e protegida. O coordenador geral de Apoio às Superintendências (CGAS), Raul Amaducci, ressaltou a importância da interlocução entre a sede e as SFAs, reconhecendo a parceria que tem gerado resultados positivos nos estados. Este encontro, que teve início na quarta-feira (24) e encerramento nesta quinta-feira (25), proporcionou aos superintendentes a oportunidade de se reunirem com representantes das Secretarias para apresentações sobre o trabalho realizado em suas respectivas áreas. Você reconhece a importância da atuação das Superintendências Federais de Agricultura para o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro? Compartilhe sua opinião e participe desse debate.
Presidente da CNA Recebe Visita da Embaixadora do Reino Unido
Na última quarta-feira (24), o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, recebeu a embaixadora do Reino Unido no país, Stephanie Al-Qaq, em Brasília. Durante o encontro, foram abordados diversos temas, incluindo a situação geopolítica mundial, a política comercial sanitária britânica pós-saída da União Europeia e a legislação Antidesmatamento. O presidente João Martins ressaltou a importância da relação comercial entre o Brasil e o Reino Unido, bem como o diálogo contínuo com o setor privado. A embaixadora demonstrou interesse em fortalecer ainda mais os laços com a CNA e o agronegócio brasileiro, destacando o acompanhamento das demandas brasileiras nas áreas do clima, bioeconomia e agricultura. Além disso, durante o encontro foram discutidos temas como a transição energética global, as tendências de consumo da população britânica e a abertura do mercado para a proteína animal brasileira. Participaram da reunião os vice-presidentes da CNA, José Mário Schreiner e Gedeão Pereira, a diretora de Relações Internacionais, Sueme Mori, e o diretor técnico, Bruno Lucchi. Você acompanha as relações internacionais do agronegócio brasileiro? Compartilhe sua opinião sobre a importância desses diálogos e contribua para ampliar o debate sobre os desafios e oportunidades do setor.
Projeto de Lei Permite que Trabalhador Safrista Receba Bolsa Família
Na quinta-feira (25), a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 715/23, que concede ao trabalhador rural safrista o direito de continuar recebendo os benefícios do Bolsa Família. A proposta, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), visa corrigir uma lacuna legislativa de longa data e proporcionar mais segurança jurídica às relações de trabalho no campo. Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que atuou em prol da aprovação da proposta, o projeto representa um avanço significativo na formalização do trabalho agrícola. Segundo o deputado Evair Vieira de Melo, as atuais regras do Bolsa Família e a remuneração por produtividade na safra criam um ambiente complexo para a manutenção do trabalhador no programa, levando muitos à informalidade. O coordenador trabalhista da CNA, Rodrigo Hugueney, destaca a importância do projeto para aumentar o nível de formalização no meio rural. A proposta altera a Lei do Trabalho Rural para excluir da aferição de renda familiar a remuneração recebida pelo contrato de safra, assegurando a continuidade no recebimento do benefício. Você acredita que essa medida contribuirá para melhorar as condições de trabalho no campo? Compartilhe sua opinião e ajude a disseminar essa importante iniciativa para promover a formalização e a segurança social dos trabalhadores rurais.
CNA apresenta Propostas para o Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025
Na última quinta-feira (24), o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, entregou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, um documento contendo as propostas da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2024/2025. Com foco no fortalecimento do setor, o material destaca dez pontos considerados prioritários para o próximo Plano Safra. Entre as propostas, destaca-se a garantia de suplementação de R$ 2,1 bilhões ao Seguro Rural em 2024, totalizando R$ 3 bilhões, e R$ 4 bilhões para 2025. Além disso, a disponibilização de R$ 570 bilhões em recursos financiáveis do PAP 2024/2025 é sugerida, com destaque para investimentos nos pequenos e médios produtores e programas de construção de armazéns, irrigação e inovações tecnológicas. Outras medidas incluem a regulamentação da Lei Complementar nº 137/2020, que criou o Fundo de Catástrofe, e o fomento do mercado de capitais e títulos privados do agronegócio. O presidente da CNA ressaltou a importância do seguro rural para a sustentação da agricultura brasileira, especialmente diante dos desafios climáticos enfrentados pelo setor. Veja as 10 propostas: 1. Garantir suplementação de R$ 2,1 bilhões ao Seguro Rural em 2024 (totalizando R$ 3 bilhões) e R$ 4 bilhões para 2025. 2. Disponibilizar R$ 570 bilhões em recursos financiáveis do PAP 2024/2025, sendo R$ 359 bilhões para custeio e comercialização, R$ 111 bilhões para investimentos e R$ 100 bilhões para agricultura familiar. Garantindo que os recursos anunciados estejam disponíveis ao longo de toda a safra. 3. Priorizar recursos para as finalidades de investimento, principalmente aos pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp) e aos programas pra construção de armazéns (PCA), irrigação (Proirriga), inovações tecnológicas (Inovagro) e para Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (Renovagro). 4. Reforçar o orçamento das Operações Oficiais de Crédito (OOC), sobretudo das subvenções de sustentação de preços e comercialização e custeio. 5. Promover medidas regulatórias para ampliar as fontes de recursos do crédito rural, através de medidas que flexibilizem a aplicação das exigibilidades de crédito rural. 6. Regulamentar a Lei Complementar nº 137/2020, que criou o Fundo de Catástrofe. 7. Possibilitar o rebate de taxas ou aumento do limite financiável para produtores que promoverem práticas socioambientais. 8. Promover adequações para evitar excessos e distorções na interpretação de resoluções, como a Resolução CMN nº 5.081/2023 e Resolução BCB nº 140/2021, que tratam de temas socioambientais, sem prejuízo do cumprimento da preservação ambiental. 9. Fomentar o avanço do mercado de capitais e títulos privados do agronegócio, possibilitando aumentar o funding do setor. 10. Coibir as práticas de venda casada e possibilitar a redução dos custos acessórios do crédito rural, sobretudo através de regulamentação e modernização do mercado registrador. Gostou das propostas apresentadas pela CNA para o Plano Agrícola e Pecuário? Compartilhe essa matéria para que mais pessoas conheçam as iniciativas em prol do desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
Avanços na Agricultura Vertical: Uma Alternativa Sustentável para o Ceará
Nos últimos anos, o Ceará tem testemunhado um crescente interesse na agricultura vertical como uma alternativa sustentável para suprir a demanda por produtos agrícolas frescos e de qualidade. Com a limitação de espaço e recursos hídricos, especialmente em áreas urbanas, a agricultura vertical surge como uma solução promissora para maximizar o uso de terra e água. A agricultura vertical envolve o cultivo de alimentos em camadas verticais, utilizando estruturas como estufas, torres de cultivo e paredes verdes. Essa abordagem permite o cultivo em áreas urbanas densamente povoadas, reduzindo a necessidade de transporte de alimentos e promovendo uma produção mais localizada e sustentável. Além disso, a agricultura vertical oferece benefícios adicionais, como a redução do uso de agroquímicos e a otimização do uso de água, uma vez que sistemas de irrigação eficientes podem ser implementados. Com o apoio de iniciativas governamentais e privadas, a agricultura vertical está ganhando impulso no Ceará, promovendo a segurança alimentar, a resiliência climática e o desenvolvimento econômico sustentável. Ao compartilhar essa notícia, você contribui para a conscientização sobre essa prática inovadora e seu potencial para transformar a agricultura no estado. Gostou do conteúdo? Compartilhe com quem ama ficar por dentro do Agro!